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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| É muito feio roubar

por josé simões, em 24.02.10

 

 

 

 

É só o que me apraz dizer. E cada um é livre de escolher a profissão que muito bem entender, a de “actor” incluída. Quanto ao resto – as reacções e ondas de choque – mais uma vítima ma moral judaico-cristã.

 

 

 

 

Incómodos

por josé simões, em 05.02.07

 

 Ao programa dia D da SIC Notícias, Carmona Rodrigues sobre a possibilidade de eleições intercalares para a Câmara de Lisboa:

 

“Houve eleições em 2005, seriam feitas em 2007 e novamente em 2009. Em média, haveria eleições quase todos os anos.”

 

Brilhante o raciocínio de Carmona Rodrigues!

Sejam quais forem quais forem os actos praticados pelo executivo camarário, sejam quais forem as suspeitas e suspeições que recaiam sobre os vereadores, por mais investigações e consequente constituição de arguidos em processos; desde que hajam sempre cabeças em lista de espera para, ocupar os lugares que forem ficando vagos, poupa-se o povo de Lisboa ao incómodo que é ter de ir votar.

 

Em democracia há um valor que Carmona e, por arrastamento Marques Mendes, deviam prezar acima de tudo – a credibilidade e a transparência; nem que para isso houvessem eleições cada 15 dias. Ser governado por um executivo sob constantes investigações e constituído por suplentes, isso sim, é um verdadeiro incómodo para os lisboetas.

 

Deslumbrado pelo brilhantismo da sua argumentação e comentando outro projecto sobre investigação – Vale de Santo António; considera Carmona tratar-se:

 

“da venda de um bem futuro, o que é habitual nas autarquias de todo o País.”

 

Seja ética ou moralmente reprovável, ganhou estatuto de legalidade pelo precedente de todos os outros o fazerem.

Incrível!