|| É muito feio roubar
É só o que me apraz dizer. E cada um é livre de escolher a profissão que muito bem entender, a de “actor” incluída. Quanto ao resto – as reacções e ondas de choque – mais uma vítima ma moral judaico-cristã.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
É só o que me apraz dizer. E cada um é livre de escolher a profissão que muito bem entender, a de “actor” incluída. Quanto ao resto – as reacções e ondas de choque – mais uma vítima ma moral judaico-cristã.
Ao programa dia D da SIC Notícias, Carmona Rodrigues sobre a possibilidade de eleições intercalares para a Câmara de Lisboa:
“Houve eleições em 2005, seriam feitas em 2007 e novamente em 2009. Em média, haveria eleições quase todos os anos.”
Brilhante o raciocínio de Carmona Rodrigues!
Sejam quais forem quais forem os actos praticados pelo executivo camarário, sejam quais forem as suspeitas e suspeições que recaiam sobre os vereadores, por mais investigações e consequente constituição de arguidos em processos; desde que hajam sempre cabeças em lista de espera para, ocupar os lugares que forem ficando vagos, poupa-se o povo de Lisboa ao incómodo que é ter de ir votar.
Em democracia há um valor que Carmona e, por arrastamento Marques Mendes, deviam prezar acima de tudo – a credibilidade e a transparência; nem que para isso houvessem eleições cada 15 dias. Ser governado por um executivo sob constantes investigações e constituído por suplentes, isso sim, é um verdadeiro incómodo para os lisboetas.
Deslumbrado pelo brilhantismo da sua argumentação e comentando outro projecto sobre investigação – Vale de Santo António; considera Carmona tratar-se:
“da venda de um bem futuro, o que é habitual nas autarquias de todo o País.”
Seja ética ou moralmente reprovável, ganhou estatuto de legalidade pelo precedente de todos os outros o fazerem.
Incrível!