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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O estado da nação

por josé simões, em 16.05.18

 

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E não só assistem todas as noites aos programas de insulto futeboleiro nas televisões como ainda ligam para chamadas de valor acrescentado a responder a merdas tipo "Rui Santos Pergunta" que só existem na cabeça do imbecil que as coloca à votação.

 

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O Donaltim

por josé simões, em 13.07.17

 

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Bastava estar atento, de véspera, ao que Miguel Morgado e Bruno Maçães diziam e escreviam para saber como ia ser, no dia a seguir, o discurso de Pedro Passos Coelho e para perceber que não tem uma única ideia sua dentro daquela cabeça. A novidade é o aparecimento de Miguel Poiares Maduro na equação e logo com citações na íntegra.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| O estado da Nação

por josé simões, em 19.01.15

 

Edgard Garrido-Reuters.png

 

 

A assinatura "(*) Nota da Redacção: Estátua de Sal é pseudónimo dum professor universitário devidamente reconhecido pelo Noticias Online" dizem mais do estado da Nação do que própriamente o artigo diz, e diz muito, sobre o estado da Justiça em Portugal:


«Segundo o Correio da Manhã de hoje, sempre bem informado, o Procurador do MP encarregue do caso de Sócrates, Rosário Teixeira, quer assistir in loco ao sorteio que vai determinar qual o juiz que vai analisar o recurso apresentado pela defesa de José Sócrates. Ora, que se saiba, isto é inédito, e configura um ato de assunção óbvia de que a Justiça não confia nela própria.


Teixeira, no fundo, está implicitamente a transmitir a ideia de a decisão sobre o recurso, não é pacífica e vai depender de qual o juiz que o irá analisar.


Está a transmitir a ideia de que os juízes não decidem com base no articulado da Lei, o qual deve ser lido de forma geral e abstrata, mas sim em função de outros quaisquer ditames e circunstancialismos, desconhecidos para o comum dos cidadãos, mas que, pelos vistos, ele conhece bem e teme que se voltem contra o seu dedo acusador.


A gravidade desta atitude é por demais merecedora de alarme para o comum dos cidadãos, por descredibilizar por completo a Justiça e os seus agentes de forma quase insultuosa.


Que haja cidadãos que não acreditem nem na eficácia, nem na imparcialidade da Justiça que se pratica em Portugal, é um ato da convicção de cada um que decorre da forma como são interpretadas as notícias que vão sendo conhecidas sobre a forma como a Justiça vai operando e sobre os resultados que vai produzindo.


Que seja um Procurador do Ministério Público, ainda mais o procurador responsável pelo caso mais mediático que já ocorreu em Portugal, envolvendo um ex-Primeiro Ministro, a transmitir e chancelar perante o País, as suas reservas sobre a imparcialidade dos Juízes, é assunto de gravidade tal, que não se pode deixar passar sem reparo e consequente alarme da comunidade.


Porque é a descredibilização do próprio Estado de Direito que é prosseguida perante a opinião pública por um personagem que deveria ser, ele próprio, um dos pilares desse mesmo Estado de Direito, em nome do qual deve agir e atuar.


Rosário Teixeira não é um vulgar cidadão cujo conhecimento do funcionamento da Justiça é o que deriva daquilo que se vai sabendo através da comunicação social. Teixeira está no âmago mais fundo do sistema de justiça e conhece a forma como esta atua e se aplica. Por isso, e como a sua exigência denota manifesta desconfiança relativamente à própria Justiça, só temos que considerar que ele terá fundadas e justificadas razões para tais desconfianças. O que é triste. Mas que é sobretudo gravíssimo e porventura justificação quanto baste para alarme social por ser um reconhecimento inquestionável de que o Estado de Direito pode estar minado e em processo de colapso.


Mas mais. Se Teixeira desconfia da Justiça, porque havemos nós, confiar na justiça e nos métodos que Teixeira utiliza, ele próprio, enquanto agente de primeiro plano da própria Justiça?


Se ele acha que alguns dos juízes, a quem o recurso pode ser distribuído, são passíveis de não decidir com a necessária isenção, e tendo em conta as quebras constantes do segredo de justiça que só podem partir do MP que Teixeira chefia na investigação, não teremos nós o direito de suspeitar que Teixeira, não estará também, ele próprio, a não atuar com a necessária isenção?


Tem havido, neste processo, uma desproporção enorme de direitos entre a acusação e a defesa. Permitir que Teixeira possa presenciar o sorteio que determinará qual o juiz que analisará o recurso de Sócrates, só não será mais uma ação de privilégio abusivo para a acusação a Sócrates, caso o seu advogado possa também presenciá-lo.


A não ser assim, estaremos perante mais um abuso dos poderes da acusação e a um cerceamento dos direitos da defesa, num processo onde tal assimetria tem sido gritante e repetidamente evidenciada.


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||| O estado da Nação

por josé simões, em 08.07.14

 

 

 

NSFW (Not Safe For Work)

 

[Daqui]

 

 

 

 

 

 

||| Esta gentinha que nos governa

por josé simões, em 02.07.14

 

 

 

«"A sociedade que queremos construir em Portugal é uma sociedade de pleno emprego, de participação económica e cívica e de multiplicação de oportunidades para todos".

 

[...]

 

Defendendo, para isso, um "verdadeiro compromisso, um projecto de concertação nacional" que apostasse na qualificação dos portugueses, não só através do ensino regular, mas também  na "aposta progressiva no ensino dual, profissional e vocacional"»

 

O part-time, de último recurso e/ ou segundo emprego para compor o salário, transformado em em full-time e regra.

 

Contornar a proibição do trabalho infantil e do salazarento "não tinha jeito para os estudos" com o, também salazarento, "foi trabalhar para aprender a ser um homenzinho" que é o ensino dual e vocacional.

 

Como se o problema de Portugal fosse a qualificação, ou a falta dela, e não fossem precisamente os mais qualificados a emigrar e os mais qualificados, que não emigram, nos agora full-time no fast-food e nas prateleiras e caixas de supermercados de patrões muito patriotas com fundações muito eruditas e sedes fiscais para lá dos Pirenéus.

 

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||| O estado da Nação

por josé simões, em 10.06.14

 

 

 

Sem Governo, sem oposição, sem Presidente da República que, socorrido pelos militares [fundadores da democracia e último garante da soberania] e sem ter de passar pelo calvário do encerramento das urgências hospitalares e dos serviços médicos no interior do país, condecora a título póstumo o ideólogo do 'vale tudo' do regime. Fim de ciclo, saudades do futuro.

 

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||| O estado da Nação

por josé simões, em 03.02.14

 

 

 

O Serviço Nacional de Saúde, que o Governo Passos Coelho/ Paulo Portas quer desmantelar, salva vidas a pessoas que, ou por via do dinheiro dos seus impostos ou por via do rendimento do seu trabalho, contribuem para a saúde privada, que o Governo Passos Coelho/ Paulo Portas quer instituir.

 

«INEM salva mulher em hospital privado

 

Falta de médicos levou unidade privada a pedir ajuda para socorrer utente com falta de ar»

 

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||| O estado da Nação

por josé simões, em 23.01.14

 

 

 

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||| O estado da Nação

por josé simões, em 17.01.14

 

 

 

Quando até eu me vejo a concordar com Adriano Moreira, nas suas idas ao telejornal do Mário Crespo.

 

 

 

 

 

 

||| O estado da Nação

por josé simões, em 28.12.13

 

 

 

Um ministro qualquer de um Estado que não existe chama pateta ao Presidente da República e o pagode encolhe os ombros e continua impávido e sereno. Who gives a shit?

 

 

 

 

 

 

||| O estado da Nação

por josé simões, em 10.12.13

 

 

 

Depois da fé da ministra nos cântaros de chuva que haviam de cair do céu e da intervenção da Senhora de Fátima na 7.ª avaliação da troika, pelo casal Silva, temos agora a governação por "sentimento", ainda que só ao nível do Governo e da maioria que o suporta, mas ainda assim um feeling, uma fezada. É, definitivamente, uma passagem de nível. Como nos jogos de vídeo, em amaricano, "next level, reload":

 

"Há um sentimento que é cada vez mais generalizado de que a economia portuguesa está, de facto, a crescer"

 

De nada adianta dizer que o investimento continua em queda, que as exportações estão a desacelerar, e que a animação se deve ao aumento da procura interna, porque, por "intervenção divina" do Tribunal Constitucional, as pessoas e as famílias tiveram mais dinheiro para gastar. É uma alegria. Viva!

 

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||| Um patriota

por josé simões, em 08.12.13

 

 

 

De Amesterdão com amor.

 

[Imagem de Tracey Emin]

 

 

 

 

 

 

|| O estado da Nação

por josé simões, em 02.04.13

 

 

 

Acusado de acesso indevido a dados pessoais, corrupção passiva para acto ilícito, abuso de poder e violação do segredo de Estado, suspeito de, e enquanto director dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, usar informação privilegiada em benefício de interesses particulares e corporativos, vai depor condicionado pelo "segredo de Estado" de que é acusado de ter violado.

 

É o "segredo de Estado" por medida e por encomenda, numa Democracia menor, onde um primeiro-ministro iluminado e acima e qualquer suspeita, decide se um órgão de soberania é ou não digno de confiança no acesso a informação confidencial e sensível, sistematicamente violada por "paisanos" anónimos de nomeação política.

Kafka não teria escrito melhor.

 

[Na imagem fotograma de Frankenstein Júnior, Mel Brooks, 1974]

 

 

 

 

 

 

|| O estado da Nação

por josé simões, em 27.03.13

 

 

 

Receber 300 mil euros do Estado para desmantelar o Estado nos intervalos de aparecer na comunicação social a dizer umas patetices.

 

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|| Um partido do arco antidemocrático

por josé simões, em 16.03.13

 

 

 

E eis senão quando, e como que por artes mágicas, o vídeo com o mui famoso e extremamente actual discurso proferido por Paulo Portas no debate "O Estado da Nação" na Assembleia da República em 15 de Julho do Ano da Graça de 2010, e que já havia sido apagado do sítio do CDS-PP, mas que continuava disponível na cache, sofreu a acção do apagador do diligente [re]historiador de serviço à memória centrista-popular. Depois do CDS ter nascido de geração espontânea, com o delete ao pai-fundador, Diogo Freitas do Amaral, em formato moldura a caminho do Largo do Rato, o CDS é finalmente um partido novo e puro como a água da nascente. O problema é que todos os dias o P[artido] P[ortas] faz discursos e diz coisas com piada.

 

Como o apagador ainda não chega a todo o lado, o discurso está disponível aqui. Muito obrigado.

 

[Na imagem "o doutor" [como o doutor Portas gosta] Salazar na "lavoura"]