"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Chegado de Marte há bocado, e logo nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros, descobre que há guerra na Ucrânia - vai para dois anos, que faz 6 meses uma guerra Israel - Hamas, e que há terrorismo no SAEL - há décadas. O mundo não está um lugar seguro, a instabilidade está aqui, em cima deste Governo, desiludam-se que não podemos dar tudo a todos como prometido em campanha eleitoral. O desonesto, Paulo Rangel.
Fim das portagens nas ex-SCUT, redução do IVA da electricidade, exclusão dos rendimentos dos filhos como condição para o acesso ao Complemento Solidário para Idosos, aumentar a despesa dedutível com arrendamento até atingir os 800 euros e alargar o apoio ao alojamento estudantil. "Ficamos à espera para ver como vão votar estas iniciativas". Assim o PCP e o Bloco ficaram à espera, depois dos infantários gratuitos, do passe social a 40 paus, das propinas, tudo medidas capitalizadas pelo PS nas eleições seguintes. O patinho, Pedro Nuno Santos.
Marcelo meteu o bedelho onde não era chamado, mas isso não é novidade para ninguém. E logo de seguida fugiu com o rabo à seringa, e a isso já estamos todos habituados. O ministro dos Negócios Estrangeiros meteu o bedelho onde não era chamado, mas noção é coisa que não lhe assiste, desde que as caixas de e-mail recusam correspondência, alegadamente por causa do tamanho do ficheiro, que é suposto ser efectivamente recusada enviar devido ao tamanho do ficheiro. Nada de novo em pantomineiros profissionais. O presidente da Assembleia da República esticou-se nas suas competências e atribuições, mas isso é mais do mesmo. E esqueceu-se de que é presidente do Parlamento e não da bancada parlamentar do PS, e até aqui nada de novo. Os cheganos e os ilusionistas liberais, estes últimos que só diferem dos primeiros por terem mais vocabulário e não usarem a gravata pela braguilha como o Trump, aproveitam todas as oportunidades para manifestarem o ódio que têm ao 25 de Abril. Dão-lhe biscas e eles aproveitam. No final da cadeia alimentar fica o 25 de Abril, achincalhado, mais uma vez, e o Lula, metido numa alhada sem saber ler nem escrever.
O senhor Augusto dos Estrangeiros, mais rápido que a própria sombra a reconhecer Juan Guaidó presidente da Venezuela, sobre Luis Arce, que ganhou as eleições nas urnas sem se auto-proclamar, depois de uma golpada da direita com o aplauso da direita do tugão, caladinho, caladinho, caladinho. É o que há.
"O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa, Albert Jaeger, foi a Madrid explicar por que razão é tão difícil a reabilitação económica de Portugal, mesmo depois da aplicação de um programa de ajustamento que durou três anos."
"Portugal é o país da União Europeia onde há mais empregadores e trabalhadores por conta de outrem sem formação secundária e superior. Média da UE é de 17%."
"O economista do MIT, em Massachusetts, estudou a relação entre a gestão de milhares de empresas de 35 países, incluindo Portugal, com o crescimento económico. A concorrência é fundamental, "mas leva muito tempo até funcionar", diz."
"O ministro dos Negócios Estrangeiros viu-se envolvido numa polémica com a Confederação Empresarial de Portugal, tendo afirmado que um dos principais problemas das empresas portuguesas é a fraquíssima qualidade da sua gestão. "Não quis ofender, se o efeito foi esse só tenho que me penitenciar", referiu em declarações à rádio "TSF"."
É por isto que os trabalhadores portugueses são os melhores do mundo na emigração e que o Saraiva da CIP e o Ferraz da Costa se andam sempre a queixar da baixa produtividade.
Pelo poder legislativo, eleito em listas de partidos políticos em eleições livres e democráticas, "o absurdo de uma interpretação literal da lei”, elaborada para dar alguma transparência e pôr um travão ao absurdo dos negócios, e do fartar vilanagem nas negociatas, dos actores e protagonistas políticos a expensas dos contribuintes e eleitores. Os portugueses gostam de ser gozados?
Certamente por ainda ser do tempo em que bastava a palavra dada para selar um acordo, Rui Machete confunde o conceito "palavra" com o conceito "dinheiro". «"Não temos razões para duvidar" da palavra da Guiné Equatorial». Até as putas de beira de estrada são mais criteriosas na escolha dos clientes.