O Verdadeiro Artista
Coronavírus "pode ter consequências positivas" para Portugal, diz ministra da Agricultura
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Coronavírus "pode ter consequências positivas" para Portugal, diz ministra da Agricultura
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"Incêndios de 2013 custaram 34,2 milhões de euros"
As continhas estão mal feitas. Primeiro porque afectou sobretudo agricultura em minifúndio com as suas manias das explorações sustentadas e ecologicamente equilibradas e que só atrapalham a vida aos grandes produtores de exploração intensiva, ainda por cima propriedade de velhos, que só 'strovam a vida aos novos que querem fazer alguma coisa por este país, cujos filhos emigraram para França e para a Alemanha, os manhosos e calaceiros.
Segundo porque afectou principalmente floresta propriedade do Estado e o Estado, como é por todos sabido, não tem jeito para gerir nada e nem tem jeito nem trambelho que seja proprietário de florestas e de serras e de rios, que ficam muito mais bem explorados e preservados e rentabilizados nas mãos dos privados.
Terceiro porque o CDS, perdão, a ministra Assunção Cristas e o secretário de Estado Daniel Campelo melhor do que ninguém identificaram os problemas assinalados nos dois pontos anteriores e trataram de meter mãos à obra e de resolver o assunto, como o Daniel muito bem explica.
Quarto porque o CDS, perdão, o ministro Pires de Lima já veio assinar por baixo a estratégia do CDS, perdão, da ministra Cristas e do secretário de Estado Campelo e mostrar, até aos mais incréus, que a aposta foi mesmo em cheio.
Portanto, quando se diz e se escreve que os "Incêndios de 2013 custaram 34,2 milhões de euros" as continhas estão mal feitas porque há muito boa gente a ganhar rios de dinheiro, mesmo que implique secar os rios, e a pôr a economia privada a crescer, mesmo que isso implique matar biodiversidade e o ecossistema público e vidas humanas. Pormenores.
[Imagem de autor desconhecido]
A cultura e a tradição oral portuguesa são ricas em provérbios à roda do tema fogo.
["Senhor ministro, trate do que o Ministério não faz, prepare apoios para os agricultores devastados.
O Estado não é sequer capaz de tratar, limpar e ordenar as matas que são do Estado e que andam ao Deus dará;
O Governo devia corar de vergonha ao falar em floresta.
O Estado é o empresário agrícola mais incompetente de todos."]
E qualquer deles é óptimo para terminar um post sobre populismo manhoso. "Brincar com o fogo é perigoso jogo", "Arde o fogo segundo a lenha do bosque", "Nunca acendas um fogo que não possas apagar", ou "Com o fogo não se brinca". Mas, e para a estirpe da personagem, umas adivinhas categoria pré-primária assentam que nem uma luva. "Branco é galinha o põe".
[Imagem daqui e post "fanado" dali]
A direita, na sua relação com a propriedade privada, no insaciável apetite pela posse da terra, inverte o principio da expropriação da propriedade privada pelo poder politico para uso e beneficio comum, expropriando a propriedade publica para uso e beneficio de alguns, com o argumento da exploração rentável e da criação de riqueza.
Curioso, ou nem por isso, que o "futuro sustentável da Nação" e "a herança que vamos deixar às gerações vindouras" desapareça do discurso do PSD e do CDS quando toca ao ambiente e à propriedade da terra. Se calhar é por a geração partidária presente lucrar com o negócio e ainda deixar uma boa herança à descendência…
Capitalismo 2.0, em modo "Assembleia dos Compartes", a esbulhar o património comum:
«Assunção Cristas, ministra da Agricultura, revela […] que o regime da Reserva Ecológica Nacional vai desaparecer […]»
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Desculpem que mal pergunte mas, com 13 – treze – 13 processos de execução pendentes, e com o rating da empresa como de "risco comercial elevado" e de "crédito não recomendado", o genro do senhor Silva, cidadão anónimo de uma aldeia do interior, conseguia crédito do Banco Espírito Santo para comprar um palheiro, em ruínas que fosse, para tratar da lavoura?
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"Se isso não for feito temos embargo de certas produções. Tem de ser feito o controlo de toda a sanidade"
[Imagem de autor desconhecido]
The lunatic is in the hall. The lunatics are in my hall. The paper holds their folded faces to the floor, And every day the paper boy brings more…
A classe social mais baixa, um degrau imediatamente acima de escravo. E a gente aprendia na escola, pelo menos até Nuno Crato ser ministro da Educação, que tinha surgido pela transformação da estrutura fundiária do Império Romano e que começou a entrar em declínio, na Europa continental, com a Revolução Francesa, a tal da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que provoca arrepios a este Governo, particularmente à ala CDS, porque parece que morreram pessoas [a gente faz que acredita que é por isso], coisa nunca vista numa revolução – morrer gente.
«na agricultura "não falta emprego, falta é gente para trabalhar"»
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Quando o problema é os campos de cultivo que não são cultivados e o porquê de o não serem, meia dúzia de maduros que, arrisco, até já se sabe quem vão ser, vai ter, do dia para a noite, o património substancialmente aumentado, a bem da auto-suficiência alimentar, da balança de pagamentos, ou de coisa que o valha.
[Na imagem Benito Mussolini participa na Batalha do Trigo, uma campanha dinamizada com o objectivo de aumentar a produção de cereais. Não, a Campanha do Trigo não foi um exclusivo de Salazar]
Talvez com excepção do Estado do Vaticano e dos Estados Unidos da América, um cidadão quando elege os seus representantes fá-lo na convicção de que implementem políticas e adoptem medidas que contribuam para lhe resolver os problemas do dia-a-dia, que é como quem diz, para a boa governação do país, e não para que espere sentado em cima da sua fé que os problemas se resolvam com a ajuda do divino, mesmo os imponderáveis e que escapam ao controlo da espécie humana como o sejam as calamidades meteorológicas.
E assim vamos nós, com fé, ou à espera que Paulo Futre faça chover no próximo programa na TVI, ou que o Conselho de Administração da Assembleia da República apresente um documento a provar que a água engarrafada é mais barata que a água da chuva.
[Primeiro no Twitter]
Por incrível que possa parecer uma notícia [?] vem na secção Economia: «ainda tem esperança de que "entretanto possa chover e os problemas não se adensem"», a outra na secção Política: "Agora esperamos que os nossos amigos europeus façam os seus trabalhos de casa".
Confesso que tinha deles [ia escrever ambos os dois mas depois não percebiam a ironia e apodavam-me de analfabeto...] a ideia de pessoas capazes de ir de joelhos a Fátima.
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A seguir vai aparecer com um programa de televisão, a preto-e-branco para poupar energia, para ensinar os portugueses a comer. Só me ocorre um trocadilho brejeiro-manhoso que envolve banana e pêssego. Assunção ‘Supico Pinto’ Cristas.
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Depois dos putos e dos velhos, todos bem encaixadinhos como no jogo do Tetris, nos depósitos antes chamados creches e lares, o ministro Pedro ‘vespa’ Soares dá o sobretudo velho e coçado à governanta para que esta possa fazer um conjunto saia casaco, tal e qual o velho de Santa Comba fazia com a dona Maria.
[Os milhares de fotocópias do chefe foram a cores ou a preto-e-branco?]
A Parque Expo, muitos milhões de euros de prejuízo depois e depois de ganhar um prémio «pelo rigor ao nível da gestão» (!) finalmente acabou. Paz à sua alma.
A Gare do Oriente é repartida pela Refer e pelo Metropolitano de Lisboa ficando a faltar, depois, privatizar estes dois sorvedouros do erário público.
(Imagem fotograma de Jungle Street Girls)