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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Não são sisudos nem são piadas

por josé simões, em 08.12.09

 

 

 

Jogava-se um CCCP – Portugal de apuramento para o Europeu de 84 e vi uma sala inteirinha cheia de “camaradas” nascidos e criados em Setúbal, portugueses de gerações a perder nos tempos, desde que pelo menos Fernão Mendes Pinto aqui começou a sua Peregrinação, defensores da Democracia e dos ideais de Abril e do Controlo Operário e da Reforma Agrária e das “amplas liberdades democráticas” e contra o Fascismo e contra as injustiças e de autocolante ao peito e por aí, saltarem das cadeiras como se molas tivessem debaixo do rabo a gritar "gooolooooo!" de cada vez que Manuel Galrinho Bento foi buscar o esférico aos fundos da baliza. E foram 5 as vezes que saltaram e gritaram e vibraram sem contar com os ameaços das bolas a rasar os postes e as traves.

 

É para levar a sério. Muito a sério.

 

(Imagem de Tomas van Houtryve)

 

 

 

|| Um grupo de borrados de morte

por josé simões, em 05.12.09

 

 

 

“Grupo da Morte”?! Não me lixem! (com F grande). Estão é todos borrados de medo e já entrámos a perder ainda falta mais de 6 meses para o primeiro jogo, essa é que é essa. Mais valia ficarem todos em Vila Moura a beber caipirinhas no Bar do China e a seguir os jogos pela televisão, nos intervalos das fotos para a Caras e para a Gente, que é o que fazem melhor.

 

Na África do Sul havia um Cabo das Tormentas e não foi por causa dum grupo de portugueses borrados de medo que se passou a chamar Cabo da Boa Esperança.

 

(Na imagem Painel do Salão Nobre da Assembleia da República representando Bartolomeu Dias dobrando o Cabo das Tormentas)

 

Adenda: Ide lá ler o Ferreira Fernandes

 

 

 

|| Os potes

por josé simões, em 02.12.09

 

 

 

Queremos estar entre os melhores, queremos ser campeões da Europa, campeões do Mundo, campeões do Mundo e arredores, mas estamos sempre a tentar fugir do confronto com os cabeças-de-série como os suíços fogem dos minaretes:

 

«De fora deste grupo privilegiado (...)»

 

Realmente é uma pena não poder haver aqui uma mãozinha um pote do Estado…