"Pedante intelectual" *
Quando ouço 'Pedro Adão e Silva'... solto a patilha de segurança da minha Browning!
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Quando ouço 'Pedro Adão e Silva'... solto a patilha de segurança da minha Browning!
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O Ventas do Chaga, que nunca ouviu falar dos ataques racistas a um polícia negro, nos comentários a uma publicação no Twitter alusiva ao 40.º Curso de Formação de Oficiais da Polícia, se calhar no princípio de que tudo o que é preto é bandido, quer todos os responsáveis políticos no Parlamento porque é inaceitável o ódio contra os polícias, num cartoon que passou na RTP a propósito do assassinato de um puto em França, que meteu o país a ferro e fogo durante mais de uma semana, e conseguiu a proeza de levar atrás de si a direita da "liberdade de expressão", dos cartoons de Maomé e do #JeSuisCharlie, ambos, o Ventas do Chaga e o homem sem passado, "o meu passado chama-se Passos", o inventor do Ventas, à procura do circo mediático e do barulho que distrai, como muito bem referiu o ministro da Cultura, entregue a deputados que quando saem para o trabalho deixam o cérebro em casa, como se pode verificar pelas prestações dos representantes do Chaga e do PSD na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, e que levou a nulidade intelectual que temporariamente lidera o PSD a apodar Pedro Adão e Silva de pedante intelectual. Isto nem inventado. Agora imaginem esta dupla chegar um dia ao governo da nação, ataque à polícia é quando o Ventas do Chaga quiser, que o PSD vai atrás, liberdade de expressão é quando o Ventas do Chaga quiser, que o PSD vai atrás, Estado de direito é quando o Ventas do Chaga quiser, que o PSD vai atrás, polícia tem força de juiz, que é o que o Ventas do Chaga quer e o PSD vai atrás, comissões parlamentares de inquérito são A Quinta das Celebridades ou o Secret Story, que o PSD vai atrás.
"Se o primeiro-ministro governasse bem em vez de se preocupar com os cartazes e as caricaturas que fazem dele, ou com as queixinhas de racismo, viveríamos num país bem melhor!". Agora substituir "primeiro-ministro" por Ventas do Chaga e "governasse bem" por deixasse de espalhar o ódio.
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Com mais ou menos ministro da pasta desaparecido em combate [alguém sabe o nome do senhor assim de repente num inquérito de rua?], com mais ou menos incompetência de um secretário de Estado [Setúbal, por exemplo, não precisa de companhia de teatro para coisa nenhuma, as pessoas apanham o bus e num estantinho estão na Praça de Espanha, mesmo ao lado da Comuna e em frente ao Teatro Aberto], com mais ou menos aumento em 59% nas verbas disponíveis para o apoio às artes, a verdade é que não é impunemente que se enfeita a lapela com música, literatura, pintura, teatro, cinema, arquitectura, empresários do sector [que têm o dom de adivinhar sempre para onde é que o vento da política vai começar a soprar] para inchar um político "Chamions League" sem que o cobrador da cultura venha a curto prazo bater à porta.
[Imagem de autor desconhecido]
"A grandeza do discurso viril" foi a figura de estilo que não ocorreu a Ascenso Simões quando José Eduardo Martins quis ir às fuças [semântica novecentista] a Afonso Candal.