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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Uma chatice, é o que é

por josé simões, em 18.10.16

 

John Nazca - Reuters.jpg

 

 

Nem o PCP faz o trabalho que a oposição – PSD e CDS, não sabem fazer;
Nem o Bloco de Esquerda faz o trabalho que a oposição – PSD e o CDS, não sabem fazer;
Nem na Fenprof e no comissário Nogueira já se pode confiar para esse efeito.


Uma chatice, é o que é.


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||| E andamos nisto

por josé simões, em 21.04.16

 

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Os liberais de pacotilha, sem coragem para fundar um partido político de raiz para se apresentarem a votos a dizer preto no branco ao que vêm, fazendo fé na iliteracia política dos portugueses, tomaram o PSD de assalto por dentro com tretas do "fazer mais com menos", "desengordurar o Estado", "viver acima das nossas possibilidades", a "excelência da gestão privada" e as falinhas mansas da "social-democracia, sempre!". Agora, na segunda etapa para a consolidação, insurgem-se – de Insurgente, contra as vozes que se começam a fazer ouvir contra o logro e contra o desvio à matriz fundadora do partido. É tudo socialismo, é tudo socialista e, a próxima vítima, a seguir a Pacheco Pereira, do processo de intenções por delito de opinião que um próximo 'his master's voice' [Duarte Marques? Hugo Soares?] da Stasi situacionista-liberal há-de um destes dias propor vai ser o socialista José Eduardo Martins.


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|||Angola é nossa [ou pelo menos ainda podia ser]

por josé simões, em 30.09.14

 

 

 

Vivemos num país livre e numa democracia, pelo menos na forma, e cada um é livre de dizer e de escrever as barbaridades que lhe aprouver e, os mais inteligentes de entre os bárbaros, até o fazem a coberto do chamado "sentido de humor" como precaução e para evitar cair no ridículo, mas há sempre rabos que ficam de fora, não é defeito é feitio, como diz o povo, "é a raça deles", e se não é com vinagre que se apanham moscas podemos sempre seguir-lhes o rasto pelas cagadelas deixadas na superfícies das coisas: 40 anos depois do 25 de Abril a direita herdeira de Salazar e do Estado Novo do Minho a Timor continua ressabiada com a descolonização e com a entrega do Ultramar aos turras e aos comunas: "Ministro da Defesa e do fim do Ultramar", a sério?!

 

"Adeus Guiné tenho já o dever cumprido, não estou arreprendido, de por ti lutar. Adeus Guiné serás sempre Portugal".

Amor de Mãe.

 

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|| Dois palermas com a mania da perseguição

por josé simões, em 07.03.13

 

 

 

E o Correio da Manhã, o Público e o i porque as jornalistas na redacção estavam menstruadas, ao passo que o A Bola, o Record e o O Jogo porque o Benfica jogava para a Liga Europa com o Bordéus.

 

Continua a haver espaço na blogosfera para todos os palermas que saibam conjugar um verbo no presente do indicativo.

 

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Adenda: Fiz print screen do post. Just in case...

 

 

 

 

 

 

|| Como diria Manuel Machado "Um vintém é um vintém... e um cretino é um cretino" (*)

por josé simões, em 10.12.10

 

 

 

 

«… e há coisas que não mudam por muito que a gente pinte de amarelo, de azul, de vermelho…»

 

(Cretino)

 

(Na imagem Ospedale Psichiatrico di Rizzeddu, a Sassari - scattate nel 1973 da un fotografo professionista internato)

 

(*)

 

 

 

 

 

|| Um tiro privado

por josé simões, em 13.01.10

 

 

 

 

 

E se o “tiroteio” de ontem, em vez de ter sido num colégio privado, tivesse sido, por exemplo, na escola da Bela Vista em Setúbal? a “tourada” que havia hoje na Brigada Helena e insurgência limitada

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

|| O culto da barbárie

por josé simões, em 14.12.09

 

 

 

Um desgraçado com um historial clínico de doenças mentais atacou Sílvio Berlusconi e logo passou a " culto da barbárie" pelo facto de um energúmeno qualquer ter criado uma página no Facebook com o seu nome e que em poucas horas ganhou para cima de 40 mil fans.

 

Já um atrasado mental que a coberto duma pseudo-ideologia nacionalista se dedicava à tortura, extorsão e tráfico de droga ganhou estatuto de " preso político".

 

«Às vezes questionamo-nos como foi possível, no passado, determinados monstros gozarem de tanta popularidade.»

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

|| A minha é (muito) maior que a tua

por josé simões, em 12.08.09

 

 

 

Até ter lido hoje CAA no Correio da Manhã, pensava que Blasfémias, O Insurgente31 da Armada era tudo farinha do mesmo saco. Desculpem a minha ignorância, afinal parece que “cada um mija com a sua”.

 

 

Como diz a outra: “Eu Hoje Acordei Assim”

por josé simões, em 01.02.09

 

Eu até tinha acordado mal disposto por causa do tempo, e isso, mas depois de um zapping pela blogocoisa o meu humor sofreu uma alteração de 180º.

 

No dia 30 de Outubro de 1938 Orson Welles avisou que ia ser uma dramatização mas ninguém o ouviu, e foi necessário interromper a transmissão para que a CBS repetisse que o programa de rádio era isso mesmo…um programa de rádio.

 

No dia 1 de Fevereiro de 2009 vai ser necessário interromper alguma coisa para chamar alguns à realidade? Parece que já os estou a ouvir: “nas próximas já não leva o meu voto!”

 

(Ainda fiquei indeciso entre A Guerra dos Mundos e A Alma Simples (Kipps) do mesmo H. G. Wells, e que saiu em Portugal pela Portugália Editora)

 

 

Insurgências mercantis

por josé simões, em 26.01.09

 

 

Um determinado produtor resolve baixar o preço a determinado produto. Não porque «tem melhor produtividade que os colegas de cartel» mas porque «tem maior facilidade em gerar sinergias com outros produtos que lhe compensam essa baixa de preço». A médio prazo toda a restante concorrência vai à falência e pura e simplesmente desaparece do mercado. Depois, como por artes mágicas, o alegado causador do dumping, como está só no mercado com um produto de grande procura, fica de mãos livres para subir o preço a seu bel-prazer. Para preços de mercado ainda mais elevados que os que anteriormente eram praticados pelos outros, os que faliram.

 

Não percebo nada de economia, mas há qualquer coisa mal contada nesta teoria.

 

(Foto de Jack Shepherd via The Times)

 

 

 

Casamento entre pessoas que querem casar

por josé simões, em 20.09.08

 

Sobre o tema, a coisa infinitamente mais estúpida que alguma vez me foi dada a ler.

 

Adenda: Chega pra lá que é bicha!

Adenda 2: Há lá coisa mais linda de ser ver que duas fressureiras no acto?

 

(Foto de Mara Casey)

 

 

 

Os Insurgentes

por josé simões, em 23.02.08

 

Via Atlântico tomei conhecimento de que o O Insurgente foi tomado de assalto. Vamos lá por partes. Como “puta batida” desconfio da coisa. Cheira-me mais a manobra de propaganda. Aquilo não é conversa de esquerdalho nem de okupa. Aquilo é parlapiêt de direita; como a direita pensa que a esquerda raciocina e escreve.   Mas, partindo do princípio que é mesmo verdade, sou eu próprio tomado de assalto por um sentimento ambíguo.
 
O primeiro sentimento. É um enorme sentimento de alegria e satisfação. Sim, sim, não escondo o meu passado de insurgente, no outro lado da barricada. Aliás, não tenho problemas nenhuns com isso. Para mim o O Insurgente é assim como uma espécie de PC ao contrário. As duas faces da mesma moeda. É rara a visita em que não venha de lá “que nem uma barata”. Os gajos são mesmos reaccionários. O PC do avesso. O Jerónimo de fato Armani.
 
O segundo sentimento. Isto é mau. Muito mau. Putos; façam como eu; refinem a subversão e deixem-se de golpes baixos. Eu sei que estão a curtir à brava, mas não sejam Okupas por muito mais tempo. Deixem passar o terceiro aniversário da espelunca, e libertem a casa. Afinal todos temos direito a dizer o que nos vai na alma. É uma das regras do jogo democrático. Mesmo que sejam das maiores barbaridades reaccionárias, como é o caso no O Insurgente.
 
E agora que já escrevi O Insurgente mais vezes do que alguma vez possa ter imaginado, dou por finda a prédica com um: Abaixo o Hayerk! Abaixo o Ron Paul! Abaixo o O Insurgente!
 
(Vou guardar religiosamente o manifesto Okupa, mas, continuo desconfiado de que tudo isto não é mais do que uma manobra dos insurgentes…)
 
 

O que faz falta é saber o que é que falhou

por josé simões, em 09.02.08

 

Sobre o escrito por Luís Silva no blogue O Insurgente, a que cheguei via Atlântico; eu que conhecia aqueles terrenos como as palmas das minhas mãos; eu que na minha infância brinquei naqueles descampados da Bela Vista, antes de serem “a Bela Vista”, eu que fui “inaugurar” a primeira Escola Secundária da Bela Vista antes de ser “a Escola da Bela Vista”, apraz-me escrever o seguinte:
 
- O bairro da Bela Vista foi um erro colossal de danos incalculáveis numa zona que-poderia-ser-nobre da cidade, pela sua situação geográfica. A todos os níveis. Começando pelo arquitectónico – e todos sabemos como o “embrulho” ajuda – ao mais grave de todos: o social.
 
Quando foi construído (“com o dinheiro de todos os contribuintesLS dixit, e é verdade), o bairro da Bela Vista veio, ao princípio, solucionar um problema grave na cidade: o bairro da lata. O que se fez então foi, o que mais tarde se viria a fazer com os centros comerciais: juntar num mesmo espaço mercearias, cafés e prontos-a-vestir que antes estavam espalhados pela cidade; para o caso juntar as barracas que haviam espalhadas pela cidade. Famílias de etnia cigana, imigrantes provenientes dos PALOP, e emigrantes chegados à cidade com a vaga da industrialização da Península de Setúbal.
Aqui chegados podíamos esmiuçar as razões por detrás dos diversos bairros de lata. Culturais e económicas. Fica para outra, porque isto é um post num blogue.
Numa coisa estou de acordo com Luís Silva: quem quer casa que a alugue ou que a compre. Como milhões de portugueses – onde me incluo – fizeram, e que bem me esfalfo todos os meses para a pagar.
E fiscalizações activas das Câmaras para prevenir o nascimento de mais bairros de lata, como os que estão a surgir novamente em vários pontos de Setúbal. A história vai-se repetir. É uma pescadinha de rabo-na-boca
 
Mas o que não pode nem deve ser ignorado é que a Bela Vista começou a “dar problemas” de há dez / quinze anos a esta parte, mais coisa menos coisa. Os ciganos, tirando os “acertos” entre famílias, nunca causaram danos de maior; as coisas foram sempre “entre eles”. Temos assim que o problema está localizado: “os pretos” e a "minoria branca" do bairro. Estes últimos, descendentes do lumpen proletariado deserdado da industrialização, e, incrívelmente absorvidos e diluídos pela "cultura negra".
Os primeiros habitantes da Bela Vista eram / são todos trabalhadores honrados e honestos, como gostam de dizer; e é verdade. De baixa escolaridade, de baixas qualificações profissionais, mas trabalhadores orgulhosos do que fazem, e onde a grande maioria se esfarrapa todos os santos dias, para levar para casa no final do mês salários inferiores a 700 euros.
 
E têm vergonha do que por lá acontece. E ter vergonha do que por lá acontece means ter vergonha dos próprios filhos e dos próprios netos! E aqui é que está o busílis da questão. O que é que falhou aqui. E enquanto não for feito o diagnóstico da falha a história vai ser Never Ending Storie. Que o diga Sarkozy com Paris a arder; esperemos pela nossa vez de ver Lisboa e Setúbal em chamas.
 
- Compreendo perfeitamente que o comum do setubalense possa falar nas ruas, nos autocarros, nos cafés, nas colectividades, da maneira como Luís Silva escreve n’O Insurgente. Mas isso é o cidadão comum. Não é alguém com a responsabilidade de escrever num blogue como O Insurgente. Isto é populismo e demagogia. Daquela mazinha; que leva invariavelmente ao racismo e à xenofobia. Que pode por exemplo, incendiar.
 
(Imagens do bairro da bela Vista via blogue Grafitti Setúbal)
 

Ler os outros

por josé simões, em 29.01.08
Escolher fumar… sem ter de comprar cigarro!; no O Insurgente
 
A Flexisegurança à portuguesa; no O Jumento
 
A maior parte da corrupção da política não é, por enquanto, corrupção criminal; no Sobre O Tempo que Passa
 
 

Perseguições policiais

por josé simões, em 19.04.07

Rita Vaz, líder da Juventude Nazi, perdão, Juventude Nacionalista, a propósito da operação levada a cabo ontem pela Direcção Geral de Combate ao Banditismo e que levou à detenção de 27 pessoas ligadas à extrema-direita, manifesta esperança que a reunião nazi-fascista, perdão, nacionalista, agendada para o próximo sábado se venha a concretizar. Lembra a Ritinha que, os partidos nazi-fascista, perdão, nacionalistas, na Europa «são alvo de constantes perseguições policiais».

 

Interessante ponto de vista sobre as perseguições – policiais para o caso – vinda daqueles que apregoam o ódio e a morte; que perseguem em bando transeuntes pretos no Bairro Alto e os pontapeiam até à morte; que ameaçam o Gato Fedorento e as suas famílias por uma acção de humor (a este propósito ler Contra o Fanatismo de Amos Oz e a incapacidade do fanático se rir dele próprio); que profanam cemitérios judaicos em França e na Alemanha, que utilizam um espectáculo lúdico e de família – o futebol – para, e através das claques, semear o ódio e a violência.

Li e registei. Para memória futura.

 

Post-Scriptum: A este propósito das direitas, extremas-direitas, liberdades, democracias, perseguições e o coiso e tal; proponho-vos um exercício simples de fazer. Seleccionemos um blog, dos mais linkados na blogosfera, O Insurgente http://www.oinsurgente.org/. Assumidamente de Direita, defensores do liberalismo, iniciativa privada, liberdade e democracia, menos Estado na vida dos cidadãos, tolerância e por aí.

Todas as semanas no O Insurgente há um blogue em destaque. Há umas semanas atrás o destacado era o Observatório da Jihad, que entre outros mimos contêm este:

                                                  

Depois de entrarem no Observador da Jihad http://observatoriodajihad.blogspot.com/, continuem a linkar outros blogues anexados e vejam até onde isto nos leva, por exemplo este: http://combustoes.blogspot.com/ ou este: (Centurião) http://liberal.blogs.sapo.pt/ ou ainda este: http://jansenista.blogspot.com/ que por sua vez nos levam a este: (Aliança Nacional) http://nacionalismo-de-futuro.blogspot.com/, a este: http://novafrente.blogspot.com/, mais este: (Pasquim da Reacção) http://lusavoz.blogspot.com/ e assim sucessivamente. Um círculo promíscuo onde a extrema-direita é acolhida e tolerada, senão mesmo venerada. O extremismo, o terrorismo, o fanatismo e outros ismos, aqui, só são condenáveis à esquerda.

Esta chamada é especialmente para aqueles que se Insurgiram contra um post meu, em que classificava a direita do PREC de trauliteira e caceteira, intolerante e desrespeitadora das liberdades, tanto ou mais que a esquerda – A Geração de Paulo Portas. Era e continua a ser.