"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Ukrainian territorial defence member Leonid Onyshchenko, 63-year-old, speaks to his family during a festive Christmas dinner, as Russia's attack on Ukraine continues, in Kostiantynivka, Ukraine. Reuters/ Clodagh Kilcoyne
A diferença entre Clara de Sousa e um cone de sinalização de trânsito é que o cone tinha confrontado Marques Mendes quando, pela enésima vez, diz que disse sobre a "abertura no Natal" aquilo que não disse, em linguagem comum: mente com quantos dentes tem na boca.
A questão é que quem não quisesse "salvar o Natal" era um perigoso jacobino mata-frades. Na linha do socialismo e da esquerda que proibiu a Páscoa. Era inevitável estas mortes acontecerem? Não. Mais que não seja para quando a próxima Páscoa for outra vez proibida. Mas isso agora também não interessa nada
Aqueles que logo a seguir às férias de Agosto desataram a meter veneno em tudo o que era espaço de comentário e opinião que já se tinha proibido a Páscoa às famílias não se [dev]ia agora proibir o Natal, a união, os meninos à roda da lareira, a festa da família, que as pessoas são responsáveis e outras tretas do género, são agora exactamente os mesmos que vêm apontar o dedo à liberdade dada pelo Natal e à irresponsabilidade dos portugueses pelo disparar de casos Covid. Siga a marcha.
"Depois de ser criticado por pretender fazer várias refeições de Natal com vários grupos de pessoas em plena pandemia, o Chefe de Estado vai limitar-se a um jantar com cinco pessoas esta quarta-feira."