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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Parece-me manifestamente pouco

por josé simões, em 19.01.25

 

Man in hat, trunks, socks and shoes, Coney Island,

 

 

Portaria n.º 665/2024/2

 

Louvo, por proposta da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o Tenente-Coronel, médico, 12204597, António João Sant’Anna Gandra Leite d’Almeida, pela forma excecionalmente dedicada e competente, bem como pela nobre conduta, integridade e profissionalismo com que exerceu as suas funções como diretor da Delegação Regional Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica entre 2021 e 2024. [...].

 

14 de agosto de 2024.  O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.

 

 

Parece-me manifestamente pouco para alguém com o dom da omnipresença e que, mal grado uma incapacidade atestada de 60%, consegue estar em vários locais ao mesmo tempo, separados por centenas de quilómetros, a desempenhar quatro funções diferentes. Tem dois apóstrofos no nome, há-de haver alguém capacitado para, cientificamente, estabelecer esta correlação.

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 11.07.14

 

 

 

"Com o final do programa [de ajustamento] e, seguramente, por causa do êxito do mesmo, aparecem exponencialmente candidatos por tudo, quer nas áreas hoje da oposição, como nas mais próximas do poder, do Governo"

 

[...]

 

"existem uns [candidatos] mais assumidos, outros mais tímidos, tendo sido necessário acabar com êxito o programa de ajustamento, que o país estivesse melhor do que estava há três anos, acabar com o risco da bancarrota, inverter a trajetória recessiva em que se estava para que estes se perfilassem"

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| Fica-lhe bem a sinceridade

por josé simões, em 10.01.14

 

 

 

«O Estado não tem de saber construir navios, nem produzir cervejas, nem gerir empresas do sector das telecomunicações ou reparar aviões». Pois não, tem de saber alisar o terreno, fazer e facilitar "negócios", e nomear administrações deliberadamente incompetentes, ou incompetentes por omissão e ausência, para, no mandato seguinte, vir argumentar que o Estado não só é mau gestor como ainda consegue gerir pior a cousa pública do que a iniciativa privada. «A subconcessão dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) é uma "opção ideológica"». E fica-lhe bem a sinceridade. E é por isso que há ideologias que são consideradas criminosas mesmo sem dispararem um único tiro ou cometerem actos de tortura sobre os cidadãos, basta-lhe só a opacidade de processos e procedimentos e o "norte magnético" que lhes serve de orientador.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O regresso do totalitarismo

por josé simões, em 06.11.13

 

 

 

Primeiro a captura do poder político pelo poder económico, com a cumplicidade e o aval do poder político vigente:

 

«A Comissão Europeia aceita que Portugal não cumpra a meta do défice este ano devido à injecção de capital no Banif […] mas não aceita qualquer derrapagem provocada pelo Tribunal Constitucional»

 

Depois a destruição do Estado pelo poder político totalitário [eleito pelo voto popular em eleições livres e democráticas, sublinhar], nascido, criado e engordado na promiscuidade entre o público e o privado e no clientelismo partidário, na sombra do Estado que agora pretende destruir, com o álibi das obrigações a cumprir [o "honrar a palavra" e a "imagem no exterior"] para com o poder económico:

 

«O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, defendeu hoje a revisão da Constituição, argumentando que existe em Portugal a "tentação de um Estado totalitário" provocado por um "Estado social absorvente" que cria "promiscuidades", "clientelas" e "dependências".»

 

Senhoras e senhores, madames e monsieurs, ladies and gentlemans, bem-vindos à lei da selva.

 

[Imagem de Filippo Minelli]

 

 

 

 

 

 

 

|| The Janus Project, o juiz perfeito

por josé simões, em 13.03.12

 

 

 

«No terceiro milénio a maior parte do planeta Terra está transformado num deserto inabitável. A maioria da população reside em grandes metrópoles onde o sistema de justiça tradicional foi substituído por um corpo de juízes "4 em 1": oficial de polícia, juiz, júri e carrasco», tradução livre minha.

 

A judicialização da vida política ou como as iniciativas da Associação Sindical dos Juízes Portugueses [só por si passível de um olhar atento de Hollywood, um órgão de soberania com sindicato] "cheiram" demasiado a filme de ficção científica manhoso.