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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Marxismo cultural" ou sexta-feira à noite na televisão do militante número 1

por josé simões, em 29.05.21

 

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"Marxismo cultural" ou sexta-feira à noite na televisão do militante número 1.

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 26.05.21

 

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Populistas "não sabem gerir situações complexas"

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Engana quem quiser ser engando

por josé simões, em 26.05.21

 

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Uma corja saudosa de um tempo que não viveu - Portugal orgulhosamente só e ausência de qualquer liberdade que não a do regime suprimir a dos cidadãos, organiza um arraial debaixo da lona "Europa e Liberdade". Engana quem quiser ser enganado.

 

 

 

 

Os "bandidos" bons e os "bandidos" maus

por josé simões, em 25.05.21

 

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Circulam pelas redes os memes do Ilusão Liberal com os ministros de Guterres que transitaram para o Governo de Sócrates para depois transitarem para o Governo de António Costa, uma corja, prontamente papagueados pelos comentadeiros-cartilheiros de serviço nas televisões, antes do fenómeno "redes sociais" denominados opinion makers, e depois citados sem citação pelos pivôs em todas as televisões: a escumalha socialista que meteu o país no buraco, bandidos. Todos. Todos menos um, o bonzo Luís Amado, para todos os efeitos e para o efeito reunião da extrema-direita - Movimento Europa e Liberdade, como "militante socialista". Caído do céu. Sem cadastro. Ainda não há muito tempo a isto chamava-se "idiota útil".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Da credibilidade do PSD de Rui Rio

por josé simões, em 20.05.21

 

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Antes do almoço:

 

"David Justino, vice-presidente do PSD, não iria à convenção promovida pelo Movimento Europa e Liberdade, da próxima semana, em que participa o Chega. “Só não sei porque não convidam o PNR, já agora! Também era bem-vindo, pelos vistos”, diz, na entrevista PÚBLICO- Rádio Renascença."

 

David Justino: “O ‘congresso das direitas’ está a reconhecer o Chega como uma força política importante”

 

Depois do almoço:

 

"Mas se é verdade que o primeiro-ministro construiu a tal cerca sanitária em torno da direita, temos a direita que não consegue construir uma cerca sanitária em torno da extrema-direita. Logo, e provavelmente, o que António Costa fez foi de alguma sensatez.

 

Não creio. O PSD demonstrou desde que tem esta direção e este presidente que em nome do interesse nacional está sempre disponível para fazer entendimentos...

 

Como coligar-se à extrema-direita?

 

Não, não estamos a falar de coligações, estamos a falar de estarmos de portas abertas para dar entrada a possibilidade de compromissos. Não estamos a falar nem de acordos, nem de coligações, estarmos a falar de manter as portas abertas, quer à esquerda, quer à direita.

 

E acha que é isso que passa para as pessoas?

 

Temos um parceiro natural, que é o CDS/PP, e temos boas relações, pelo menos potenciais, com a Iniciativa Liberal e temos relações com sentido de Estado com o Partido Socialista ou com qualquer outro partido. Não temos relações propriamente ditas, formais, com o Chega. Aquilo que aconteceu nos Açores foi uma situação específica, que exigiu uma resposta específica.

 

[...]

 

Falemos então de Suzana Garcia, candidata à Câmara da Amadora.

 

Para mim, o caso da Suzana Garcia é um caso em que o politicamente correto queria impor a sua vontade. Acusam-na muito relativamente ao problema da castração química, e eu volto a dizer que todo este problema é uma tentativa de castração política do PSD. O PSD entende que ela é uma boa candidata. É uma candidata independente, embora seja simpatizante do PSD, e, portanto, tem liberdade para expressar as suas opiniões. Antes de tomar uma posição fui ver, ouvir e ler tudo o que estava disponível sobre o assunto, e devo confessar que há uma embirração clara por parte de mainstream. Suzana Garcia vai ser uma grande candidata na Amadora, sobre isso não tenho grandes dúvidas. Se tivéssemos apresentado um menino muito cromo, muito fatinho bem-posto, a gravatinha no sítio, podia ser o maior dos racistas ou dos fascistas que podiam existir, mas como é a Suzana Garcia transforma-se numa espécie de bombo da festa..."

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Recentrar a questão

por josé simões, em 28.04.21

 

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A questão não é o que faz Sérgio Sousa Pinto nos "estados gerais" da direita dita democrática que legitima a extrema-direita a dizer meia-dúzia de baboseiras sobre a "esquerda democrática" a "extrema-esquerda" o "socialismo democrático" blah-blah-blah Mário Soares e o caralho, a questão é porque é que foi Sérgio Sousa Pinto o convidado para abrilhantar o evento.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Portugal para os Portugueses"

por josé simões, em 24.04.21

 

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A direita dita democrática, e cada vez faz mais sentido colocar o dita à frente de democrática, deu o passo que faltava: legitimar a extrema direita. E não é a direita trambiqueira do dia-a-dia do debate político, que também aparece em cartaz na 3.ª Convenção do Movimento Europa e Liberdade, é a direita da cultura e da academia que dá a cara. Nomes como Miguel Poiates Maduro, Francisco José Viegas, António Nogueira Leite, José Adelino Maltez ao lado de André Ventura e Jaime Nogueira Pinto.

 

E depois o case study Sérgio Sousa Pinto, em tempos de blogues e início de redes sociais com estatuto de next bih thing do PS, e que nos últimos tempos se notabilizou na primeira linha do combate à "Geringonça", no painel de debate "A intolerância cultural e a ditadura do politicamente correcto", encerrado pelo líder do Chaga, exímio em destilar ódio contra minorias étnicas e culturas diversas. O raciocínio de Sérgio Sousa Pinto, sempre com a boca cheia de Mário Soares, quase quase quase, falta-lhe dar esse passo, a reclamar ser o guardião do seu legado político, é que se o então fundador e líder do PS trouxe o CDS para o "arco da governação", também o actual PS pode fazer o mesmo com o Chaga, ignorando que com o fascismo não se debate, combate-se.

 

Mais fascismo menos fascismo o ponto de vista é simples: se o programa económico do Chaga e da Ilusão Liberal, semântica e léxico à parte, mais ponto menos vírgula, é exactamente o mesmo - privatizar, privatizar, privatizar, desmantelar o Estado e o estado social em benefício de interesses privados, se não vamos [vão] lá pela boa educação e discurso elaborado, vamos [vão] pelo discurso primário do Chaga, mais mobilizador do eleitorado. Os fins justificam os meios.

 

[O título do post foi o que li da primeira vez que vi o flyer, e não deve andar muito longe disso.]