Samuel Johnson
O patriotismo é o último refúgio do canalha
Samuel Johnson, Lichfield, 18 de Setembro de 1709 — Londres, 13 de Dezembro de 1784
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O patriotismo é o último refúgio do canalha
Samuel Johnson, Lichfield, 18 de Setembro de 1709 — Londres, 13 de Dezembro de 1784
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"Morte aos portugueses" em França
A direita radical finge não perceber a diferença entre liberdade de expressão e dar palco, principalmente quando o dar palco permite às "tropas SA", do género Marine Le Pen, dizerem em público aquilo que a direita radical só se atreve a pensar em privado mas que tem o condão de causar o "choque e pavor" nas massas, elas não matam mas moem, e que permite a aceitação de medidas cerceadoras dos direitos e garantias, em nome da segurança e da liberdade, uma vez a direita radical chegada ao poder. Silly season my ass!
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A 'primavera Macronista' que vai adiar por mais 5 anos uma vitória da candidata da Frente Nacional, por 'culpa de Mélenchon', dele e de todos aqueles que nos últimos 30 anos, sem nunca terem ocupado cargos de poder ou lugares na governação, andam a avisar do caminho que vai inevitavelmente levar ao descalabro do sistema político-partidário, tal e qual o conhecemos, da França e da Europa.
[Imagem de autor desconhecido]
A direita radical lusitana, militante e engagé em campanhas eleitorais em solo pátrio por Sarkozy, Rajoy, Berlusconi, sim Berlusconi, e Orbán como se de candidatos a Belém ou S. Bento se tratassem e que, desde o primeiro minuto do fecho das urnas na primeira volta das presidenciais francesas, andou num frenesim pela net a colar Mélenchon a Marine Le Pen para desviar as atenções do fiasco que foi a candidatura de Fillon, em que se empenharam a fundo como se de um candidato a Belém se tratasse, ao mesmo tempo que colocavam a esquerda mais à esquerda no mesmo saco do "totalitarismo mau" [já que o "totalitarismo bom" é sempre mesmo bom] acaba a ver a candidata com a "visão errada da economia", e só da economia, plagiar o discurso de François Fillon, uma espécie de Margaret Hilda Thatcher franciu de calças e fora de tempo, que ia pôr a França nos eixos, e por quem fizeram campanha eleitoral activa como se de um candidato a Belém se tratasse. Vamos todos repetir que Marine Le Pen plagiou um discurso de François Fillon até a direita radical perceber a oportunidade que perdeu em ficar calada e que se apanha mais depressa um mentiroso que um coxo e que um gato escondido com o rabo de fora e outras coisas assim em que a sabedoria popular é fértil.
Quem, nestes últimos dias de ressaca europeia às eleições francesas, passe pelo Twitter, pelo Facebook, pelos ainda blogues tradicionais e pelo blogue de tiragem nacional que dá pelo nome de Observador e ler cronistas, comentadores, opinion makers, apoiantes e militantes, dissimulados, envergonhados, descarados, anónimos ou figuras públicas da direita - do 'sentido de Estado' e da marcha do 'arco da governação', mais do que constatar aprende que o problema, o grande problema de uma vitória de Marine Le Pen é a economia, o regresso do proteccionismo, a reposição das barreiras alfandegárias, o encerramento das fronteiras e o travão à globalização. Fora isso tudo bem. E é por isso que Pinochet foi um gajo porreiro.
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Le Pen imita Trump e ameaça fábricas de marcas francesas no estrangeiro
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Se "a França está em choque com o resultado das eleições" quer dizer que a França não votou na Frente Nacional e que Marine Le Pen não ganhou a primeira volta das regionais?
Hoje é o dia em que os socialistas descentes Gerhard Fritz Kurt Schröder e Anthony Charles Lynton Blair festejam a derrota da Frente Nacional de Marine Le Pen com um menos mal que ganhou a direita responsável e do "sentido de Estado", a direita de Nicolas Paul Stéphane Sarközy a quem Manuel Valls ainda não conseguiu roubar bandeiras suficientes que lhe permitam ganhar eleições.
Reintroduzir a pena de morte a propósito de alguém que está disposto a, com um colete de bombas à cintura, se explodir num autocarro, num café, num banco, numa instituição pública qualquer e levar consigo dezenas de inocentes;
reintroduzir a pena de morte a propósito de alguém que, barricado num pavilhão dum parque industrial e depois de ter executado 12 inocentes em nome de Alá, sai a disparar contra a polícia, enquanto grita "Alluah Akbar" porque tem no paraíso 70 virgens à espera. Faz todo o sentido e é mais uma prova de que a turba é acéfala e irracional, ao contrário do cardume de sardinhas que, no oceano, se fecha em movimentos aleatórios para iludir o predador.
[Imagem de autor desconhecido]
«A local councillor representing Marine Le Pen’s far-right party, the Front National, has announced he has converted to Islam – and has urged fellow party members to do the same.
Maxence Buttey says there are a lot of similarities between Islam and the Front National»