"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
E já que “eles” não se entendem não vai ser por “nossa” causa que vai haver provedor, era o que mais faltava! E uma vez que ou o provedor é comunista ou não há provedor, não se pode seguir o exemplo do Querido Líder norte-coreano e a coisa passar a ser hereditária para ver se saímos de uma vez por todas desta embrulhada?
Saudosos tempos do slogan “Por Uma Maioria de Esquerda”.
Post-Scriptum: Penso ser chegada a hora de equacionar se a nomeação dos provedores não deveria ser competência da Presidência da República.
A descrição de um estrangeiro, aos poucos assimilado pela cultura e hábitos de Austral-Fénix, o país fictício onde decorre a acção. Reza assim o último parágrafo na página 32 (negrito meu):
«(…) mais tarde ou mais cedo, iam se adaptando, assumindo um pouco dos costumes locais, uns valores que esmaeciam aqui e ali, uma conduta mais elástica e curvilínea, um medo aprendido, uma concessãozinha sem importância e daqui a pouco, gloriosa e aliviadamente, mais um feneciano (natural de Austral-Fénix) da gema, por escolha, com muito orgulho. Sem face e sem-cabeça, sem culpa, adequado, aerodinâmico.»