"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Para ler a explicação do primeiro-ministro em relação às declarações sobre os jornalistas é obrigatório subscrever o jornal do grupo de comunicação social, propriedade do militante n.º 1 do partido do primeiro-ministro, proprietário do canal de televisão onde o primeiro-ministro deu uma entrevista a uma alegada jornalista. Economia circular e "jornalismo tranquilo".
[...] as redes sociais que, embora facilitem a comunicação e o acesso à informação, também amplificam a desinformação e a polarização. A rapidez com que as informações – verdadeiras ou falsas – se disseminam torna difícil filtrar a verdade. A ausência de mecanismos eficazes para verificar a veracidade das informações contribui para a propagação de narrativas enganosas, que alimentam preconceitos e divisões. Assim, as redes sociais não só amplificam os conflitos, como também criam novos desafios para a coesão social e a integridade do debate democrático.
Quando os políticos e os cidadãos não conseguem dialogar de forma respeitosa e construtiva – ou seja, concordar em discordar de maneira saudável – a democracia enfraquece. A polarização extrema que temos assistido nos últimos anos leva à demonização do adversário político, transformando-o num inimigo que deve ser eliminado a todo custo, em vez de um oponente a ser debatido. O discurso de ódio e a retórica divisa apenas servem para alimentar a violência. Este ambiente tóxico impede qualquer tipo de colaboração e compromisso, factores essenciais para o funcionamento saudável de qualquer democracia.
A gente lê e não acredita. Álvaro Costa, deputado municipal em Matosinhos pelo partido das fake news nas redes sociais, das narrativas enganosas, do preconceito e da divisão, do discurso do ódio, ao estrangeiro e ao diferente, da demonização do adversário, da divisão da sociedade, do medrar em ambiente tóxico, no pasquim nacional.
Paulo Núncio fez saber a honra que o enche ter sido "hoje eleito Líder do Grupo Parlamentar" do CDS/ PP, grupo parlamentar constituído por dois deputados, ele próprio e o líder, o líder que daqui a nada vai sair para ocupar uma pasta no Governo, sendo substituído pelo nome a seguir na lista que foi a votos no passado dia 10 de Março, sendo que o deputado que vai integrar o grupo parlamentar em substituição do líder não foi tido nem achado na escolha da liderança. Fazemos votos que pelo menos a eleição tenha sido por voto secreto.
Luís Montenegro, ex líder da bancada parlamentar da maioria que inviabilizava comissões parlamentares de inquérito, queixa-se da maioria PS que inviabiliza comissões parlamentares de inquérito, de uma maneira que até parece vivermos numa ditadura. A nossa memória é assim tão curta que levemos esta gente a sério?