"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A foto do ataque russo à maternidade de Mariupol da autoria de Evgeniy Maloletka ganhou o World Press Photo 2023. A foto que os majores-generais que vomitam propaganda russa nas televisões portugueses diziam ser uma encenação. A foto que os militantes e minions do partido que não é putinista, mas que repete até nas vírgulas a propaganda russa, diziam ser uma encenação. A foto que o blogue Z, que ao contrário do que alguns possam pensar não é putinista mas só quer a paZ, jurava ser uma encenação [agora também jura que os documentos publicados pelo Teixeira Jack enquanto jogava MeinKraft são falsos, e antes já tinha jurado que os túneis da Azovstal estavam cheios de 'amaricanos', todos empenhados em lixar o glorioso Batalhão Wagn... err... o glorioso Exército Vermelho]. A encenação teve como resultado a morte da criança e, dias depois, a da mãe em consequência dos ferimentos sofridos. Esta gente consegue chegar à noite e dormir descansada sem que lhes pese na consciência a cumplicidade com os crimes. E não me estou a referir aos russos mercenários, ou soldados comuns treinados para não respeitarem qualquer direito em terras ocupadas, que esses é a raça deles, como diz o povo. Se calhar também é a dos outros.
A local resident walks past an apartment block damaged in the course of Russia-Ukraine conflict in Mariupol, Ukraine September 25. Reuters/ Alexander Ermochenko
"Crianças" escrito em cirílico à frente e atrás do Teatro de Mariupol de modo a ser visto do ar pelos aviões. Não impediu a sua destruição quando albergava, suponha-se, entre 1 000 a 1 200 mulheres e crianças no seu interior, 500 segundo a Human Rights Watch, 1 000 confirmados, segundo o El Mundo que cita a Interfax-Ukraine.
È il testo di due messaggi, scritti a caratteri cubitali in cirillico sul terreno accanto al teatro di Mariupol, catturati dalle immagini satellitari prima che la struttura, diventata rifugio per gli sfollati, fosse bombardata. Secondo le autorità locali, all'interno c'erano centinaia di persone. C'è chi indica un numero terrificante: 1.200. Sono pezzi di informazione difficili da verificare. Secondo Belkis Wille, referente di Human Rights Watch, al momento dell'attacco il teatro ospitava almeno 500 civili.
A Rússia, ao bombardear indiscriminadamente tudo o que respira à face da terra, desde áreas residenciais a infantários, passando por escolas e hospitais, mostra que o objectivo primeiro e único desta invasão é a destruição de todas as infra-estruturas da Ucrânia, escondida atrás da treta da "desnazificação" e do "grupo Azov", abundantemente papagueada na União Europeia pelos idiotas úteis de serviço.