Ave de Arribação
"ave de arribação
• [Ornitologia] A que muda de região em certas épocas do ano."
Fim do tabu: Pardal Henriques candidato pelo PDR de Marinho Pinto
[Imagem]
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
"ave de arribação
• [Ornitologia] A que muda de região em certas épocas do ano."
Fim do tabu: Pardal Henriques candidato pelo PDR de Marinho Pinto
[Imagem]
[Imagem de autor desconhecido]
«Marinho e Pinto faz queixa dos Gato Fedorento à CNE e à ERC»
[Imagem de autor desconhecido]
Ver os que apoiaram a candidatura de Fernando José de La Vieter Ribeiro Nobre à Presidência da República e, como se o disparate não fosse suficiente [ou para que o disparate fosse completo], ainda os outros que o quiseram impor como segunda figura do Estado – presidente da Assembleia da República, muito preocupados, muito indignados, todos, com a possibilidade de António de Sousa Marinho e Pinto ser eleito deputado ao Parlamento Europeu. A gente faz de conta que não se lembra e que não os percebe.
[Imagem de Eric Yahnker]
Caixas do séc. XIX num jornal do séc. XXI:
«Venceu as eleições contra cinco homens com 31% dos votos»
A Democracia, vítima de bukkake, já entrou em layoff:
«Marinho e Pinto incita a “uma greve à democracia”»
(Imagem)
A abertura do ano judicial nas televisões foi: Marinho Pinto, Marinho Pinto, Marinho Pinto, e depois os figurantes.
(Imagem Bone Necklace, council chief, Oglala Sioux,1899 by Herman Heyn of Heyn Photo, Omaha, Nebraska. No. 422)
A (re)eleição de Marinho Pinto para bastonário da Ordem dos Advogados é a prova de que nem sempre a opinião pública opina aquilo que convém à opinião privada.
Cenas dos próximos capítulos: os grandes escritórios de advogados, dos pareceres por medida e das avenças milionárias com a administração pública, pagas alegremente com o dinheiro do contribuinte a bem da Nação, vão começar a exigir um numerus clausus apertadíssimo, com médias de Medicina para entrar em Direito e votação para a Ordem por “anos de sócio”, como nos clubes de futebol.
(Imagem)
Amigo dos manos Castro e de Hugo Chávez, amigo de Mahmoud Ahmadinejad e de Muammar Khadafi (perdoem-me os que ficaram esquecidos)… É mais um pirómano, só que à escala mundial.
Ouvir ontem no Prós & Contras o ex-bastonário Rogério Alves tratar os colegas “o meu querido” para aqui, “o meu querido” para acoli, e depois a “família dos advogados” para acolá e mais do “respeito pela família dos advogados”, deixou-me com um travo um bocado pró siciliano.
Espírito de família que logo depois se iria revelar na vaia recebida por Marinho Pinto por ter retirado o Tratamento Preferencial aos senhores causídicos. Nos transportes públicos, nos lugares da frente reservados a grávidas, deficientes e idosos, deviam também poder sentar-se os advogados. Com prioridade sobre todos os outros.
No dia em que o bastonário da Ordem dos Advogados afirmava «existirem “indícios de que alguns advogados ou alguns escritórios são quase especialistas em ajudar certos clientes a praticar determinado tipo de delitos, sobretudo na área do delito económico”» e exortava «os profissionais da classe a denunciarem as ilegalidades praticadas por colegas, que considerou serem as "maçãs podres" do sistema», tendo recebido de volta, e da parte dos instalados do sistema, a habitual adjectivação de fala-barato, foi o dia em que a imprensa estrangeira fez eco do suborno do primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi ao advogado David Mills, de forma a obter impunidade para si e para o grupo Fininvest de que é proprietário.
Como as notícias continuam a chegar cá um dia depois, já toda a gente se esqueceu das palavras de Marinho Pinto e, “convenientemente”, ficamos sempre com a sensação de que estas coisas só acontecem lá fora. Principalmente em Itália, a terra dos mafiosos…
Curiosa esta associação italiano / mafioso no imaginário popular. Parece uma casa sem espelhos; Hollywood a mais e portugalidade a menos.
(Imagem via Instituto Nazionale per la Grafiac, Roma – Itália)
O acordo que pôs fim ao bloqueio dos camionistas foi bom para o Estado, e o pacote de medidas acordado terá pouco impacto nas contas públicas, porque, a grande fatia – os descontos nas portagens – será paga pelas concessionárias das auto-estradas; Mário Lino dixit.
O grupo José de Mello é o maior accionista da Brisa, que por sua vez é a maior concessionária do país; o grupo Mota-Engil – o tal que deu emprego por motivos de competência e capacidade profissional a Jorge Coelho, que por sua vez, dispensa apresentações – detém a AENOR. E depois há a Lusoponte, concessionária das travessias do Tejo.
A seguir vêem aí as “Grandes Obras Públicas”: Aeroporto; TGV; terceira travessia do Tejo.
Era disto que Marinho Pinto falava?