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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Ridi, Pagliaccio, e ognun applaudirà!"

por josé simões, em 30.11.24

 

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Quando um palhaço se muda para um palácio, o palhaço não se converte num rei, o palácio é que se converte num circo

 

Provérbio turco

 

 

 

 

Que nome se dá a isto?

por josé simões, em 26.11.24

 

 

 

O Governo diz que está a tentar salvar a televisão pública retirando-lhe uma das suas fontes de financiamento: a publicidade. Por ora há quem salve a televisão pública do Governo.

 

Trump diz que vai aplicar taxas alfandegárias sobre produtos e mercadorias provenientes do México, Canadá e China, sobrecarregando o bolso dos americanos na compra de mercancias que a América não produz ou que produz com baixa qualidade. Por ora não há quem salve a América de ser grande outra vez.

 

Que nome se dá a isto?

 

 

 

 

Um programa político

por josé simões, em 19.11.24

 

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"O Governo refez as contas do Orçamento do Estado previsto para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o saldo apresentado inicialmente como positivo é afinal negativo. O prejuízo será superior a 217 milhões de euros". Como, porque, porquê, a equação "Positivo - Neutro - Negativo" é aplicada a um serviço público tendencialmente gratuito? É todo um programa político onde só há um perdedor, o suspeito do costume, conhecido como "cidadão", ou "contribuinte", se bem que a melhor de todas, ainda que nunca invocada, seja "eleitor".

 

[Imagem "Britain's Prime Minister Margaret Thatcher and President Ronald Reagan share a laugh during a break from a session at the Ottawa Summit on July 21, 1981, at Government House in Ottawa, Canada"]

 

 

 

 

Seguro & Seguro

por josé simões, em 18.10.24

 

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E depois da abstenção violenta de Pedro Nuno Seguro Santos na votação do Orçamento do Estado fica mais claro a razão do aparecimento de Álvaro Beleza com a candidatura de António José Seguro a Belém.

 

 

 

 

Monty Python's Flying Circus

por josé simões, em 15.10.24

 

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Governo espera que portugueses fumem e bebam mais no próximo ano, engordando receita fiscal em €80 milhões

 

Do Governo que "pela primeira vez na história não vai aumentar os impostos", para quem o descongelamento da taxa de carbono não é um aumento de impostos, que acredita que a descida de IRC não vai para o bolso do patrão e do accionista mas para a criação de emprego e aumento dos salários, que tem todas as previsões económicas feitas na base da fezada.

 

 

 

 

As pitonisas já não são o que eram

por josé simões, em 10.10.24

 

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"52% dos portugueses querem novas eleições caso o Orçamento seja chumbado pela oposição", contra as opiniões de Marcelo a Marques Mendes até ao Núncio do CDS, ao presidente da CIP e ao cardeal de Lisboa, passando pela dupla Bernardo Ferrão & Zé Gomes, e do Baldaia e mano Costa. Desde 21 de Março, data da tomada de posse de Montenegro & Cia Ltda. Seis meses nisto. As pitonisas já não são o que eram.

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 07.10.24

 

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A três dias da entrega do orçamento do Estado para 2025 no Parlamento, a televisão do militante n.º 1 - SIC, mete Maria João Avillez a entrevistar Luís Montenegro. Maria João Avillez a entrevistar Luís Montenegro. Isto depois de uma semana inteira de pressões sobre Pedro Nuno Santos, desde o presidente do Supremo ao cardeal de Lisboa, passando pelo presidente dos patrões e outros bonzos avulso, um tempo de antena de bandeja. Honi soit qui mal y pense, isto não é o Pedro Tadeu a entrevistar o Paulo Raimundo, nem pouco mais ou menos.

Ontem Luís Marques Mendes na homilia semanal sem contraditório, também na televisão do militante n.º 1, por mais que uma vez sublinhou a histórica vitória que foi um Governo de minoria absoluta ter conseguido juntar na concertação social as assinaturas da CIP e da UGT. Onde é que já se viu? A UGT, essa grande central sindical com ligação ao mundo do trabalho, não é cá como os fantoches da CGTP, assinar por baixo o que a CIP lhe diz para assinar. Inédito.

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto.

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

Notícias da separação de poderes

por josé simões, em 03.10.24

 

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Fazer reparos ao funcionamento da justiça, tentar reformar a justiça, oh da guarda que o poder político quer meter o bedelho onde não é chamado, a inaceitável ingerência, a separação dos poderes, vem aí o totalitarismo, desta vez sem os tribunais plenários, que saltaram directamente para a casa da partida sem passarem pela prisão. Já uma Procuradora-Geral da República derrubar um Governo de maioria absoluta em conluio com o Presidente da República, e um presidente do Supremo Tribunal de Justiça a largar postas de pescada sobre o Orçamento do Estado é a normalidade democrática, não há cá ingerência coisíssima nenhuma e os poderes continuam separados.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

Adenda: Já tínhamos a Pátria, faltava Deus, no Estado laico. É "crucial aprovar o Orçamento do Estado", defende patriarca de Lisboa. Se não Deus castiga.

 

 

 

 

Marcelo Rebelo de Sonso

por josé simões, em 26.09.24

 

 

 

Em vez da gestão do silêncio e do soft power fazer barulho, muito barulho, de forma a que parecendo estar a ajudar entalar o Partido Socialista no affair Orçamento do Estado. Marcelo Rebelo de Sonso. Parabéns a quem cunhou o nome.

 

 

 

 

A construção de uma narrativa

por josé simões, em 26.08.24

 

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A direita, que mais que não querer eleições tem medo de ir a votos, a propósito de um hipotético chumbo do Orçamento do Estado no Parlamento, paulatinamente vai construindo a narrativa de que ninguém, o pagode, quer ir a votos, e que ninguém, o pagode, percebe que se queira ir para eleições. É como aquelas canções foleiras que passam na rádio e de que ninguém gosta mas que ao fim de tocadas uma vez por hora toda a gente as canta na rua.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Vai ao centro e vai para dentro!

por josé simões, em 25.07.24

 

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Os 2,7% de crescimento económico que com António Costa eram "poucochinho", e os 2% de Luís Montenegro, a herdar de António Costa, que "não há disto na Europa". Ainda não disse se dissolve o Parlamento no caso do chumbo do Orçamento do Estado.

 

[Imagem]