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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| A diferença que umas aspas fazem

por josé simões, em 17.01.13

 

 

 

Um dos homens mais ricos e mais poderosos do país, um banqueiro, que lida com o dinheiro dos outros e que entra pelo conselho de ministros adentro sem se fazer rogado, faz uma declaração de rendimentos de 183 mil euros.

 

Entretanto, e pelas voltas que a justiça às vezes dá, vê-se envolvido, ainda que por interpostas pessoas, numa investigação de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, tráfico de influências, corrupção e abuso de informação privilegiada em processos de privatização.

 

Há medida que o dead end para ser ouvido pelo juiz se aproxima, vai fazendo sucessivas rectificações à declaração inicial, até atingir um rendimento superior a 4,5 milhões de um valor que começou nos 183 mil euros. Não fosse alguém pensar que anda a fugir ao fisco, ou assim.

 

Esqueceu-se. Tipo andar com os óculos na testa à procura deles. Tipo querer sair de casa e andar com a chave na mão à procura dela. Tipo guardar o sobretudo no roupeiro no final do Inverno e, quando chega o frio no ano seguinte, descobrir que estavam €5 e um lenço de papel esquecidos num bolso, ou um maço com os cigarros já amarelados. Acontece a qualquer um.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Clubbing

por josé simões, em 21.10.12

 

 

 

Um nome. "O Nome". Os donos de Portugal. Um país inteiro em modo dj, remixed & resmatereded. 38 anos a engonhar.

 

[Imagem de Nick Veasey]

 

 

 

 

 

 

|| 20 mil léguas submarinas

por josé simões, em 22.06.12

 

 

 

Agora a argumentação da "família" vai ser que o PSD não tem nada a ver com nada, assim como o CDS também, daí Paulo Portas saltitar de Governo para Governo e de ministério para ministério, e que em todos os lados e em todas as profissões e em todas as actividades há gente boa e gente má e gente honesta e gente menos honesta e ainda gente desonesta, quando o que importa saber é se o senhor fosse o senhor Duarte Lima da província, chegado ao bulício da capital com uma mão à frente e outra atrás e a fazer pela vidinha, alguma vez tido acesso a negócios de 1200 milhões de euros.

 

[Imagem]