"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Ali Khamenei tem muitos atributos, mas “burro” não consta que seja. Era (é) a existência do próprio regime que estava (está) em jogo. O povo, com as mulheres à cabeça, quer é Liberdade e Democracia, que separação ente Estado e religião, quer Ocidente, e as eleições e o candidato Mir-Hossein Mousavi foram apenas um o pretexto.
Ficou o aviso. Encontrará a República Islâmica o seu “modelo chinês”?
Tomemos como exemplo o caso das perseguições aos homossexuais. Com Ahmadinejad são enforcados pelo método do içamento, com uma possível vitória de Mir-Hossein Moussavi passam a sê-lo por suspensão brusca; à “amaricana”.
As opções políticas colocadas aos iranianos fazem-me lembrar aquela velha pergunta que se costuma fazer às crianças: De quem é que gostas mais; do pai ou da mãe?
Desculpem lá, não me levem a mal, mas de quem eu gosto mesmo é daquele tio que vive no estrangeiro.