A esquerda no divã
Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?
[Imagem de autor desconhecido]
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Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?
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Um país maioritariamente católico em eleições livres e democráticas elege deputados, alguns católicos, que marcaram presença em debates e votações desde que o tema veio para a agenda. A Igreja Católica que não foi tida nem achada num debate do Estado laico não se coibiu de fazer ruído e passar desinformação. Isto não é um tema religioso, é um tema político. Marcelo, o inimigo da Constituição que jurou defender e fazer cumprir.
«Presidente da República analisou a evolução da influência católica em Portugal nos últimos 50 anos e concluiu que menor relevância leva a que temas como o da eutanásia tornem "mais espinhosas magistraturas chamadas a arbitrar".»
Falta de católicos nas decisões leva PR a considerar "espinhosa" decisão sobre eutanásia
[Imagem de autor desconhecido]
Depois de alegremente terem votado ao lado do Chega contra a morte medicamente assistida, e de alegremente fazerem gala disso com os RT's às notícias que dão conta que "eutanásia aprovada na especialidade com votos contra de Chega e PCP", alegremente continuam nas redes com a mobilização total de trolls para xingar o partido que mais trolls mobiliza nas redes, os ilusionistas liberais, num ponto em que até têm razão, a obrigatoriedade de um bidé para o licenciamento de uma habitação.Via rápida para a total irrelevância.
Corria o ano de 1998 quando o católico Marcelo, líder do PSD, e o beato Guterres, primeiro-ministro, cozinharam um referendo que havia de dar em Junho um "Não" à despenalização da interrupção voluntária da gravidez; seis meses passados, em Novembro, o mesmo Marcelo havia de impor ao mesmo Guterres outro referendo, do qual resultaria outro "Não", desta feita à regionalização. Uns truques e prestidigitação e ninguém se compromete, foi o povo que decidiu está decidido. Em 2022 é o prestidigitador Presidente da República e o homem que não tem passado, "o meu passado chama-se "Passos", líder do PSD, tira da cartola um referendo à eutanásia, como forma de não se comprometer, ir ao terreno do Chaga, a agremiação do ex camarada de partido, depois de dois vetos e três aprovações no Parlamento. Inspirou- se em Marcelo, o homem sem passado que consegue discorrer longamente sobre coisa nenhuma sem dizer nada de substancial, ou foi por Marcelo inspirado? Seja como for há aquela cantiga dos GNR, "Sinto-te uma fotocópia prefiro o original, Edição revista e aumentada cordão umbilical".
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