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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 06.02.20

 

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Coronavírus "pode ter consequências positivas" para Portugal, diz ministra da Agricultura

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| As continhas estão mal feitas

por josé simões, em 08.05.14

 

 

 

"Incêndios de 2013 custaram 34,2 milhões de euros"

 

As continhas estão mal feitas. Primeiro porque afectou sobretudo agricultura em minifúndio com as suas manias das explorações sustentadas e ecologicamente equilibradas e que só atrapalham a vida aos grandes produtores de exploração intensiva, ainda por cima propriedade de velhos, que só 'strovam a vida aos novos que querem fazer alguma coisa por este país, cujos filhos emigraram para França e para a Alemanha, os manhosos e calaceiros.

 

Segundo porque afectou principalmente floresta propriedade do Estado e o Estado, como é por todos sabido, não tem jeito para gerir nada e nem tem jeito nem trambelho que seja proprietário de florestas e de serras e de rios, que ficam muito mais bem explorados e preservados e rentabilizados nas mãos dos privados.

 

Terceiro porque o CDS, perdão, a ministra Assunção Cristas e o secretário de Estado Daniel Campelo melhor do que ninguém identificaram os problemas assinalados nos dois pontos anteriores e trataram de meter mãos à obra e de resolver o assunto, como o Daniel muito bem explica.

 

Quarto porque o CDS, perdão, o ministro Pires de Lima já veio assinar por baixo a estratégia do CDS, perdão, da ministra Cristas e do secretário de Estado Campelo e mostrar, até aos mais incréus, que a aposta foi mesmo em cheio.

 

Portanto, quando se diz e se escreve que os "Incêndios de 2013 custaram 34,2 milhões de euros" as continhas estão mal feitas porque há muito boa gente a ganhar rios de dinheiro, mesmo que implique secar os rios, e a pôr a economia privada a crescer, mesmo que isso implique matar biodiversidade e o ecossistema público e vidas humanas. Pormenores.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| O homem invisível ou qual é a coisa qual é ela que cai no chão e fica amarela?

por josé simões, em 27.08.13

 

 

 

A cultura e a tradição oral portuguesa são ricas em provérbios à roda do tema fogo.

 

["Senhor ministro, trate do que o Ministério não faz, prepare apoios para os agricultores devastados.

O Estado não é sequer capaz de tratar, limpar e ordenar as matas que são do Estado e que andam ao Deus dará;

O Governo devia corar de vergonha ao falar em floresta.

O Estado é o empresário agrícola mais incompetente de todos."]

 

E qualquer deles é óptimo para terminar um post sobre populismo manhoso. "Brincar com o fogo é perigoso jogo", "Arde o fogo segundo a lenha do bosque", "Nunca acendas um fogo que não possas apagar", ou "Com o fogo não se brinca". Mas, e para a estirpe da personagem, umas adivinhas categoria pré-primária assentam que nem uma luva. "Branco é galinha o põe".

 

[Imagem daqui e post "fanado" dali]

 

 

 

 

 

 

|| É oficial, o território nacional está a saque

por josé simões, em 10.11.12

 

 

 

A direita, na sua relação com a propriedade privada, no insaciável apetite pela posse da terra, inverte o principio da expropriação da propriedade privada pelo poder politico para uso e beneficio comum, expropriando a propriedade publica para uso e beneficio de alguns, com o argumento da exploração rentável e da criação de riqueza.

 

Curioso, ou nem por isso, que o "futuro sustentável da Nação" e "a herança que vamos deixar às gerações vindouras" desapareça do discurso do PSD e do CDS quando toca ao ambiente e à propriedade da terra. Se calhar é por a geração partidária presente lucrar com o negócio e ainda deixar uma boa herança à descendência…

 

Capitalismo 2.0, em modo "Assembleia dos Compartes", a esbulhar o património comum:

 

«Assunção Cristas, ministra da Agricultura, revela […] que o regime da Reserva Ecológica Nacional vai desaparecer […]»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Os donos de Portugal

por josé simões, em 27.07.12

 

 

 

Desculpem que mal pergunte mas, com 13 – treze – 13 processos de execução pendentes, e com o rating da empresa como de "risco comercial elevado" e de "crédito não recomendado", o genro do senhor Silva, cidadão anónimo de uma aldeia do interior, conseguia crédito do Banco Espírito Santo para comprar um palheiro, em ruínas que fosse, para tratar da lavoura?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Psilocybin mushrooms

por josé simões, em 23.04.12

 

 

 

"Se isso não for feito temos embargo de certas produções. Tem de ser feito o controlo de toda a sanidade"

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

The lunatic is in the hall. The lunatics are in my hall. The paper holds their folded faces to the floor, And every day the paper boy brings more…

 

 

 

 

 

 

|| Servos da Gleba

por josé simões, em 13.04.12

 

 

 

A classe social mais baixa, um degrau imediatamente acima de escravo. E a gente aprendia na escola, pelo menos até Nuno Crato ser ministro da Educação, que tinha surgido pela transformação da estrutura fundiária do Império Romano e que começou a entrar em declínio, na Europa continental, com a Revolução Francesa, a tal da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que provoca arrepios a este Governo, particularmente à ala CDS, porque parece que morreram pessoas [a gente faz que acredita que é por isso], coisa nunca vista numa revolução – morrer gente.

 

«na agricultura "não falta emprego, falta é gente para trabalhar"»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| A Campanha do Trigo, reloaded

por josé simões, em 26.02.12

 

 

 

Quando o problema é os campos de cultivo que não são cultivados e o porquê de o não serem, meia dúzia de maduros que, arrisco, até já se sabe quem vão ser, vai ter, do dia para a noite, o património substancialmente aumentado, a bem da auto-suficiência alimentar, da balança de pagamentos, ou de coisa que o valha.

 

[Na imagem Benito Mussolini participa na Batalha do Trigo, uma campanha dinamizada com o objectivo de aumentar a produção de cereais. Não, a Campanha do Trigo não foi um exclusivo de Salazar]

 

 

 

 

 

 

|| Manitou

por josé simões, em 22.02.12

 

 

 

Talvez com excepção do Estado do Vaticano e dos Estados Unidos da América, um cidadão quando elege os seus representantes fá-lo na convicção de que implementem políticas e adoptem medidas que contribuam para lhe resolver os problemas do dia-a-dia, que é como quem diz, para a boa governação do país, e não para que espere sentado em cima da sua fé que os problemas se resolvam com a ajuda do divino, mesmo os imponderáveis e que escapam ao controlo da espécie humana como o sejam as calamidades meteorológicas.

 

E assim vamos nós, com fé, ou à espera que Paulo Futre faça chover no próximo programa na TVI, ou que o Conselho de Administração da Assembleia da República apresente um documento a provar que a água engarrafada é mais barata que a água da chuva.

 

[Primeiro no Twitter]

 

 

 

 

 

|| Xamanismo / Ciências do Oculto

por josé simões, em 13.02.12

 

 

 

Por incrível que possa parecer uma notícia [?] vem na secção Economia: «ainda tem esperança de que "entretanto possa chover e os problemas não se adensem"», a outra na secção Política: "Agora esperamos que os nossos amigos europeus façam os seus trabalhos de casa".

 

Confesso que tinha deles [ia escrever ambos os dois mas depois não percebiam a ironia e apodavam-me de analfabeto...] a ideia de pessoas capazes de ir de joelhos a Fátima.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Crónica Feminina

por josé simões, em 18.11.11

 

 

 

A seguir vai aparecer com um programa de televisão, a preto-e-branco para poupar energia, para ensinar os portugueses a comer. Só me ocorre um trocadilho brejeiro-manhoso que envolve banana e pêssego. Assunção ‘Supico Pinto’ Cristas.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

 

|| Os Sovkhozes e os Kolkhozes 2.0

por josé simões, em 19.09.11

 

 

|| Cenas dos próximos capítulos

por josé simões, em 07.09.11

 

 

 

Depois dos putos e dos velhos, todos bem encaixadinhos como no jogo do Tetris, nos depósitos antes chamados creches e lares, o ministro Pedro ‘vespa’ Soares dá o sobretudo velho e coçado à governanta para que esta possa fazer um conjunto saia casaco, tal e qual o velho de Santa Comba fazia com a dona Maria.

 

E obriga os serviços a pôr todos os terminais de impressão «com uma configuração predefinida de impressão em frente e verso, a preto e branco e em modo de rascunho», tendo em vista a «rentabilização dos consumíveis»

 

[Os milhares de fotocópias do chefe foram a cores ou a preto-e-branco?]

 

 

 

 

 

 

|| Já ontem era tarde

por josé simões, em 19.08.11

 

 

 

A Parque Expo, muitos milhões de euros de prejuízo depois e depois de ganhar um prémio «pelo rigor ao nível da gestão» (!) finalmente acabou. Paz à sua alma.

A Gare do Oriente é repartida pela Refer e pelo Metropolitano de Lisboa ficando a faltar, depois, privatizar estes dois sorvedouros do erário público.

 

(Imagem fotograma de Jungle Street Girls)