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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O penca

por josé simões, em 15.09.24

 

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Entrar numa discussão sobre de que lado deve estar a fronteira em Olivença é fazer cumprir a função do CDS no Governo, haver um palerma que diz umas merdas para desviar atenções daquilo que realmente interessa, a governação do país.

 

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A "obra social"

por josé simões, em 29.04.24

 

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Nos idos do fascismo estava fundeada entre os rios Sado e Tejo uma fragata da Marinha - D. Fernando e Glória, onde eram enfiados os órfãos e outros gandins menores avulso, apanhados nas ruas na mendigagem e pequenos delitos, a maioria dos quais para matar a fome. "Para aprenderem a ser homens". "Os meninos da fragata". Cresci a ouvir a avó Ilda dizer "portas-te mal, vais para a fragata", e já não havia fragata nesse tempo. Nos 50 anos do 25 de Abril esta ideia recuperada pelo partido que mais fascistas acolheu no pós revolução - CDS, e sublinhada pelo partido que herdou a estrutura da União Nacional e que mais quadros e militantes de base dá ao Chega, um pormenor que diz muito da "evolução" da direita, alegadamente democrática.

 

A  concordou hoje que o serviço militar poderia ser uma alternativa para jovens que cometem "pequenos delitos", tal como defendeu o ministro da Defesa.

 

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O chocalho

por josé simões, em 12.11.21

 

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Numa operação que chegou a bom termo sem fugas de informação para a primeira página do sítio do costume nem com jornalistas na porta dos investigados à espera da chegada da Judiciária, o ministro da Defesa optou por dar conta das diligências em curso à ONU, ignorando a hierarquia, deixando na total ignorância o Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que aparece todos os dias a todas as horas em todos os telejornais, mais vezes que o pivot que o apresenta, a dar opinião, a insinuar, a deixar recados, a falar sobre tudo e ainda mais aquilo de que ninguém se lembra. As coisas são o que são.

 

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Estava escrito como se ia escrever a narrativa

por josé simões, em 05.10.18

 

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Desmascarada a matrafisga do CSI Tropa Macaca pela Polícia Judiciária civil logo os heróis feijão verde vieram invocar o "interesse nacional" como algo que os tinha movido a pactuar com um ladrão amigo para, de seguida, todos os comentadeiros de serviço ás televisões se apressarem a dizer em uníssono "o interesse nacional? what the fuck?! então o interesse nacional não é definido pelo poder político democrático eleito?" e, rapidamente, mais rápido que a própria sombra, o Major Zero responder ao guião: "mas o ministro sabia". A seguir as televisões do militante n.o 1, SIC e SIC Notícias, antecipam a primeira página do jornal do militante n.º 1, o Expresso, esta semana mais cedo na rua por causa do feriado e mesmo a jeito de ser comentada por toda a gente nos directos do 5 de Outubro, primeira página que há-de ser repetida pelas televisões da militante n.o 1 durante todo o fim-de-semana e até meio da segunda-feira, como se de uma verdade universal se tratasse. Estava escrito como se ia escrever a narrativa e como o Trumpismo vai fazendo o seu caminho por aqui.

 

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Ministro porque sim, II

por josé simões, em 02.07.17

 

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Um gajo e uma gaja que não tenham onde cair mortos vão para ministros, de qualquer coisa, não interessa o quê desde que seja ministro. Ministro porque sim. Não há outra maneira de dizer isto.

 

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Ministro porque sim, I

 

 

 

 

||| O 25 de Abril e os paneleiros

por josé simões, em 13.04.16

 

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“Sua Amélia! Sua menina!”


O 25 de Abril não se fez por causa dos paneleiros. Não dizem mas pensam.


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||| O Governo de direita

por josé simões, em 13.04.16

 

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Os militares de Abril, e a sua Associação, vão estar outra vez ausentes na evocação do dia da Liberdade na Assembleia da República?

 

 

 

 

||| O general no seu labirinto

por josé simões, em 12.04.16

 

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42 anos depois do dia 25 de Abril de 1974 continua a haver em Portugal quem não perceba que nas democracias os militares obedecem ao poder político e que ambos cumprem uma Constituição, elaborada, escrita e aprovada pelos representantes do povo, eleitos em eleições livres e democráticas e, se preciso for e por ordem do poder democrático eleito, os militares saem para a rua em defesa da ordem constitucional vigente.


42 anos depois do dia 25 de Abril de 1974, por quem teve papel activo na entrega das decisões ao povo e o desapego ao poder para regressar ao quartel e se submeter ao poder político e à Constituição.


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||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 25.05.15

 

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«[...] a decisão de descongelar as promoções nas forças armadas foi tomada em 2011 pelo atual Governo»


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||| That's all folks!

por josé simões, em 02.04.15

 

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«Quando confrontado com a morte de Silva Lopes, José Pedro Aguiar Branco afirmou que Silva Lopes teve a felicidade de partilhar este momento com Manoel Oliveira [...]»

 

 

 

 

||| Só mais uma linha para desentupir o nariz

por josé simões, em 25.10.14

 

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"Não vamos ganhar as próximas eleições porque somos menos maus que António Costa, nós vamos vencer as próximas eleições porque somos melhores. Também não vamos ganhar as eleições apenas pela obra feita durante este mandato, a minha convicção é de que vamos vencer por tudo aquilo que esta obra permite fazer no futuro"

 

 

 

 

||| José Pedro Rock n’ Roll

por josé simões, em 08.01.14

 

 

 

Há na Radar, passe a publicidade, uma rubrica da autoria do guitarrista dos Xutos & Pontapés, de seu nome "Zé Pedro Rock n’ Roll", e que trata disso mesmo, do rock ‘n' roll, dos excessos, das bandas e do folclore à volta, tudo muito superficialmente porque os 5 minutos antes do sinal horário são curtos.

 

Não tem nada a ver, apesar do Zé Pedro, mas é rock n' roll: reuniões com quem está, reuniões com quem não está, reuniões com quem não devia estar, reuniões porque sim, Grupo BES, escritórios de advogados, soundcheck ao vivo, groupies, roadies, sex & drugs & rock & roll. Também muito superficialmente, porque um mandato de Governo é curto antes das eleições.

 

«Júri da subconcessão dos Estaleiros de Viana não cumpriu código dos contratos públicos»

 

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||| O que é que é o PSD?.. É um partido… é… O que o PSD?

por josé simões, em 16.12.13

 

 

 

Miguel Relvas [+ Pedro Passos Coelho + Tecnoforma + fundos comunitários = Ministério Público] + programa Foral + concurso feito por medida + Agostinho Branquinho [+ José Pedro Aguiar-Branco + escritório de advogados + cheiro a esturro] = Governo de Portugal.

 

Isto é pior que a Camorra porque a Camorra nunca foi a votos.

 

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Ontem dizia aqui alguém que se vai ao site e que se vê uma série coisas mas que não se consegue perceber o que é que é o PSD.

 

 

 

 

 

 

||| Um caso de polícia?

por josé simões, em 12.12.13

 

 

 

Deve ser a isto que o Rui Rio chama "transferir para o poder judicial coisas que são iminentemente da esfera política".Cheira mal:

 

«Deputado municipal do CDS-PP de Viana denuncia “negociata low-cost” que envolve a subconcessão»

 

«Vou entregar as provas que tenho, de alguns e-mails e sms que recebi, de pessoas e empresas indignadas que concorreram ao processo de reprivatização e que ainda hoje esperam sentadas por alguma informação do Governo»

 

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||| "Quem tem cu tem medo", vox pop

por josé simões, em 19.11.13

 

 

 

É a única interpretação possível, governamentalizar as Forças Armadas, "homem prevenido vale por dois" e "quem vai para o mar avia-se em terra", vox pop também. Foi assim na Grécia num passado recente, não, a troika e o receio pelas medidas de austeridade implementadas não tiveram nada a ver com isto, foi renovação das cúpulas e tal. Foi assim num passado recente na Turquia do islamofascista, o nosso islamofascista, Erdogan, com receio do exército de Ataturk, e uma conspiração inventada e mesmo por medida. Isto só assim de repente.

 

À parte os generais "pára-quedistas" que vão começar a pousar com a mesma cadência que pousam assessores, técnicos e especialistas, nos ministérios e gabinetes, "quem não é bom soldado, não será bom capitão", idem vox pop, isto tem um senão com peso histórico. É que os generais nem sonhavam e o 25 de Abril foi feito pelos capitães, está bem que milicianos, mas o que é um cidadão que escolhe a carreira militar, não por vocação mas por falta de emprego na vida civil, senão um miliciano? "O bom soldado, tira-o do arado", ibidem. E tem uma lacuna grave, ao não prever que o grosso da tropa, os soldados, os cabos, os furriéis, os aspirantes e os alferes, seja por nomeação ministerial, e deixar a "conspiração" e o "golpismo" aí em cada esquina. Além de ser injusto para os que ainda se quedam desempregados na jota e nos poucos blogues Passistas activos.

 

E depois "nem todos os que vão à guerra são soldados". O povo sabe muito.

 

[Imagem de autor desconhecido]