O dia em que o séc. XX foi a enterrar
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Proclamar o direitos dos povos à autodeterminação e independência, exigir liberdade, democracia e sindicalismo forte e participativo, mais "a paz, a paz, a paz", enquanto se chora o fim da União Soviética ignorando o que a História nos ensina acerca da sua construção. Trinta e um anos depois continuam sem perceber o que aconteceu.
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[Egon Krenz e Mikhail Gorbatchov na imagem]
Assunto arrumado? «Gorbachov diz que referendo na Crimeia "corrigiu erro histórico"». E não adianta muito, não adianta nada, o "porque" e o "se", a História não tem botões rewind nem corrector do Word, as coisas são como são, são como foram, não há volta a dar-lhe, e há o Artigo 7.º. 3 da Constituição da República Portuguesa, que não tem nenhuma alínea "ah e tal" nem se compadece com "mas".
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Lembro-me como se fosse ontem. Estava Boris Yeltsin em cima dos tanques frente ao Parlamento e Nuno Rogeiro em cima da análise político-estratégica, mais os mísseis à mistura, à nossa frente no ecrã da televisão a dizer que, por estas [aquelas] horas, já havia movimentações em todas as chancelarias ocidentais no sentido de negociar com os golpistas, com vista a reconhecer o novo regime. Seria wishful thinking na Soeiro Pereira Gomes.