Plastic People
A canal filled with styrofoam and plastic at Obalende, Lagos. Benson Ibeabuchi/ AFP
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A canal filled with styrofoam and plastic at Obalende, Lagos. Benson Ibeabuchi/ AFP
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La Salvamar Nunki ha rescatado esta tarde a tres polizones localizados en la pala del timón del buque Althini II, fondeado en entrediques del puerto de Las Palmas y procedente de Nigeria. Han sido trasladados al puerto y atendidos por servicios sanitarios.
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Shade Ajayi had never set foot in a classroom until middle age. Now 50, the businesswoman is happily learning to read and write alongside students nearly four decades younger than her.
Donning the pink dress and bonnet that make up her uniform, she joins hundreds of similarly dressed pupils at a school in Ilorin, in Nigeria’s western Kwara state.
"I’m not ashamed that I wear a uniform," she said.
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[Se as crianças não sabiam ao que iam, se as bombas foram detonadas por controlo remoto, façam um favor à vossa própria inteligência e parem lá com o "suicida"]
Pela Editorial Notícias, há já alguns anos, um livro da autoria de Richard Lawrence Miller de nome A Justiça Nazi – a lei do holocausto. Através do trabalho de investigação desenvolvido pelo autor, ficamos a saber que todo o processo que levou a ascensão e apogeu do III Reich, assentou num conjunto complexo de leis. Os nazis não actuaram em cima do joelho; todas as decisões tinham um fundamento jurídico-legal, assaz importante, não só como fundamentação das políticas seguidas, mas também como maneira de limar algumas objecções ainda existentes ao nível da moral e da ética. Lê-se na introdução: “Um dos aspectos mais importantes, e menos considerados, do Holocausto é o direito. Os nazis eram meticulosos no cumprimento das exigências legais. (…). A obediência do regime às formalidades legais reforçava o seu poder. Os cidadãos íntegros sentiam uma obrigação moral de se submeterem à autoridade da lei; (…). Se alguns cidadãos sentiam desconforto em relação a uma determinada política, o sofrimento das suas consciências era mitigado pela exibição de um documento devidamente carimbado em conformidades com um decreto.” No fundo, e para o comum do cidadão, para os nazis reticentes, ou para os que aderiram ao regime por conveniência (e eram muitos), porque é que se haviam de preocupar? Acaso não estava tudo “escrito na lei”?
Vem isto a propósito do processo movido pelo Estado nigeriano do Kano contra a multinacional farmacêutica Pfizer. A história conta-se em poucas palavras: em Abril de 1996 a Organização Mundial de Saúde e a Pfizer, ofereceram-se para ajudar a combater uma epidemia de sarampo, cólera e meningite que assolava a região. A coberto desta ajuda, a multinacional usou – segundo a acusação – 200 crianças como cobaias para testar um medicamento. Como resultado 11 perderam a vida e as restantes desenvolveram deformações ao níveis da audição (surdez), visão (cegueira), paralisia, e danos cerebrais vários. E o que argumenta a Pfizer em sua defesa? Tudo foi feito com autorização e segundo a lei… Mais uma vez a Lei como capa, para justificar e legitimar, o que deveria ser do campo da ética e do humanismo. Joshep Menguele continua vivo?
Post-Scriptum: By the way, Onde andam aquelas organizações – espécie de terroristas, que com o argumento da defesa dos animais, praticam os mais variados crimes contra cientistas, investigadores, médicos e farmacêuticos, que utilizam ratos, coelhos, cães, etc. em experiências científicas? Um rato ou um cão no Ocidente valem mais que uma criança em África?