|| Deixa-me ver se percebi…
A mocidade [pela memória colectiva recente o termo é mais consentâneo para o que está em jogo], como ia a dizer, a mocidade vai colaborar com o empresário [o novo léxico erradicou "trabalhar" e "patrão"] por exemplo, por € 500 mensais, limpos da parte do empresário, que assim aumenta em cerca de 30% a mais valia, que vai depois investir como e no que muito bem lhe aprouver, sendo que na criação de mais emprego não seja dado adquirido, ficando a mocidade com os tais € 500 mensais para governar a vidinha, em casa dos pais de preferência, e ainda fazer um seguro de saúde no sector privado, se for previdente. É isto não é?
[Voltando à imprensa britânica: lá, no outro lado do canal, o jornalista ia investigar a árvore genealógica e o património familiar de quem dá como "provável que a reforma que vou ter quando chegar aos 60 ou 65 anos, se é que vou ter, seja insignificante." como argumento para defender o direito do mais forte á liberdade]
[Imagem de Lena Vazhenina]