O velho PS está vivo e de boa saúde
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"blah blah blah... aaa... blah blah blah... aaa... blah blah blah... aaa...", nunca tínhamos visto a dona Marta Temido tão temida e enrolada no próprio discurso. António Costa, chegado há bocado de Neptuno, e que não é primeiro-ministro há quase cinco anos nem pouco mais ao menos, reconheceu que "há um problema no Serviço Nacional de Saúde". É um bom começo de conserva, perdão, conversa, conserva, or ever, para a "comissão de acompanhamento" que o Governo vai nomear, e que, na velhilíngua, significa que o Governo se está a borrifar para o assunto e vai deixar empastelar a coisa durante uns meses, até o pico das festas com feriados e as férias de verão passarem. Na melhor das hipóteses uns anos até se voltar a falar nisto outra vez. A dona Marta Temido diz que o Governo, que não abre a mão do dinheiro dos contribuintes para pagar decentemente aos profissionais de saúde, está disponível para estudar acordos com privados. Foi você que pediu uma maioria absoluta e um Orçamento de Estado mais à esquerda desde que existe Orçamento de Estado e esquerda?
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Jorge Sampaio era um socialista de coração. Não era apenas um socialista de cartão.
E assim, com uma frase seca, numa ocasião onde é suposto a intriga política e partidária não ter espaço, se desmonta mais uma pantominice de António Costa.
Marta Temido, de ministra a remodelar [Schnell! Schnell!] a candidata à sucessão de António Costa na liderança do PS. A qualidade dos nossos analisadores comentadeiros televisivos é qualquer coisa.
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[Imagem de José Coelho/ Lusa]
Eu, que numa empresa privada e derivado à Covid-19, me vi na situação de em três dias, com jornadas de trabalho de 16 horas com meia de intervalo para comer qualquer coisa, ter de mudar de raiz programações para três meses, planeadas com um mês de antecedência, e que no dia em que as tinha prontas já estavam desactualizadas, não consigo sequer imaginar o que é ser ministra ou directora-geral da Saúde numa situação de pandemia nunca por ninguém vivida nos últimos 100 anos. Nem pretensões para opinar o que quer que seja. Respeito.
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O PS que está contra, e bem, a proposta de Rui Rio de meter personalidades da "sociedade civil" nas comissões parlamentares de inquérito é o mesmo PS que "quer ver a sociedade civil representada na Ordem dos Médicos".
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