Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Ministério da Kultura

por josé simões, em 11.04.16

 

Imagem-Antonio-Ferro.jpg

 

 

Desde António Ferro que andamos nisto, um responsável governamental nomeado para a Cultura e, atrás de si [dele], o correspondente cortejo de artistas subsidiários, mais ou menos oficiais do regime, consoante o colorido dos governos da ocasião, na proporção exacta aos ódios de estimação e desprezados, em stand by até que novos ventos soprem nas urnas, mais aqueles que têm o dom de adivinhar quando é que o vento vai começar a mudar e a arte para parecer que são eles quem sopra o vento para determinada direcção.


Faz-nos tanta falta um Ministério, ou até mesmo uma secretaria de Estado, da Cultura como uma viola num enterro.


[Imagem]

 

 

 

 

||| Mudança de paradigma

por josé simões, em 13.12.15

 

brooklyn-street-art-sipros-jaime-rojo.jpg

 

 

Depois de 4 anos de amiguismo e de fidelidades partidárias nas nomeações de "técnicos", "especialistas", senhores doutores, e senhores professores doutores e outros pantomineiros, onde a competência não era tida nem achada para os cargos a ocupar e as funções a desempenhar, alguém que não puxa da pistola de cada vez que ouve falar em cultura.


«O historiador José Pacheco Pereira e a antiga ministra da Cultura Isabel Pires de Lima são os nomes escolhidos pelo Ministério da Cultura para a administração da Fundação de Serralves.»


[Imagem]

 

 

 

 

||| O regresso da cultura

por josé simões, em 25.11.15

 

yaxi driver.jpg

 

 

E não é pela passagem de secretaria de Estado a ministério mas tão simplesmente por João Soares ter como vantagem em relação aos seus antecessores nestes quatro anos o não puxar da pistola quando ouve falar em cultura.


[Imagem]

 

 

 

 

|| «Tirar o chapéu é um encurtamento do próprio corpo, um tornar-se mais pequeno.» (*)

por josé simões, em 08.07.11

 

 

 

«Eu não gosto de choramingões, e há trinta anos que vejo gajos a choramingar e a traírem-se uns aos outros, a andar de punho cerrado e por trás a lamber o cu ao ministro ou ao secretário de Estado. Por isso, sabes o que te digo, eu caguei. Podes mesmo escrever, eu caguei para isso, cago para a política cultural.»

 

Algo me diz que o rating do Miguel Guilherme vai baixar em algumas agências de notação (as “boas”).

 

(*) Lichtenberg, Notebooks

 

(Imagem Rennie Ellis “Berlinparty inflation”Melbourne, c1981)

 

 

 

 

 

|| O dinheiro do contribuinte é um poço sem fundo

por josé simões, em 15.02.11

 

 

 

 

 

A parte, digamos, mais saborosa, é a da criação de uma agência, a "Portugal Music Export". Jobs for the boys como diria o beato.

 

"Os artistas sonham, o Estado decide e a obra nasce". Faltou dizer “o contribuinte paga”. A vida é bela.

 

Meanwhile as vozes incómodas dos artistas, os mesmos de sempre, nos sítios do costume, só grandes músicas e a melhor música de todas as estações (e apeadeiros), mais as Deolindas manhosas à procura do “venha a nós o vosso reino” (os bilhetes para a Sombra são mais caros que para o Sol, é por isso que as corridas nocturnas são mais democráticas) ficam macias. Granulação acima de 2000, só para tirar o brilho. Não se morde a quem nos dá de comer, um velho ditado salazarento. A esquerda sempre teve um jeito especial para tratar destes assuntos da kultura.

 

Pão e circo. Equação perfeita. Não se dera o caso de ir faltando o pão.

 

(Em stereo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| O estado da Nação

por josé simões, em 12.11.10

 

 

 

 

 

 

O Ministério da Kultura assina a destruição do património e o Ministério do Ambiente viabiliza os PIN a destruição do património.

 

(Na imagem On behalf of hot dogs vai  Chicago Tribune)