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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

3 de Abril de 1976

por josé simões, em 10.02.24

 

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"Porto, 3 - A poucos quilómetros de Santa Marta de Penaguião, uma poderosa carga de trotil accionado pelo sistema de relógio, deflagrou, esta madrugada, no carro do ex-padre Maximino candidato da U. D. P. às próximas eleições pelo círculo de Vila Real, provocando-lhe a morte quase imediata e a de uma jovem que o acompanhava, Maria de Lurdes Ribeiro Correia, aluna liceal e simpatizante daquele partido de esquerda".

[...]

"cerca de trezentos atentados terroristas perpetrados só no Norte contra sedes e veículos de partidos de esquerda"

 

André Ventura falou em assassinatos no PREC e disse que todas as intervenções do PCP na história "acabaram em morte, em roubo e destruição"

 

"O Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) foi uma organização terrorista portuguesa ativa durante o período que se seguiu à revolução de 25 de abril de 1974.[1] Entre as ações atribuídas ao MDLP estão uma tentativa de golpe de estado em 11 de março de 1975, uma vaga de atentados à bomba a sedes de partidos de esquerda no início de 1976 e o atentado à bomba que vitimou o candidato a deputado Padre Max e uma estudante que o acompanhava.
[...]
 

|| "O patriotismo é o último refúgio de um canalha", Samuel Johnson

por josé simões, em 23.05.13

 

 

 

Vamos pois abstrair-nos das ideologias, do sofrimento infligido e sofrido, das mortes provocadas e sofridas, das vidas desfeitas e das famílias destruídas, das lágrimas derramadas, e substituir o nome do patriota dos "sete costados" por um outro nome qualquer, de outro patriota qualquer, à escolha do freguês, na infindável lista de patriotas  : "Esta é uma homenagem ao cidadão _______________, que era um _______________ dos sete costados. Tudo o resto deve ser abstraído". É fácil, não é? Não custa nada.

 

Devemos ser a única democracia europeia onde um fascista-bombista é elevado à categoria de combatente da Liberdade, tratado com honras de Estado, e estátua na praça pública por proposta de um executivo socialista, com um argumentário de defesa, no mínimo, fantástico.

 

[Imagem]

 

Adenda: "um estranho amálgama de discursos em defesa da 'ordem', da propriedade privada, da pátria e da família, com o submundo da droga, do contrabando e do crime, com o bas-fond das cidades e das pequenas vilas, com mercenários desempregados de guerra, com revanchistas colonialistas, com ex-pides, com filhos-família e com chulos"