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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O chocalho

por josé simões, em 12.11.21

 

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Numa operação que chegou a bom termo sem fugas de informação para a primeira página do sítio do costume nem com jornalistas na porta dos investigados à espera da chegada da Judiciária, o ministro da Defesa optou por dar conta das diligências em curso à ONU, ignorando a hierarquia, deixando na total ignorância o Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que aparece todos os dias a todas as horas em todos os telejornais, mais vezes que o pivot que o apresenta, a dar opinião, a insinuar, a deixar recados, a falar sobre tudo e ainda mais aquilo de que ninguém se lembra. As coisas são o que são.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Quando a soma de 2 + 2 dá igual a 5

por josé simões, em 09.11.21

 

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A base de recrutamento das "tropas especiais" e, sobretudo a dos Comandos, os principais fornecedores de "matéria prima" são bairros como o da Bela Vista em Setúbal, a Cova da Moura na Amadora, Chelas/ Zona J e Galinheiras em Lisboa, Quinta do Mocho em Sacavém, o do Cerco e o do Aleixo no Porto, o Vale da Amoreira na Baixa da Banheira, a Quinta da Princesa no Seixal, etc. , etc. , os designados bairros problemáticos, onde os miúdos crescem nas ruas, entregues a si próprios, na aprendizagem do direito do mais forte à liberdade e que, chegados à idade adulta, encaram o voluntariado numa tropa de elite como parte do seu percurso natural, sentido de pertença a uma família, fuga ao desemprego polidor de esquinas e trambolhões nas ruas, daí o "jornal" soma 2 mais 2 e o resultado dá igual a 5, como se de uma operação concertada se tratasse, uma coisa assim ao estilo das células soviéticas infiltradas nos Estados Unidos nos idos da Guerra Fria à espera de um sinal de Moscovo. Jornalismo de qualidade é no Jornal i. E filmes de espiões também.