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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Conta-me como foi

por josé simões, em 16.08.14

 

 

 

Ainda sou do tempo dos blogues da direita lusitana em campanha por Nikolas Sarkozy como se não houvesse amanhã, como se este fosse o candidato a Presidente de Portugal a eleger pelos portugueses, e como se fossem lidos em França pelos eleitores franceses. Dos blogues de onde haviam mais tarde de sair os "especialistas" e "técnicos" para enxamear todos os ministérios e todas as áreas de governação do Governo Pedro Passos Coelho/ Paulo Portas. Do "internacionalismo proletário", como contraponto aos nacionalismos protofascistas, para o internacionalismo nacionalista, da Europa como uma nação [ideologicamente] solidária. É lindo.

 

«Ex-chefe de gabinete de Sarkozy encaixou 32,6 milhões na venda de acções do BES»

 

Como se ensina nessas acções de formação manhosas, ministradas nas empresas ao abrigo da "formação profissional" e pagas com o dinheiro de todos os contribuintes europeus, uma das bases para um bom desempenho e sucesso de uma empresa é a informação, o acesso à informação e à informação privilegiada e a boa comunicação entre as partes. Continua a ser lindo.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| O grande salto em frente

por josé simões, em 22.05.14

 

 

 

"Il faut suspendre immédiatement Schengen I et le remplacer par un Schengen II auquel les pays membres ne pourraient adhérer qu'après avoir préalablement adopté une même politique d'immigration."

 

"Nous devons cesser de croire au mythe de l'égalité des droits et des responsabilités entre tous les pays membres."

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| No calor da vitória

por josé simões, em 06.05.12

 

 

 

Olhando para a História, para a história da França, para a história da Europa, e para a história da França, na Europa e no mundo, desde o tempo de Napoleão, também não era preciso pôr-se em bicos dos pés…

 

 "Não somos um país qualquer, somos a França"

 

[Na imagem o doodle do Google França]

 

 

 

 

 

 

|| Cada qual no lugar a que pertence

por josé simões, em 04.05.12

 

 

 

 

 

 

 

|| O dia seguinte

por josé simões, em 23.04.12

 

Houve na Alemanha gente a perder as eleições presidenciais em França. Mas disso os paineleiros e os comentadeiros de serviço não falam.

 

 

 

 

 

 

 

|| Voyage au bout de la nuit [*]

por josé simões, em 22.04.12

 

 

 

Nem me passava pela cabeça haver tanto fascista em França, é só o que me ocorre dizer.

 

[*] Título do post fanado a Louis-Ferdinand.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| A primeira página do Libération

por josé simões, em 21.04.12

 

 

 

O link para as farmácias de serviço [Rennie, ENO, Phosphalugel e assim]

 

 

 

 

 

 

|| La terreur [revers]

por josé simões, em 23.03.12

 

 

 

Logo após os assassinatos na escola judaica de Toulouse, quando o atirador era um elemento qualquer, de um qualquer grupelho de extrema-direita, a fazer tiro ao boneco em pretos e muçulmanos – soldados de França, e judeus – crianças, os grandes derrotados da eleições presidenciais que se aproximam iam ser Marine Le Pen e o Presidente Sarkozy, este último pela radicalização do discurso xenófobo anti-emigrante com o azimute [do árabe as-sumut] apontado ao precioso eleitorado da neo-fascista Frente Nacional.

 

Quando o atirador foi identificado como um fundamentalista islâmico, com passagem pelo Afeganistão e pelos campos de treino da al-Qaeda, o derrotado nas presidenciais francesas passou, enquanto o Diabo esfrega um olho, a ser o candidato dos socialistas franceses, François Hollande, aos olhos do eleitorado sem argumentos para contrariar os factos que parecem vir confirmar o discurso Le Pen/ Sarkozy.

 

É só o que há a reter da morte de Mohammed Merah, 23 anos, cidadão francês. É só o que há a reter da Europa e dos europeus no século XXI.

 

[Imagem Roadto Makkah, 2011, by Abdulnasser Gharem]

 

 

 

 

 

 

|| Somos todos brancos e obedientes ao Vaticano, é?

por josé simões, em 07.03.12

 

 

 

Assisti uma vez, num autocarro dos transportes públicos, a uma discussão, daquelas discussões que não lembram nem ao menino Jesus, entre uma puto preto, de kufi na cabeça, puto dali dos lados do bairro da Bela Vista, e uma velhota, com sotaque de quem fugiu da miséria da terra natal para a miséria da industrialização da península de Setúbal nos finais dos sessentas inícios dos setentas, ainda os filhos iam morrer a África. "Tu vai mazé prá tua terra!..", atirou-lhe com toda a força da idade a avozinha, ao mesmo tempo que, com o olhar, procurava apoio entre os outros passageiros. "Prá tua terra vai a senhora... Eu nasci em Setúbal e a senhora nasceu no Alentejo!", respondeu o puto, encostando-lhe o bilhete de identidade bem na ponta do nariz.

 

Lembrei-me logo disto a propósito da conversa de merda de uma luso-descendente, sobre a conversa de merda do magiar-descendente, e casado com uma italiana, que um dia chegou, pelo voto do povo, a Presidente da República Francesa:

 

"Declarações de Sarkozy «não visam portugueses»"

 

 

[Na imagem postal ilustrado "Nude Black Beauty Woman Guine/Bijagoz, Foto Alvão, 1ª Exposição Colonial Portuguesa, Porto, 1934"]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 07.03.12

 

 

 

Nicolas Sarkozy, filho de pai húngaro e casado com uma italiana "diz que «há demasiados estrangeiros» na França e prometeu reduzir os emigrantes que entram anualmente no país".     [Via]

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 14.01.12

 

 

 

 

 

 

 

|| What Would Jesus Buy? [*]

por josé simões, em 13.12.11

 

 

 

A Direita no Governo. Varrer para debaixo do tapete. Típico.

 

[*] Título do post roubado daqui, imagem de Banksy

 

 

 

 

 

 

|| Um português à moda antiga

por josé simões, em 28.11.11

 

 

 

Investe parte da sua vida a escrever a biografia do fundador da nacionalidade para depois tudo descambar num "voto e meio, uma vez que o miúdo vai sempre atrás".

 

[1 de Dezembro sempre!]

 

 

 

 

 

 

|| A crise da dívida soberana na Europa, explicada às criancinhas e outros analfabetos

por josé simões, em 16.11.11

 

 

 

[Detalhes]

 

 

 

 

 

 

|| Da série “Grande Primeiras Páginas”

por josé simões, em 02.09.11

 

 

A primeira página do The Independent de hoje, apenas com duas fotos do anão que governa a França [e não me estou só a referir à estatura física], dá uma lição de política internacional e da submissão do poder político ao poder económico a que, pomposamente, se convencionou chamar realpolitik

 

Havia muitas mais primeiras páginas a fazer com outros anões em outras latitudes.