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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 16.04.25

 

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Miguel Pinto Luz apareceu com cara de caso para lembrar que quem salvou a TAP e a CP não foi o Pedro Nuno Santos coisíssima nenhuma, foram os seus trabalhadores, assim mesmo, trabalhadores, não colaboradores. O Miguel Pinto Luz, dos mesmos que durante o governo da Troika defendiam a privatização da TAP e da CP para pôr fim às greves que assolavam a empresa. Os calaceiros só queriam era greve. Os manhosos só queriam greve. Os trabalhadores fazem greve por que os comunistas os mandam fazer, não porque se acham injustiçados e a última saída que encontram é a greve. O chicote da privatização porque, como é por todos sabido, nas empresas privadas não há greves.  Disse o Pinto Luz que na AD  "Não há ilusionismos, não há truques, não há meias verdades, não há inverdades. Repito, com a AD não há truques". Não ter a puta da vergonha na cara é isto.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O fala-barato

por josé simões, em 05.09.24

 

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Dia 3 do relatório da Inspeção-Geral de Finanças à TAP e Marcelo calado. Ainda deve estar chateado com o João Galamba.

 

[Imagem "Sesimbra, 1973", Orlando Baptista]

 

 

 

 

O melhor Governo da História de Portugal, desde que Afonso III conquistou o Algarve aos mouros

por josé simões, em 03.09.24

 

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Como reza a lenda, laboriosamente construída nos espaços de comentariado nos jornais, nas rádios e nas televisões, o Governo patriótico que teve a hercúlea tarefa de tirar o país da banca-rota e de restaurar a credibilidade de Portugal no mundo e aos olhos dos mercados, antes do primeiro-ministro, Passos Coelho, saber que um dia ia ser sonhado para Presidente da República, antes da ministra das Finanças, Maria Luís, ser entronizada comissária europeia pela sua mui grande experiência e sentido de responsabilidade, antes do secretário de Estado, Pinto Luz, saber que mais à frente iria ser o ministro com a pasta nas unhas outra vez.

 

TAP foi comprada com o seu próprio dinheiro: relatório revela suspeitas de crime na privatização

 

Andou o Ministério Público quatro anos a pescar à linha na linha de telefone do João Galamba, andou um parágrafo manhoso a ser martelado entre uma ida e uma volta da Procuradora ao palácio do Marcelo, foi um presidente de câmara detido por ter pedido a uma empresa privada apoios para o futebol juvenil da cidade.

Ninguém se demite, continuam a andar por aí fresquinhos que nem alfaces, a pátria foi salva do socialismo, o Galamba fuma ganzas, soube-se pelo Correio da Manha, sem til, que teve acesso às escutas em primeira mão, o Pinto Luz não é motivo de ira entre os M&M's laranja - Marcelo e Monetenegro.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Os amigos do povo

por josé simões, em 13.05.24

 

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Mais caos urbanístico, mais atentados ambientais, mais população para as periferias, cada vez mais periferias das cidades, mais perda de qualidade de vida no calvário das horas no trânsito casa-trabalho-casa ou escola, os centros das cidades para a especulação Disneyland, a satisfação da clientela político-partidária do pato-bravismo e do betão. É "a economia a funcionar", onde todos ganham menos o tanso do costume, o contribuinte. Quem é amigo do povo, quem é?
 
[Link na imagem]
 
 
 
 

A direita e os guetos

por josé simões, em 02.05.24

 

Lisbon (Lissabon) by Georg Braun & Frans Hogenberg

 

 

Toda a gente com um mínimo de formação sabe que as cidades com história, em geral, e a cidade de Lisboa, em particular, cresceram a partir do centro, na base do turismo, dos alojamentos locais, e de lojas de artesanato diversas, que a partir de uma determinada hora as ruas ficam vazias de gente e não se vê vivalma, que os conceitos "lisboeta", em particular, e "bairrismo" e "tradição", no geral, são uma invenção ideológica, que os verdadeiros cidadãos, em geral, e os "alfacinhas", no particular, viviam fora das cidades, é por isso que em algumas cidades ainda é possível encontrar vestígios de muralhas e nalgumas até muralhas completas, desde esses tempos áureos, da divisão dos cidadãos genuínos,  nos guetos, e dos cidadãos fake, os que fazem a cidade renovar e prosperar, no centro, sendo que a questão da mobilidade nem se colocava, não havia o caos do trânsito como nos tempos que correm, o tempo tinha outra velocidade e outro ritmo, uma pessoa metia-se rapidamente em qualquer lado a cavalo num burro, numa carroça ou até mesmo a penantes.

 

Miguel Pinto Luz: "O problema da habitação não tem de se resolver no centro de Lisboa"

 

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Curioso...

por josé simões, em 11.04.24

 

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O taberneiro, mais rápido que a própria sombra a pedir a cabeça de ministros, secretários de Estado, deputados, autarcas, na mais leve suspeita de corrupção ou qualquer coisa que mesmo de raspão rime com ão, não ouviu falar em Miguel 'Sim, a aliança com o Chega é possível' Pinto Luz, nem na "cambra" de Cascais, que é como agora, que não é preciso saber falar português para ser jornalista, locutor ou apresentador, se diz câmara nas televisões. Se calhar não viu os telejornais, ou a nova ainda não chegou ao TikTok... You talkin' to me?

 

 

 

 

Arroz outra vez?!

por josé simões, em 25.07.23

 

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Aqui, como em Espanha, a esquerda especializou-se em desvalorizar e passar por cima dos resultados das eleições quando lhe convém. Especializou-se em não respeitar a vontade expressa nos votos dos eleitores. No fundo, a não respeitar o funcionamento da democracia. E essa atitude não podemos deixar de lamentar e condenar.

 

Respeitar o funcionamento da democracia e a vontade expressa nos votos dos eleitores é governar quem tiver maioria parlamentar, tenha ou não ganho as eleições. Como nos Açores, como convinha ao PSD. E chama-se democracia parlamentar constitucional. Parece haver especialistas mais especialistas que os especialistas. Especializaram-se. Diz que este senhor é vice-presidente do PSD.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A infantilização do eleitorado

por josé simões, em 03.07.23

 

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Luís Montenegro, para não lhe estarem sempre a apontar que o seu PSD não tem nada para apresentar sobre coisa alguma, mandou Miguel Pinto Luz à televisão do militante n.º 1 para uma entrevista onde conseguiu dizer tudo e o seu contrário, dizer tudo a que o PSD se propõe para a saúde, mesmo que vá contra a tudo a que o PSD sempre defendeu para a saúde, e não dizer nada a entrevista toda, além de invocar uma proposta que o PSD tinha em 1979 para o SNS que, tirando o ter votado contra, ninguém sabe qual foi. 50 anos depois do 25 de Abril os pantomineiros continuam o seu caminho.

 

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A comunicação social condicionada pela agenda da direita

por josé simões, em 31.05.23

 

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Pedro Marques, ex-ministro do Planeamento e Infraestruturas, foi ao Parlamento dizer que o Governo do "aliviar o peso do Estado na economia", à imagem da resolução do BES, que não ia ter custos para o contribuinte, assinada pela leveza de uma ministra de férias no Algarve com os pés de molho numa piscina, usou da mesma leveza com a TAP, privatizada à pressa, na 25.ª hora, com a nacionalização do prejuízo e a privatização do lucro, que uma das ideias era "retirar o peso da TAP do bolso do contribuinte", papagueada à época por quem esteve por detrás de toda a operação, e hoje papagueada pelos mesmos, como se não fosse nada com eles. E isto que foi dito no Parlamento é extremamente grave, tão grave que se tivesse sido com um Governo PS dava um mês de conversa fiada nas televisões e mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito. E isto diz muito do condicionamento e subordinação da comunicação social à agenda da direita.

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

Os normalizadores do fascismo, II

por josé simões, em 30.04.21

 

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Miguel Pinto Luz, ex-candidato à liderança do PSD, vice-presidente da Câmara de Cascais. E não é um matarruano qualquer.

 

Os normalizadores do fascismo, Capítulo I

 

 

 

 

Um pantomineiro desmonta-se a ele próprio

por josé simões, em 30.12.19

 

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Estas eleições não são para ver quem é mais passista“. Passista, de Passos Coelho. “Não coloco linhas vermelhas a alianças, nem com o Chega”. O Chega, de André Ventura, apoiado por Passos Coelho para a Câmara de Loures. “Acordo com o PS é difícil, porque este PS está muito radicalizado”. Passos Coelho, o Chega e a radicalização do PS. “Quero uma social-democracia à portuguesa“. Um pantomineiro desmonta-se a ele próprio.

 

[Imagem de Colin Chillag]