Joana Marques Vidal na capa da revista Sábado
Joana Marques Vidal na capa da revista Sábado ou quando as coisas mesmo sendo direitas trazem sempre truque.
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Joana Marques Vidal na capa da revista Sábado ou quando as coisas mesmo sendo direitas trazem sempre truque.
O bufo, o chibo, o garganta funda, o informador, pago ou por desporto, que viola o segredo de justiça e dá as primeiras páginas ao Correio da Manha [sem til] e aberturas de telejornais à televisão do dito, está dentro do Ministério Público. Não há notícias de jornalistas homem-aranha a escalar paredes e a arrombar secretárias, como nos filmes 'amaricanos', para obtenção de provas. E o que faz o Ministério Público? Persegue e fotografa jornalistas à socapa, vasculha o correio electrónico e as contas bancárias, também como nos filmes 'amaricanos', sem o crivo de um juiz. No Estado de direito democrático isto tem um nome: ataque à liberdade de imprensa.
[Imagem de autor desconhecido]
Ditou o sorteio que a instrução do processo caiba a um juiz que acredita que os arguidos têm direitos e que não vale tudo ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal na investigação nem ao Ministério Público na organização dos processos. Se fosse na América era a democracia no Estado de direito dos checks and balances a funcionar, como é em Portugal é só mais uma chatice [do caralho], com os profissionais de serviço às "redes" no próprio minuto do sorteio a lançarem rajadas de suspeitas sobre a idoneidade do juiz. Depois de meses em campanha eleitoral pela reeleição de Joana Marques Vidal. Isto nunca pára. Habituem-se.
"Na sequência da publicação nos órgãos de comunicação social de notícias" o Departamento de Investigação e Ação Penal ordenou a instauração de processo-crime para depois os órgãos de comunicação social fazerem notícias sobre o processo-crime instaurado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal. Entretanto os jornais venderam, os telejornais tiveram picos de audiência, os cafés venderam mais ao balcão das conversas, o nome do ministro andou pela lama, o nome de Portugal andou pela lama e amanhã os órgãos de comunicação social vão publicar mais notícias sobre quem lhes der na real gana, sobre aquele que achem mais feio, que vão ser a ignição para o DIAP instaurar um processo-crime que vai fazer grandes primeiras páginas e grandes directos e espaços de análise nas televisões. E dura, dura, dura. E ninguém é responsabilizado. E ninguém é punido.
Diz a direita radical que Joana Marques Vidal foi a melhor Procuradora-geral da República de todos os tempos.
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Joaninha voa voa... [Capítulo I]
A notícia de que o julgamento, em 2018, de um caso ocorrido no ano de 2013 foi adiado porque em 5 - cinco - 5 anos o tribunal não conseguiu descobrir o paradeiro de três dos ofendidos, devia ser dada naquela língua, o justicês, que aqueles senhores e aquelas senhoras, todos vestidos de preto e enfeitados como as árvores de Natal, usam na "Abertura do Ano Judicial" para falarem uns com os outros com transmissão televisiva.
[Imagem de autor desconhecido]
Escrevem os jornais, todos, e dizem as televisões, todas, que o Ministério Público quer que o Sócras seja impedido de exercer cargos públicos durante 5 anos "depois" de condenado. Não é "se", é "depois".
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A credibilidade da investigação criminal mede-se pelos anos, longos anos, a ouvir dizer nas televisões e a ler nos jornais em julgamentos e condenações públicas que "o ministério público acredita" e nunca ouvir dizer "o ministério público tem provas", já não digo irrefutáveis mas pelo menos provas.
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O ministro dos negócios Estrangeiros não apresentou um pedido público de desculpas...
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Isto foi dito por um magistrado do Ministério Público, um sindicalista presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, na Europa das liberdades e garantias, na Europa dos Direitos Humanos, em Portugal, no século XXI, no Portugal que fez a transição da ditadura para a democracia com a migração dos juízes do Tribunal Plenário para o tribunal do Estado de Direito democrático. 41 anos depois igual a 41 anos antes. Já houve julgamento e condenação e nós nem demos por nada. Ou demos, em directo, todos os dias nas manchetes dos jornais e nas aberturas dos telejornais.
«Em declarações à Lusa, António Ventinhas salientou a necessidade de os portugueses decidirem se querem "perseguir políticos corruptos, se querem acreditar nos polícias ou nos ladrões, ou em quem investiga ou nos corruptos"
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Quando José Sócrates, de recurso em recurso, chegar à condenação do Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, quem paga a indemnização é Batman Carlos Alexandre, o Robin Rosário Teixeira, ou o suspeito do costume, o Superman José Povinho?
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Quando já era dado adquirido que não havia dinheiro para nada, nem para pagar a funcionários públicos nem para pensões nem para reformas, por causa da irresponsabilidade do despesismo socialista, e do viver acima das nossas possibilidades, que os mercados não dormem, antes pelo contrário, e são extremamente racionais na avaliação do risco, aconselhados pelas extremamente racionais, isentas e avaliadoras de risco agências de notação financeira.
"Com esta finalidade publicou vários artigos em blogs, sendo um deles associado a um jornal de referência mundial, no período compreendido entre Fevereiro e Abril de 2010. Os artigos de opinião tiveram impacto nas yields da dívida pública portuguesa, influenciaram os investidores, até porque o arguido era um académico prestigiado, doutorado em economia pela universidade de Harvard e os artigos foram publicados em contexto de grande instabilidade financeira, de receio de contágio com a dívida grega, estando os mercados em situação de elevada susceptibilidade".
"DIAP acusa académico de Harvard de manipulação de mercado com dívida portuguesa".
O "sujeito a obrigação de permanência na habitação" versus o "prisão domiciliária" é o novo "a rica teve um menino, a pobre pariu um moço".
Os badamecos curvados aos badamecos do respeitinho é muito bonito estão bem e recomendam-se.
[Imagem de autor desconhecido]
«Toda a documentação relativa ao pedido de pagamento de saldo deste projecto dos aeródromos, que decorreu entre 2004 e 2006, foi entregue pela Teconoforma à CCDRC em Março de 2007 com as assinaturas de Pedro Passos Coelho e Francisco Nogueira Leite (actual presidente da Parvalorem), então administradores da empresa.»
«Serviço europeu antifraude participou ao MP ilegalidades no caso Tecnoforma»
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