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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Guião

por josé simões, em 06.03.25

 

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Luís Montenegro, primeiro-ministro sem saber ler nem escrever, que até há coisa de um ano o único contributo para a cousa pública tinha sido desempenhar o papel de "ponto" de Passos Coelho e, como o profissional que fica dentro de uma caixa na boca do palco e dá as dicas aos actores quando se esquecem das falas, profissionalmente dava as dicas pré-acordadas com o primeiro-ministro para este poder discorrer longamente quão boa e maravilhosa era a sua governação, ao invés da oposição que o confrontava com questões incómodas, continua na boca de palco, escondido no guião pré-estabelecido, captado pela lente do fotojornalista da Agência Lusa Manuel de Almeida. Está politicamente morto e ninguém no partido tem coragem de lhe dizer.

 

"Às vezes, tenho mais que fazer do que estar a responder-lhes todos os dias, senhores deputados". Sobre a percepção, tema que lhe é caro, do que é uma democracia parlamentar estamos conservados conversados.

 

 

 

 

A mesma coisa

por josé simões, em 19.02.25

 

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Presidente de clube, sob vigilância da UEFA e com as receitas futuras hipotecadas, proibido pelo antecessor de estar presente no seu funeral, faz comunicado a acusar os rivais de não marcarem presença no funeral onde não pode ir, nem de sequer enviarem uma nota de condolências pela morte de quem os considerava inimigos e não adversários, e que passou todo o consulado a instigar o ódio e a fomentar a divisão.

 

Chefe de partido pejado de malfeitores - de ladrões de igreja a ladrões de malas, passando por acusações de pedofilia, ódio racial, tentativa de homicídio, falsificação de identidade, violência doméstica, e um longo et caetera, aproveita suspeita sobre idoneidade do primeiro-ministro para avançar com moção de censura ao Governo no Parlamento.

 

Podem parecer coisas diferentes mas são a mesma coisa.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Morreram todos!"

por josé simões, em 19.09.23

 

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"A moção de censura do Chega ao Governo foi chumbada por todos os partidos da área socialista" [minuto 08:01]

 

A seguir vai escrever o livro "A Área Socialista em Auschwitz"

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

O partido RGA

por josé simões, em 14.09.23

 

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O partido RGA, Reunião Geral de Alunos: IL vota a favor de moção de censura do Chega que diz ser "manobra de distração"

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Estas coisas não se inventam

por josé simões, em 07.07.22

 

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O partido homofóbico, "Cerca de duas horas antes, logo após o arranque do debate desta quarta-feira na Assembleia da República, um outro apelo: “Precisamos da vossa ajuda. A imagem do André que hoje foi partilhada tem na descrição uma hashtag #orgulho. Infelizmente, o Facebook e o Instagram transformam automaticamente a #orgulho com as cores LGBTI. Peço-vos, por isso, e com urgência, que procedam à alteração nas vossas respetivas páginas distritais e concelhias: #orgulho passa a ser #orgulhoemserchega", termina a apresentação do "espasmo de aflição política" com o deputado Pedro Pinto a citar António Variações. Estas coisas não se inventam.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Resumidamente foi isto

por josé simões, em 20.02.19

 

 

 

[Daqui]

 

 

 

 

Atrelado não é o mesmo que a reboque

por josé simões, em 24.10.17

 

Tony-Ray-Jones--Butlin's Holiday Camp, Clacton-on-Sea, 1966.jpg

 

 

O que esta moção de censura veio mostrar não foi o Bloco de Esquerda e o PCP atrelados ao Governo do PS foi o PSD a reboque do CDS.

 

[Imagem "Tony Ray Jones Butlin's Holiday Camp, Clacton-on-Sea, 1966"]

 

 

 

 

"não confundamos as pessoas, não confundamos os portugueses"

por josé simões, em 20.10.17

 

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"Agora, o que lhe posso dizer é que, nos anos em que eu estive ministra da Agricultura, não aconteceu nenhuma tragédia em Portugal com estas proporções. E, portanto, não confundamos as pessoas, não confundamos os portugueses". Pois não, não foi enquanto esteve, foi dois anos depois de ter estado e por ter estado quatro anos. Para se perceber melhor como funciona a cabeça da rã que quer ser boi:

 

1. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, uma Autoridade Florestal Nacional, há muito reivindicada pelos agentes do sector, com uma estratégia assente nas fileiras florestais, na gestão florestal e na defesa da floresta. Acabou com ela, reduziu as suas estruturas e eliminou a defesa da floresta das preocupações governamentais;

 

2. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, um Código Florestal aprovado pela Assembleia da República carecendo, unicamente, de regulamentação. Se não concordava com esse instrumento legislativo podia ter promovido a sua revisão, mas não, acabou com ele e as florestas voltaram à legislação de 1903, sim, 1903;

 

3. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, 608 Planos de Utilização dos Baldios, 241 mil hectares. O que fez? Nem mais um plano, nem mais uma aprovação ou qualquer hectare, e em troca iniciou a privatização dos baldios;

 

4. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, um processo de combate às pragas e doenças, em especial na fileira do pinho. O que fez? Nada. Em 2015 esta fileira era a que mais preocupação apresentava no que se refere aos incêndios florestais e à rendabilidade da floresta;

 

5. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, um sentido para o Fundo Florestal Permanente que deixava de ser um saco azul do ministério para assumir opções em cinco áreas prioritárias — sensibilização, prevenção, planeamento e gestão, sustentabilidade e investigação. O que aconteceu? Ninguém passou a saber para onde ia a verba e a quem era entregue;

 

6. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, uma estrutura jurídica de acompanhamento da gestão florestal que impedia a selvajaria das novas plantações e obrigava à responsabilidade pessoal dos projectistas. O que aconteceu? Revogou esse regime.

 

7. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, uma obrigação de anúncio público e controle da licitação de material lenhoso. O que aconteceu? O ICNF deixou de cumprir as boas regras de gestão;

 

8. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, o primeiro interprofissional do universo das florestas — o da cortiça. O que aconteceu? Abandonou-o à sua sorte;

 

9. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, um regime de apoio às organizações de produtores florestais e às organizações da caça. O que aconteceu? O apoio público deixou de ser conhecido e passou a ser à peça;

 

10. O governo do PSD/CDS encontrou o Plano Estratégico de Reestruturação e Modernização das Industrias de Primeira Transformação de Madeira. Tal plano tinha como objectivo preparar um programa, para os fundos europeus a partir de 2014, que recuperasse a fileira do pinho. O que aconteceu? Ninguém ouviu mais falar do programa nem este se revelou nos fundos europeus pós-2014;

 

11. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, o território coberto com Planos Municipais e Planos Distritais de Defesa da Floresta com gabinetes técnicos organizados e planos operacionais. O que aconteceu? Nunca mais houve a coordenação nacional do planeamento e da execução;

 

12. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, um programa que criava a “Rede de Salvaguarda do Território Florestal”. Só em 2008 e 2009 foram abrangidos 38 concelhos de seis distritos numa área total de 800 mil hectares. Em 2013 onde estava o programa? Tinha desaparecido;

 

13. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, mais de 278 mil hectares de área integrada em 36 Zonas de Intervenção Florestal. O que aconteceu? No final de 2015 a área verdadeiramente integrada em ZIF’s era menor;

 

14. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, um Dispositivo Integrado de Prevenção Estrutural (DIPE) que integrava uma Unidade de Coordenação e Planeamento, um Grupo de Analistas e Utilizadores de Fogo, um Grupo de Gestores de Fogo Técnico, o Corpo Nacional de Agentes Florestais e a Estrutura Nacional de Sapadores Florestais. O que fez? Acabou com este dispositivo;

 

15. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, uma estrutura de 2085 pessoas com responsabilidade na defesa da floresta contra agentes bióticos e abióticos. O que aconteceu? Reduziu a metade e desmobilizou os técnicos com melhor formação;

 

16. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, 263 equipas de sapadores florestais. A meta determinada anteriormente eram 260 e em 2005 só existiam 166 equipas. O que aconteceu? A renovação do equipamento foi insignificante;

 

17. A prof. Assunção Cristas encontrou, em 2011, 11 mil km de caminhos florestais beneficiados. O que deixou? Menos de 10%;

 

18. O governo do PSD/CDS encontrou, em 2011, 630 pontos de água beneficiados. O que deixou em 2015? Menos de metade em bom estado e os restantes a carecerem de intervenção urgente;

 

19. A prof. Assunção Cristas entrou no governo, em 2011, com uma área ardida de 73.298 hectares. Em 2013 atingiu os 152.690. Nada fez, ficou à espera dos anos seguintes e até rezava pela ajuda divina;

 

20. O governo do PSD/CDS acabou com os Governos Civis, elementos fundamentais da estruturação de protecção civil e segurança. Deixou o país sem coordenação supramunicipal. E é o que se tem visto...

 

A moção de censura apresentada por Assunção Cristas é um acto polítivo miserável. Eu acuso

 

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Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 17.10.17

 

 

 

O CDS de Assunção Cristas, ministra da Liberalização do Eucalipto, do saque à Reserva Agrícola e Ecológica e do Desordenamento do Território; o CDS de Pires de Lima, ministro do Todo o Poder às Celuloses; o CDS vai apresentar uma moção de censura ao Governo "pela falha grave de cumprir a função mais básica do Estado" nos incêndios de Verão e Outono. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.

 

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Descubra as diferenças

por josé simões, em 27.07.17

 

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A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje que "não exclui nenhum tipo de instrumento parlamentar", incluindo uma moção de censura ao Governo, na exigência de "toda a verdade" a propósito da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.

 

A líder do CDS-PP disse esta quarta-feira que o partido tem tido "sentido de Estado" na questão dos incêndios e lamentou a ausência de uma campanha de prevenção de comportamentos negligentes.

 

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||| omfg!!!

por josé simões, em 03.12.15

 

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fyi"bff" é uma imprudência de Paulo Portas numa tentativa falhada lmfao, ftw, para desviar a atenção da seu atraso afk e ressabiado por gtfo do Governo.


asap ficámos todos a saber que andou em tempos pelo hi5, anónimo, com nick ou em modo próprio, nsfw. repito, nsfw.


wtf? um homem não é de ferro. btw, vai sair-lhe o tiro pela culatra. rtofl. xoxo.


[o significado das siglas estão a um click no Google]

 

 

 

 

||| Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 14.11.15

 

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[Daqui]

 

 

 

 

||| Cooperação institucional

por josé simões, em 12.11.15

 

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Cavaco Silva vai arrastando [e atrasando] e, como já tinha todos os cenários estudados, não precisa ouvir o líder do maior partido da oposição e portador de uma solução de Governo. Nem sequer o líder de nenhum partido com assento parlamentar, quanto mais! Primeiro recebe os sindicatos dos patrões, antes de ir em viagem de finalistas à Madeira, que isto foi só a queda de um Governo nada de premente e urgente como o Estatuto dos Açores, por exemplo. Entretanto, o Governo pafioso, demitido, com o patriotismo-filho-da-puta-1640 de Paulo Portas à cabeça, mais os Saraivas industriais e os Casqueiros de Rio Maior, vão badalando e gritando a plenos pulmões até que a voz lhes doa e que o alarme e o alarde seja suficiente para despertar curiosidade nos mercados, enquanto Passos Coelho, o primeiro-ministro que já não é, levanta poeira, muita poeira, e insiste na eleição para primeiro-ministro que não há e, aconselhado por Relvas e Dias Loureiro, tira da manga uma revisão constitucional por medida, que a de Paulo Teixeira Pinto continua escondida na gaveta e a do Observador ainda está em processo de inseminação. E tudo isto tem de ser forte e feio porque daqui a nada há eleições em Espanha e os exemplos educam. E as coisas acabam por seguir o seu curso natural. Tudo está bem quando acaba bem.


Tal como em 2011 a direita prefere sacrificar, mais uma vez, o país e o povo, forçar um resgate, o segundo em quatro anos, que lhe permita terminar o desmantelamento do Estado a ver um Governo maioria de esquerda.


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||| É que nem tem vírgulas

por josé simões, em 11.11.15

 

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É que nem tem vírgulas, pontos, travessões ou outro qualquer tipo de pontuação susceptível de interpretações diversas ou de alterar o espírito.


Constituição da República Portuguesa


VII REVISÃO CONSTITUCIONAL [2005]


Artigo 167.º
Iniciativa da lei e do referendo


6. As propostas de lei e de referendo caducam com a demissão do Governo.


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||| Dia de S. Martinho

por josé simões, em 11.11.15

 

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"Este governo não cai caiu, porque não é um edifício. Sai saiu com benzina, porque é era uma nódoa."


Eça de Queiroz 1885 2015