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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Da série "Coisas Verdadeiramente Surpreendentes"

por josé simões, em 27.01.15

 

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Empresas privadas que, em parceria com o Estado, vão encontrar emprego, onde ele não existe por falta de investimento pela ausência de perspectivas de retorno, para desempregados, da cegueira ideológica de quem administra temporariamente o Estado e que destruiu o tecido social, o aparelho produtivo e arruinou a economia, e que, por essa negociata com a miséria alheia por essa transferência de competências, não vão ser financiadas pelo Estado, que é como quem diz o bolso do contribuinte?


Desculpem não acreditar nos milagres de Fátima, em novas Madres Teresas, ou no Pai Natal, vá lá...


[Imagem]


Adenda: E também ficam com a incumbência de encontrar emprego para os futuros desempregados dos Centros de Emprego e Formação Profissional

 

 

 

 

||| Diz que é uma espécie de Irmandade Muçulmana

por josé simões, em 27.12.13

 

 

 

As pessoas deviam parar para pensar, e perguntar, porque é que o Governo que rouba 5% e 6%, respectivamente, aos subsídios de doença e de desemprego, sob o gentil nome de "contribuição", é o mesmo Governo que aprova a atribuição de 30 milhões de euros do Orçamento do Estado, vulgo dinheiro dos contribuintes, para a constituição de um fundo privado, gerido pela Igreja Católica ou por interpostas pessoas a ela ligadas, sob a capa de IPSS, numa parceria com o "sector social e solidário", «de forma a munir as referidas instituições de mecanismos capazes de fortalecer as respostas sociais existentes, desenvolver novas acções e proceder ao alargamento de medidas de apoio social» aos excluídos da Segurança Social, por opção e acção do Governo.

 

Estamos a destruir o Estado onde ele existe e é forte, cabendo-lhe unicamente a função de saque e de esbulho sob a forma de cobrança de impostos e taxas e "contribuições", e a criar uma espécie de Irmandade Muçulmana, para o caso Irmandade Católica, onde ela não existe nem ninguém dá pela sua falta. e que se vai substituir ao Estado naquelas que são as suas funções.

 

[Imagem de Mark Ryden]