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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Até que a morte os separe

por josé simões, em 01.08.24

 

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"Se a oposição desvirtuar o Programa do Governo, teremos de perguntar aos portugueses se aceitam" que o Governo queira desvirtuar os programas dos partidos da oposição. Resumidamente é isto, esta conversa da treta, da série "O Governo em Movimento".

 

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O Governo amigo

por josé simões, em 05.07.24

 

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Das soluções milagrosas escondidas na manga e dos euros prometidos em campanha eleitoral "nem mais um cêntimo". Ponto. Até porque a quebra de receita com a baixa do IRC vai servir para distribuir dividendos pelo patrão e pelo accionista e o dinheiro investido na economia vai ser zero porque o trickle down não funciona e porque o tempo do "capitalismo reprodutivo" já lá vai.

 

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Joaquim Mirand... Mágico Sarmento

por josé simões, em 21.06.24

 

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Depois de receber as contas públicas num caos e em colapso, com parte das reservas substancialmente comprometidas, Joaquim Mirand... Mágico Sarmento reduz a receita, aumenta a despesa estrutural, e ainda promete um excedente orçamental já este ano e outro para 2025. Na falta de um Nobel uma medalha no Dia da Raça para ele.

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

A tabuada da direita

por josé simões, em 02.05.24

 

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Prometeram tudo a todos em campanha eleitoral - polícias, professores, médicos, militares, enfermeiros, função pública, pensionistas e reformados - sabendo de antemão que não podiam cumprir. Com a cumplicidade dos media e dos paineleiros, comentadeiros e especialistas vários, apimentaram a coisa com alarmismo social - caos na saúde, caos na educação, insegurança nas ruas, o diabo a quatro - desaparecido dos telejornais como por artes mágicas logo no dia a seguir ao das eleições. Mentiram com quantos dentes têm na boca. Enganaram uns quantos papalvos e ganharam as eleições, à rasquinha mas ganharam. Agora começa a construção da narrativa que lhes vai permitir não cumprir um avo de tudo o que prometerem, com excepção da redução do IRC para as grandes empresas, para onde um dia hão-de regressar como CEOs, administradores, conselheiros, terminado o consulado no governo da Nação. Que isto se repita sucessivamente, com êxito, diz muito da nossa baixa qualidade política enquanto povo e da nossa fraca exigência cívica, 50 anos que são passados sobre o 25 de Abril.

 

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"Resolver problemas concretos das pessoas"

por josé simões, em 12.03.24

 

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Caos no Serviço Nacional de Saúde, caos na escola pública, falta de profissionais - médicos, enfermeiros, professores, especialistas; greves dia sim dia sim, com os transportes à cabeça a tirarem do sério qualquer um; descontentamento nas polícias, bombeiros e forças armadas, não entrando no problema habitação que passou a ser problema desde que uma casa deixou de ser um bem de primeira necessidade para passar a activo financeiro; o caldo que potenciou a ascensão do partido do taberneiro nas urnas, o tal partido que "não tem capacidade de expor e resolver problemas concretos das pessoas [e que agora fica] com a capacidade de influenciar a agenda da direita moderada na próxima legislatura". O PS, com o senhor à cabeça enquanto ministro das Finanças, obviamente não tem nada a ver com isto. Obrigado Fernando Medina pela lucidez da análise.

 

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O Pepe de Lampedusa

por josé simões, em 06.03.23

 

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Governo demite CEO e presidente da TAP. "Algo deve mudar para que tudo continue como está", já dizia o Pepe de Lampedusa. [E se gastou o carcanhol todo em Louboutines e vinho verde?]. Infelizmente entrámos num nível em que só a desconstrução pelo humor nos pode salvar.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

E ainda gozam com o pagode

por josé simões, em 28.12.22

 

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Como muito bem escreve o Pedro Amorim no Twitter, «"Período pessoalmente difícil" é aquele por que milhões de portugueses passam constantemente para viverem de forma digna e honesta, educar os filhos e pagar contas. E curriculum de enorme mérito é fazer tudo isto sem nunca ter recebido 500.000 duma indemnização indevida.»

 

Os saltitões de cartão do partido no bolso, de empresa em empresa com intervalos na política, vão acumulando currículo, é um facto indesmentível, um currículo não ao alcance, e na maioria dos casos vedado, a quem faz uma anónima carreira profissional, sem espírito trampolineiro, assim como indesmentível é a lata destes gajos, doutores gajos, apontados e nunca desmentidos à sucessão do líder. E foi precisa mais uma trampolinice para ficarmos todos a saber que em Portugal só há um partido que não é populista: o PS. PSD = populista; Chaga = populista; Bloco = populista; PCP = populista; PAN = populista; Livre = populista, assim como não populista é todo aquele que, fardado ou à paisana, veste a camisola do PS nas redes e passa o dia de pacote de OMO na mão na aldeia da roupa branca, tudo o resto é de populista para cima, eventualmente fascistas cheganos. Venham mais 500 k.

 

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Circo Medina

por josé simões, em 17.08.22

 

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Sérgio Figueiredo renunciou ao contrato de consultor no Ministério das Finanças. "Desisto. Ficou insuportável tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações. Vergo-me aos assassínios de carácter, atingido pela manada em fúria, ferido por um linchamento público e impiedoso". Dois anos depois de Luís Filipe Vieira ter retirado Fernando Medina, e António Costa, da comissão de honra da candidatura à presidência do Benfica. "É triste que, 46 anos depois do 25 de Abril, se tenha de censurar quem livremente decidiu manifestar-me o seu apoio, mas o populismo e a demagogia dos dias de hoje obrigam-me a fazê-lo de forma a terminar com uma polémica injustificada e profundamente hipócrita". Há quem se ponha a jeito e há quem tenha jeito.

 

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Campeões da Europa

por josé simões, em 06.02.20

 

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"Desde 2016 não ganhámos apenas o Campeonato da Europa de Futebol e o Festival da Eurovisão".

Mário Centeno, ministro das Finanças, no discurso antes da votação do Orçamento do Estado para 2020 [minuto 07:34].

 

 

 

 

Silly season é quando Rui Rio quiser

por josé simões, em 24.09.19

 

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No país onde não há candidato a primeiro-ministro o líder do maior partido da oposição quer um debate entre anunciados candidatos a ministro das Finanças. Depois fazem figura de tolinhos quando lhes explicam o funcionamento da democracia parlamentar representativa, como os muchachos de Passos Coelho quando lhes explicaram por a + b que tinham ganho as eleições mas que não iam governar.

 

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Dão-se explicações

por josé simões, em 12.04.18

 

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Depois, se houver uma crise como a do subprime, ou outra, uma guerra, com o imbecil que está instalado na Casa Branca nunca se sabe, se o preço do petróleo vier por aí acima, se o próximo ocupante do Banco Central Europeu for um alemão fundamentalista, e isto der para o torto, dá de certeza, e apanharmos com o terceiro resgate numa década, o ministro das Finanças vai explicar aos portugueses, aqueles que não trabalhadores da Administração Pública, do sector privado, que não são aumentados há quase uma década, nalguns casos até há mais tempo, porque é que não havendo dinheiro para nada, nem para a saúde, nem para a educação, nem para as polícias e os militares, nem para a justiça, andou a distribuir dinheiro a rodos ao invés de manter o défice perto do zero por forma a reduzir os juros da dívida e permitir o investimento público.

 

Sucesso, diz o Ministro das Finanças [Mário Centeno], mas vai ter de explicar aos trabalhadores da administração pública por que afirma que não há dinheiro para aumentos salariais para trabalhadoras que estão há oito/nove anos sem qualquer aumento, afirmou o líder do PCP.

 

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E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas? Capítulo II

por josé simões, em 29.03.18

 

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A propósito do post "E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?" diz-me o João Galamba no Twitter que "O retorno é sobre o investimento no banco que é do Estado, não nos bancos que não são". Pois bem, que seja. E então já que não há retorno do dinheiro do contribuinte, enterrado a fundo perdido num banco privado propriedade de um fundo abutre a quem o Estado pagou para ficar com o banco, porque é que não ficámos, nós, o Estado, o contribuinte, com ele como pretendiam Bloco de Esquerda e PCP?  Se era para ter prejuízo era preferível ficar com o banco do que pagar para o vender, certo? Ou nem por isso quando o medo e o respeitinho é muito bonito é condição para não invocar o interesse nacional e bater o pé a Bruxelas.

 

Se "O retorno é sobre o investimento no banco que é do Estado, não nos bancos que não são", ler a Caixa Geral de Depósitos, e uma vez que o dinheiro não se evapora de dentro dos cofres dos bancos, por que razão ou razões, o Estado, o dinheiro dos contribuintes, nós todos, os accionistas do banco do Estado, os tais que segundo o ministro Mário Centeno vão investir na mira do retorno, não podemos saber para onde é que foi o dinheiro que estava na Caixa e deixou de estar, para os bolsos de quem, e quem é que autorizou que o dinheiro passasse de um lado para o outro?

 

E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

 

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E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

por josé simões, em 29.03.18

 

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Corriam os últimos dias do Governo da direita radical e Pedro Passos Coelho, também conhecido por "o pantomineiro do pin", veio com a habitual falinha mansa em tom de barítono, avisar os portugueses que "Quanto mais tempo demorar a vender o Novo Banco, mais juros recebe o Estado", gerando grande sururu e grande clamor de indignação em tudo o que não era apóstolo ou escudeiro do futuro esperador do mafarrico. E o Novo Banco lá levou o tempo que levou a vender, com o ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro a governar a vidinha no regaço do Banco de Portugal, eos juros recebidos pelo Estado foram o que se viu e são o que são, pela parte que me toca, 1700 € desembolsados para o buraco geral, passo.

 

Ontem veio o ministro Mário Centeno, também conhecido como o Ró - náldo [com dois acentos, como dizem na televisão] das Finanças, avisar keep calm anda carry on que o dinheiro dos contribuintes, enterrado pelo Estado na limpeza de negócio do fundo abutre Lone Star, não é dinheiro atirado fora mas investimento público com retorno garantido, sem que, salvo raríssimas excepções, se levantasse um coro de protesto como nos idos do Governo PSD/ CDS.

 

Continuemos assim, com indignações e revoltas direccionadas consoante o lado de que sopra o vento, que vamos longe.

 

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Vale tudo

por josé simões, em 14.02.17

 

 

 

Sem perceber porque é que as sondagens lhes continuam a ser adversas e no desespero de entalar o ministro das Finanças, o primeiro-ministro, o Governo, o Presidente da República [não necessariamente por esta ordem], e provocar a queda do Governo que desmontou o TINA [There Is No Alternative], alfa e ómega do Governo da direita radical durante quase cinco anos, a liderança do PSD insinua as semelhanças entre o Governo PS de António Costa, suportado pela esquerda no Parlamento, e o Governo PS minoritário de José Sócrates, já julgado e condenado nos jornais e televisões. Vale tudo.

 

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 11.02.17

 

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Depois de oito Orçamentos do Estado em quatro anos de legislatura:

 

Nunca outro ministro errou tanto como Centeno diz Passos Coelho

 

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