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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Magalhães

por josé simões, em 11.10.24

 

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Em 2024 a Terra não é redonda, a vacina Covid contêm um chip para controlar os movimentos das pessoas, e nos Estados Unidos foi preciso alguém vir à televisão esclarecer que o governo não controla nem dirige os furacões a seu bel-prazer. Em 1519 uma expedição liderada por Fernão de Magalhães foi por um lado e regressou pelo outro em 1522.

 

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Acção Directa

por josé simões, em 17.09.21

 

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Se como diz, e bem, o Presidente da República "O povo português votou e uma forma de voto foi vacinar-se. E votou com uma maioria que ainda nenhuma eleição deu a ninguém.", frente a esta mix de chalupas, teóricos da conspiração, extrema-direita, anti vaxxers, negacionistas, antes em internamento compulsivo, agora em campanhas de ódio ao abrigo da "liberdade de expressão" e "liberdade de manifestação", com grande destaque nos telejornais perante a indiferença das autoridades policiais, resta ao cidadão a acção directa: a bem da saúde pública passar das palavras aos actos sempre que se depare com situações destas no dia-a-dia, que o tempo do "paz e amor" foi em 1969, no Woodstock.

 

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Agora com um desenho

por josé simões, em 14.09.21

 

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|| Hitler Is Not Dead

por josé simões, em 07.07.09

 

 

 

«During the 1930s Germany was facing an economic crisis but Hitler was able to rebuild the economy, building the autobahns and German industry.»

 

Se nos conseguirmos esquecer que antes de ser Chanceler e posteriormente Fuhrer Hitler escreveu o Mein Kampf onde definiu os seus objectivos para a Alemanha e delineou as teses anti-semitas e as bases daquilo que ficaria conhecido com A Solução Final e o Holocausto; se nos conseguirmos esquecer das espoliações e expropriações e do trabalho escravo que desenvolveu e impulsionou a Economia e a máquina de guerra alemã em busca do chamado Espaço Vital; se nos conseguirmos esquecer dos cerca de 70 milhões de mortos da II Guerra Mundial causada pela Alemanha de Hitler; se nos conseguirmos esquecer de que sensivelmente na mesma época e com melhores resultados Franklin Delano Roosevelt aplicava o New Deal nos Estados Unidos.

 

O problema é esse: se nos conseguirmos esquecer…

O homem (?) é uma besta!

 

|| … E por falar em Hitler e nos seus métodos

por josé simões, em 12.06.09

 

O homem que nega o Holocausto e os seus milhões de mortos, para quem «o genocídio de judeus durante a II Guerra Mundial constitui um "mito" instrumentalizado para justificar a criação de Israel», e que, para provar a sua teoria, até organizou um «simpósio "científico, sem propósitos políticos"» que contou com a participação, entre outros, de gente tão ilustre como um antigo líder da Ku Klux Klan, o negacionista Robert Faurrisson e um anjinho de nome Nuno Rogeiro, vem agora protestar contra os adversários políticos na corrida à cadeira presidencial na Pérsia com um argumento no mínimo curioso:

 

"Tais insultos contra o Governo são um regresso aos métodos de Hitler, repetir mentiras e acusações... até que se transformem em verdades"

 

 

 

 

|| Um “detalhe” na História

por josé simões, em 26.03.09

 

 

 

Aqui ficam 5 links para um “detalhe” na História:

 

Auschwitz-Birkenau Memorial and Museum

 

HolocaustMemorialCenter

 

United StatesHolocaustMemorialMuseum

 

Voice/Vision Holocaust Survivor Oral History Archive

 

The Holocaust Martyr’s and Heroe’s Remembrance Authority

 

 

Uma devastadora III Guerra Mundial

por josé simões, em 10.03.09

 

Faltou dizer que a culpa da situação política e económica actual é do judaísmo e bolchevismo internacionais e que é urgente instalar uma nova ordem mundial e recuperar a “solução final”.

 

Mas nós percebemos.

  

Holocausto (III) - A conferência de Teerão (gato escondido com o rabo de fora)

por josé simões, em 12.12.06

No seguimento dos posts anteriores (Holocausto e Holocausto II – o negacionismo), recebi algumas mensagens de leitores; umas chamavam a minha atenção para o facto de eu me estar a cingir única e somente aos 6 milhões de judeus assassinados, outros, por existirem ou terem existido mais totalitarismos igualmente sanguinários à face da terra.

 

Para esses e/ ou futuros leitores impõem-se um esclarecimento.

Não está em causa, nem nunca esteve da minha parte que o numero de mortos pela barbárie nazi é muito mais superior a 6 milhões (só em território da então União Soviética estimam-se 10 milhões de mortos), nem tão pouco foi, é ou será intenção minha, branquear ou esconder qualquer outro totalitarismo, com a “peneira” do nazismo.

Não existem totalitarismo bons, seja qual for a sua cor.

 

A questão aqui era a “conferência” negacionista e revisionista de Teerão, onde tema em debate é “esclarecer” se houve ou não holocausto; e nessa ordem de ideias restringi os posts à (falsa) questão judaica.

 

Agora se me permitem, e até porque me é impossível responder uma-a-uma às mensagens recebidas, não era minha intenção encaminhar os leitores para uma conclusão que a meu ver me parece óbvia, mas o teor das mensagens e dos comentários recebidos, levam-me a crer que grassa por aí muita inocência nas mentes de muito boa gente (e isto sem qualquer intenção ofensiva).

 

O que me parece óbvio é que o objectivo primordial e subjacente à “conferência” de Teerão, é o direito à existência do Estado de Israel, e não qualquer outro como o Holocausto.

 

Gato escondido com o rabo de fora.

 

Ahmadinejad – o louco que governa o Irão – que nunca escondeu publicamente e em discursos que gostaria de ver Israel varrido do mapa, convoca através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, uma “conferencia” de supostos “sábios” que vão desde um dirigente da Ku Klux Klan até membros da Naturei Karta (fundamentalistas judeus que rejeitam a existência do estado de Israel por motivos Bíblicos), para assim cientificamente legitimar os seus intentos.

 

Nessa medida é que é muito importante fazer um “rewind” na nossa história recente (afinal Auschwitz foi há pouco mais de 60 anos…), para que o “filme” não seja reposto em exibição.

 

No início da década de 20 do século passado, quando se começaram a delinear as bases teóricas nas quais iriam assentar as politicas nazis para a “questão judaica”, Alfred Rosenberg escreveu:

 

 “Um judeu é aquele cujos pais, por qualquer dos lados, são nacionalmente judeus. Qualquer pessoa que tenha um marido ou mulher judeus é, doravante, um judeu”.

 

Temos assim que para efeitos da solução para a “questão judaica” o leque abria-se dos cerca de 600 mil praticantes ao nível do religioso, para uma cifra na ordem dos 6 milhões que com base nessa premissa, por motivos de “sangue” na sua ascendência, descendência ou laços matrimoniais eram aí incluídos.

 

O primeiro passo estava dado e a propaganda pela batuta de Joseph Goebbels fez o resto.

 

Em 1944 num livro de instrução da Wehrmacht era possível ler-se:

 

 “Quem acredita na possibilidade de melhorar o parasita (por exemplo, o piolho)? Quem acredita que existe uma maneira de chegar a acordo com um parasita? Apenas temos a escolha entre sermos devorados pelo parasita ou destruí-lo. O JUDEU DEVE SER ANIQUILADO SEMPRE QUE O ENCONTREMOS!”

 

O derradeiro passo era agora dado, reduzir um ser humano, não só pelo credo religioso mas também pela consanguinidade, à escala de parasita. Literalmente, pois a solução para a eliminação do problema passava pela utilização de um produto originalmente criado para a desparatização, o Zyklon-B.

 

(Pelo meio temos toda a questão jurídico-legal nazi, que abordarei noutra altura.)

 

A questão agora dá um “salto em frente”.

Questionar com base em premissas “científicas” a existência do Holocausto, mais a “capa” da questão palestiniana, para pôr em causa a existência do estado de Israel.

 

Desde tenra idade que ouço dizer “uma imagem vale mais que mil palavras”, como tal peço a vossa atenção para as seguinte imagens:

 

 

Em cima à esquerda, foto de comício do Partido Nazi no Pavilhão dos Desportos de Berlim em 1935, subordinado ao tema: "os judeus são o nosso infortúnio".

 

Em cima à direita, Joshep Goebbels ministro para a Educação do Povo e Propaganda efectuando um discursso.

 

Em baixo, Sinagoga de Berlim em chamas na Noite de Cristal.

 

Agora com um exercício de imaginação, substituímos o comício pela conferência, Goebbels por Ahmadinejad e a mesquita pelo Estado de Israel…

 

 

 

 

 

 

Holocausto

por josé simões, em 10.12.06

Na próxima segunda e terça-feira, vai-se realizar em Teerão com o alto patrocínio dos ayatollahs e do louco que governa o Irão - Ahmadinejad - uma conferência para esclarecer se o holocausto realmente existiu.

 

A organização da iniciativa cabe ao Instituto de Estudos Políticos e Internacionais do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão e promete ser um dos maiores encontros de que há memória de revisionistas e negacionistas que pôem em causa que o extreminio de judeus na Alemanha nazi tenha realmente acontecido.

 

O blogue terrorista deixa aqui ficar o seu humilde contributo para o devido esclarecimento da questão.

Foto do forno crematório do campo de concentração de Dachau

 

"A resolução criminosa de exterminar fisicamente os judeus foi tomada por Hitler durante a guerra".

"Freud previu de forma quase exacta o que aconteceria no futuro e o que aconteceu realmente no que se refere às atrocidades e aos assassínios em massa (...) viu o sadismo e a crueldade inerentes a Hitler (...)".

Hans Frank, 1900 - 1946. Advogado pessoal de Hitler, governador da Polónia durane a II Guerra Mundial.

No seu diário confessou ter relatado a Hitler que matara mais 150 mil polacos e que Hitler teris dito: "Óptimo".

 

Plano de construção do forno crematóio de Auschwitz

 

"(...) depois do assassínio de Reinhard Heydrich, Hitler deu ordem para se assassinarem 50 mil checos".

Wilhelm Frick, 1877 - 1946. Ministro do Interior alemão entre 1933 e 1943.

 

Carta da empresa Topf dirigida à administração do campo de concentração de Auschwitz, para fornecimento de detectores de gás Zyklon-B.

 

"Não antevi o assassínio em massa, nem os programas de extermínio".

"Vão acusar-me, e com alguma razão, de ter feito parte de um Governo criminoso (...) que me irão acusar de haver ouro depositado no Reichsbank oriundo de fontes SS, de vitimas dos campos de concentração.

"Otto Ohendorf (...) tinha a seu cargo o Einsatzgruppe que matou 90 mil judeus (...).

"Quanto ao extremínio dos judeus (...) isso foi ideia de Heydrich".

Walter Funk, 1890 - 1960. Ministro da Economia alemão entre 1937 e 1945.

 

 

Desenho efectuado por um prisioneiro Sonderkommando em Auschwitz onde se pode ver a recolha de cabelos e dentes de ouro de gaseados judeus.

 

"As pessoas como Hoess e Himmler, e os subalternos da SS que executaram essas ordens (extremínio de judeus) (...)".

"(...) o assassínio em massa de inocentes, como foi o caso do extremínio dos judeus, não tem justificação".

"Deve ter sido Himmler quem se lembrou dessas experiências (temperatura de congelação em seres humanos vivos)."

"(...) eu ouvia rumores de assassínios em massa de judeus, mas eu não podia fazer nada (...) estava ocupado com outras coisas (...)".

Hermann Goering, 1893 - 1946. Comandante-em-chefe da Força Aérea, Presidente do Reichstag, primeiro-ministro da Prussia.

 

Folha do tempo de trabalho semanal no crematório II do campo de concentração de Auschwitz.

 

"Já se percebeu que eu fiquei a saber mais sobre o que se passava - as atrocidades, os campos de concentração, os assassínios em massa, as cãmaras de gás (...)".

"O extermínio de judeus em campos de concentração (...) aconteceu por Himmler obedecer cegamente ao Fuhrer".

Ernst Kaltenbrunner, 1903 - 1946. Chefe do Departamento Central de Segurança de Estado (RSHA).

 

Desenho efectuado por um prisioneiro do campo de concentração de Auschwitz onde se podem ver as mulheres e as crianças serem encaminhadas para a camara de gás.

 

" (...) a longo prazo, em termos históricos, o extremínio dos judeus continuaria a ser uma mancha na história da Alemanha (...) a grande questão histórica não foi os judeus terem sido extreminados, mas sim a Alemanha ter sido oprimida (...)".

Joachim von Ribbentrop, 1893 - 1946. Ministro dos Negócios Estrangeiros.

 

Trabalhos de construção da camara de gás em Auschwitz.

 

"Os excessos, atrocidades e extremínios cometidos dentro e fora dos campos de concentração não eram do conhecimento de homens honrados como ele e poderão ser atribuidos a Himmler".

Frtiz Sauckel, 1849 - 1946. Plonipotenciário-geral para a mobilização de mão-de-obra entre 1942 e 1945.

 

Chegada de comboio de judeus ao campo de concentração de Auschwitz, e os mesmos prisioneiros já separados por sexos.

 

"Veja lá! Arrancar dentes a cadáveres! Veja lá!" (sobre os depósitos e ouro no Reichsbank.

Hajalmar Schacht, 1877 - 1970. Presidente do Reichsbank até 1939, Ministro sem pasta até Janeiro de 1943.

 

Prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, e separação dos bens dos judeus gaseados na secção do campo conhecida por "Canada".

 

"(...) Himmler e Hitler disseram que era preciso acabar com os judeus, com a tendencia que os alemães têm para o perfeccionismo e para o exagero, tomou-se isso no sentido literal".

Baldur von Schirach, 1907 - 1974. Líder da Juventude Hitleriana, Governador de Viena.

 

Embalagem de gás Zyklon-B e foto clandestina tirada por um prisioneiro Sonderkommando onde se vê a cremação de cadáveres a céu aberto.

 

"...penso que não é nada desportivo matar crianças. É isso que mais me incomoda no extremínio dos judeus."

Hermann Goering, 28 de Maio de 1946.

 

 

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Crianças no campo de concentrção de Ravensbruck, e mulheres SS enchendo uma vala com cadáveres no campo de concentração de Dachau.

 

"...não entendo o que quer dizer com ficar perturbado com estas coisas porque eu, pessoalmente, não assassinei ninguém. Eu era apenas o director do programa de extermínio em Auschwitz."

Rudol Hoess, 11 de abril de 1946.

 

As citações são retiradas do livro "Entrevistas de Nuremberga", Tinta da China edições, e são o resultado das anotações efectuadas pelo psiquiatra americano Leon Goldensohn, responsável pelo acompanhamento do estado de saúde dos prisioneiros nazis, altas patentes, no julgamento de Nuremberga.

 

Mais livros para consulta:

- Os Crematórios de Auschwitz de Jean-Clçaude Pressac, Editorial Noticias

- O Livro da Deportação de Marcel Ruby, Editorial Noticias

- Justiça Nazi - A lei do holocausto de Richard Lawrence Miller, Editorial Notícias

- Auschwitz - Os nazis e a solução final de Laurence Rees, Dom Quixote

- O Gueto de varsóvia de Miriam Assor, Âncora editora