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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Mais um que finge não perceber

por josé simões, em 01.10.13

 

 

 

Que o Governo, o PSD, o CDS, e o Presidente da República fingem [*] não perceber o que aconteceu na noite de 29 de Setembro é dado mais do que adquirido. A questão que agora se coloca é se António José Seguro e o Partido Socialista perceberam o que aconteceu nessa mesma noite.

 

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[*] Fingem sim, porque o trabalho a que se propuseram – desmantelar o Estado, e em particular o Estado social, em favor de interesses privados – ainda não está concluído.

 

 

 

 

 

 

|| Não há limites para a manipulação da opinião pública?

por josé simões, em 04.09.13

 

 

 

Numa democracia representativa os cidadãos votam em partidos e elegem deputados que formam grupos parlamentares e maiorias. São esses deputados, eleitos pelos cidadãos em listas partidárias, que depois apresentam propostas de alteração à Constituição, vulgo revisão constitucional, e obrigatoriamente aprovadas por uma maioria de 2/3. Onde é que, neste debate parlamentar, cabem os juristas e os juízes e a sua exclusividade? O ministro da Propaganda a fazer jus ao cargo que ocupa.

 

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|| E conseguiu dizer isto sem se rir

por josé simões, em 13.08.13

 

 

 

O ministro da Propaganda do Governo que, desde o primeiro dia da tomada de posse, adoptou como estratégia deixar cair a conta gotas, cirúrgicas, a informação que mais lhe convém que a comunicação social passe para a opinião pública, como forma de testar a sua aceitação e o seu impacto; o ministro que introduziu o briefing, diário-bi-semanal-semanal-ou-quando-calhar, com a imprensa como forma de passar a informação entre o sector de marketing e comunicação do Governo e as agências contratadas meter a "boa saúde" da coligação a falar a uma só voz, passar a informação do ponto A até ao ponto B, e sem desvios laterais na transmissão da verdade a que temos direito, conseguiu dizer, sem se rir, que "é um acto que configura um atentado a aspectos fundamentais do funcionamento de uma democracia: tentar manipular a comunicação social dessa forma e indirectamente a opinião pública".

 

 

 

 

 

 

|| Só pela vaidade de ostentar mais um "título" no currículo?

por josé simões, em 12.04.13

 

 

 

Um dia ainda havemos todos de perceber o que é que pode levar a que alguém com um currículo brilhante, um jurista e académico de méritos reconhecidos, nacional e internacionalmente, a trocar a segurança de uma vida académica de sucesso no estrangeiro pelo cargo de secretário de Estado num Governo zombie e de medíocres. Só pela vaidade de ostentar mais um "título" no currículo? Não me parece…

 

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