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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Aguardente? Ouvi perfeitamente!"

por josé simões, em 19.06.24

 

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Sabendo nós o conteúdo das escutas que "eles" querem que nós saibamos, na altura que "eles" muito bem entendem ser a indicada para se saber, e sabendo nós, daquilo que veio aos ouvidos do pagode, que tudo junto e por atacado não vale um caralho, não tem relevância criminal de qualquer espécie, que tudo não passa de uma corja de bisbilhoteiras e calhandreiras que "eles" são, e sabendo também nós que o que "eles" querem que nós saibamos é apenas uma ínfima parte das horas, dias, meses, anos que "eles" levaram a escutar a vida alheia, a pergunta, legítima, diria mesmo mais, legítima, que se impõe é se tiraram proveito disso, se souberam de negócios em primeira mão, de decisões políticas ainda em fase embrionária, se tiveram acesso àquilo que comummente se chama "inside information"? Pois.

 

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Nunca falha

por josé simões, em 17.06.24

 

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 A muito custo e depois de muito barulho, político e mediático, finalmente encontrado o "momento processualmente adequado" para ouvir António Costa na casa dos segredos, de onde saiu como entrou, foi só a ocasião se propiciar ao futuro do ex primeiro-ministro para se propiciar às habituais fugas ao segredo de justiça, agora com imagens e tudo, para lembrar à turba que eles ainda ali estão, o Costa, e por sua pessoa o Escária, os polícias, guardadores e desvendadores de segredos, a república dos juízes em roda livre,  Bruxelas e tudo o mais. Nunca falha.

 

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Que merda de país somos nós?

por josé simões, em 19.04.24

 

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Oitenta e duas mil - 82 000 - oitenta e duas mil escutas telefónicas, quatro anos - 4 anos - quatro anos a vida devassada, um político apenas "preocupado com o interesse do país". Que merda de país somos nós?

 

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Golpe de Estado

por josé simões, em 18.04.24

 

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Em 50 anos tivemos dois golpes de Estado sem sangue. Um, pelas mãos das Forças Armadas, devolveu a liberdade e a democracia ao povo, o outro, pela acção do Ministério Público, obrigou a eleições antecipadas e reconfigurou radicalmente o Parlamento. Dizem os guardiões da Acrópole que "não se pode avaliar o Ministério Público por uma decisão", afinal só se demitiu um primeiro-ministro, só caiu um Governo, a extrema-direita só ocupou 50 lugares no Parlamento, a cavalgar o descontentamento popular assente numa mentira, tenham lá calma. E além do mais, no país "colonizado pelo Partido Socialista", dos organismos do Estado à comunicação social, da Justiça às empresas, todos temos direito a ter uma cor política e uma preferência partidária. Agora imaginem que isto não era "tudo socialismo".

 

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A insustentável leveza de Marcelo

por josé simões, em 17.04.24

 

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"É pá, deixem lá isso da mão, a demissão do primeiro-ministro, a queda do Governo, o Costa até vai para Bruxelas, até é um cargo muito melhor".

 

O Presidente de todos os portugueses goza com todos os portugueses? Não se incomodem em responder.

 

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Para a história

por josé simões, em 18.11.23

 

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Nunca revelei, por mim ou por heterónimos nos jornais, as conversas com o PR

 

 

 

 

Chega TV

por josé simões, em 09.11.23

 

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- Um autarca detido por ter pedido contrapartidas para... o futebol jovem da terra e a um festival de música, daquela que não passa nas rádios nem chega aos tops;

- Um primeiro-ministro que não quis falar ao telefone com um seu ministro, o manhoso tem alguma a esconder e quem não deve não teme;

- Contratos públicos redigidos por escritórios de advogados, uma novidade nos negócios do Estado, e ministro que usa a porta giratória e finda a comissão vai trabalhar para o escritório de advogados que lhe redigiu os contratos, outra novidade;

- Haxixe em cada de ministro, em doses consideradas de auto-consumo que, por isso, não constituem crime.

 

[Imagem de autor desconhecido]