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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Parafraseando Passos Coelho, "malabarice"

por josé simões, em 08.04.15

 

 

 

Agora sem mãos: Governo limpa mais 13 000 desempregados das listas. «Governo lança formação para 13 mil desempregados pouco qualificados». Vai fazer um brilharete nas instancias internacionais e deixar o senhor do FMI mais uma vez a falar sozinho. "penso que ninguém ainda percebeu muito bem como é que a taxa de desemprego está a baixar". "estamos muito satisfeitos com a evolução, mas precisamos de perceber o que está a acontecer para que possamos tirar lições".

 

 

 

 

||| Da série "Que se lixem as eleições"

por josé simões, em 28.04.14

 

 

 

O Governo fora-da-lei [para os mais esquecidos o David deu-se ao trabalho de compilar todas as violações da Lei fundamental da República], o Governo da austeridade para além da troika custe o que custar, o Governo de "o FMI e a Comissão Europeia não deixam", o Governo do "está escrito no memorando de entendimento que os outros assinaram" [como se não houvesse internet nem fotografias do Blackberry do senhor pintelhos], o Governo do "ja, ja, Herr Schäuble", teve de súbito um arrufo de legalidade e de preocupação social e até bateu o pé à troika e tudo, com o ministro do CDS por detrás de todos os cortes em subsídios e prestações sociais e da TSU e da TSU dos pensionistas, sem que nunca ninguém desse por ele, a aparecer agora, todo lampeiro e de cara lavada, que «apresentou vários argumentos que acabaram por convencer a troika a recuar na recomendação». Há uma linha vermelha que o Governo e principalmente os ministros do CDS não deviam ultrapassar nem sequer pisar: a do respeito pela inteligência dos portugueses.

 

[Imagem]

 

Adenda: Os sindicatos podem dizer o que quiserem, estão no papel deles, que a gente que trabalha e anda na rua todos os dias bem viu a contestação social e as "jornadas de luta" que levaram o Governo a recuar nas suas intenções, perdão, a bater o pé à troika.