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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Conversa da treta

por josé simões, em 11.11.13

 

 

 

É dos livros, e ensina-se na escola na disciplina História, que um dos passos decisivos para a humanidade atingir os níveis de desenvolvimento que hoje apresenta foi a sedentarização, quando o homem adquiriu técnicas agrícolas e pecuárias que lhe permitiram fixar-se num lugar, não andar a saltitar à cata de sustento ao sabor das estações do ano, e a partir daí, por mais qualidade de vida, o boom populacional, o nascimento de grandes agregados populacionais – aldeias, vilas, cidades; a organização social, económica, política e jurídica da vida em comum; por interagir com outros seus semelhantes o estímulo intelectual e a competitividade, agora direccionada para o bem comum, o fermento para outros avanços civilizacionais não menos importantes.

 

É dos livros, e ensina-se na escola na disciplina História, e acima de tudo é verdade. Depois vêm os dos números e os economistas acéfalos, da Economia über alles, conjugar aumento populacional, estímulo à família e à natalidade, com mobilidade social, e apresentar a conjugação do retrocesso civilizacional como o antídoto para os males que nos atormentam.

 

Haja pachorra para a conversa da treta do Australopithecus Economicus em que nos querem transformar.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "Mobilidade social"

por josé simões, em 17.02.13

 

 

 

Na caixa de comentários do blogue: «O Coelho descobriu a Beat generation!»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Aprendia-se [aprende-se?] na escola

por josé simões, em 17.02.13

 

 

 

Que toda a evolução da raça humana se deveu à sedentarização, possível quando o homem adquiriu técnicas agrícolas e pecuárias, que aumentaram a agregação populacional, o que por sua vez levou à formação de aldeias, vilas e cidades.

 

Quem não andou à escola e não aprendeu, ou quem andou na escola a fazer turismo, pensa que os humanos, em geral, e os portugueses, no particular, não deviam/ devem ter habitação própria porque há quem faça do aluguer das casas um negócio e um modo de vida, e o sentimento de propriedade e de posse é nocivo para a nova ideologia capitalista proto-totalitária, ao mesmo tempo que impede que o agora 1 milhão de desempregados se nomadize atrás dos empregos que não existem.

 

«"os portugueses terem sido induzidos a comprar casa própria" - o que agora se revela causa, por um lado, de um grave problema de endividamento familiar e, por outro, de uma enorme falta de mobilidade na procura de novas oportunidades.»

 

[Imagem de autor desconhecido]