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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Outro que se fartou de aprender com os resultados das últimas eleições europeias

por josé simões, em 02.06.14

 

 

 

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, mostra-se muito enfadado por o Tribunal Constitucional, órgão de soberania, guardião da Constituição da República e último garante do Estado de Direito, ter pela terceira vez chumbado um Orçamento do Estado.

 

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, não se mostra enfadado, nem sequer preocupado, por na União Europeia, da Europa, cada vez mais mito, dos direitos, liberdades e garantias e do Estado de Direito haver um governo que pela terceira vez consecutiva tem um Orçamento do Estado fora da lei.

 

«Olli Rehn lamenta que chumbos do Tribunal Constitucional sejam um assunto recorrente»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

 

||| Quando uma notícia não é notícia

por josé simões, em 14.01.14

 

 

 

Pelo espanto que não causou, pelas reacções, e tampouco pelo estado de estupor, que não provocou nos cidadãos, em geral, e nos actores políticos, em particular, e por só falhar um dos factores definidos nos 60s por Johan Galtung e Mari Holmboe Ruge para o valor de uma notícia [Amplitude, Frequência, Negatividade, Clareza], o factor Carácter Inesperado:

 

«Os cortes operados nas pensões de reforma em Portugal […] resultaram de decisões do Governo português, afirmou nesta segunda-feira Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, negando implicitamente que estas medidas tenham sido impostas pela troika de credores internacionais»

 

[Imagem de James Rawson]

 

 

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 04.12.13

 

 

|| O regresso do totalitarismo

por josé simões, em 06.11.13

 

 

 

Primeiro a captura do poder político pelo poder económico, com a cumplicidade e o aval do poder político vigente:

 

«A Comissão Europeia aceita que Portugal não cumpra a meta do défice este ano devido à injecção de capital no Banif […] mas não aceita qualquer derrapagem provocada pelo Tribunal Constitucional»

 

Depois a destruição do Estado pelo poder político totalitário [eleito pelo voto popular em eleições livres e democráticas, sublinhar], nascido, criado e engordado na promiscuidade entre o público e o privado e no clientelismo partidário, na sombra do Estado que agora pretende destruir, com o álibi das obrigações a cumprir [o "honrar a palavra" e a "imagem no exterior"] para com o poder económico:

 

«O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, defendeu hoje a revisão da Constituição, argumentando que existe em Portugal a "tentação de um Estado totalitário" provocado por um "Estado social absorvente" que cria "promiscuidades", "clientelas" e "dependências".»

 

Senhoras e senhores, madames e monsieurs, ladies and gentlemans, bem-vindos à lei da selva.

 

[Imagem de Filippo Minelli]

 

 

 

 

 

 

 

|| Não há duas sem três. Ou à terceira é de vez, o que vão dar no mesmo

por josé simões, em 16.06.11

 

 

 

Somos a primeira geração em muitos anos a assistir à destruição da Europa às mãos da Alemanha.

 

(Imagem)