A culpabilidade, segundo Ventura
Argumentar que Diogo Pacheco de Amorim nunca foi julgado e condenado por terrorismo está ao mesmo nível de dizer que Salazar nunca torturou nem matou ninguém no Tarrafal.
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Argumentar que Diogo Pacheco de Amorim nunca foi julgado e condenado por terrorismo está ao mesmo nível de dizer que Salazar nunca torturou nem matou ninguém no Tarrafal.
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Duas pessoas civilizadas, Maria Mortágua vs Rui Tavares, a debaterem as ideias que têm para o país na televisão do militante n.º 1 aka SIC Notícias:
Bernardo Ferrão: Isto não foi um debate;
Sebastião Bugalho: Isto não foi um debate;
Ângela Silva aka Fonte de Belém: Isto não foi um debate;
O alucinado Zé Gomes Ferreira deve ter metido auto-baixa, investigue-se!
[Imagem de autor desconhecido]
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A gente olha para a lista e vê os nomes Beatriz Gomes Dias, Joacine Katar Moreira, Mamadou Ba e pensa, ok, os imbecis são racistas, olham, vêem um preto, e um preto tem de ir para África, mesmo que seja da enésima geração nascida em Portugal, é assim mesmo que funciona quem nasce com um neurónio, Deus quando distribuiu a inteligência pela humanidade esqueceu-se de alguns, calhou-lhes a eles, tadinhos, nacionalistas o que caralho isse signifique, ainda por cima quando os pretos que têm de ir para África, curiosamente o berço da humanidade, têm mais neurónios que os "verdadeiros portugueses", alguns com aspecto de marroquinos. Adiante. Depois a gente vê o nome Mariana Mortágua e pensa WTF?! a Marina é branca, mais branca que o Machado skinhead e sem o aspecto berbere do senhor cabeça rapada e tatuagens suásticas por que cargas de água há-de abandonar o país e pedir asilo em África ou noutro lado qualquer? E depois a gente lembra-se do trabalho de Mariana Mortágua enquanto deputada na denuncia de crimes financeiros e a evasão fiscal de que André Ventura se alimenta e que alimentam o Chaga e percebe esta lista.
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Um ex juiz, activista político, sem respeito pelo Estado de direito e pela presunção da inocência até à condenação em tribunal e trânsito em julgado, vem ao país dos bardamerdas, como ministro da Justiça de um país estrangeiro, fazer comentários e tecer considerações sobre o sistema judicial e de justiça de um país soberano sem que as ratazanas de esgoto, que são, mostrem grandes sintomas de urticária. Já o bloco do Bloco de Esquerda na manif do 25 de Abril a cantar que o lugar de Bolsonaro é ao lado de Salazar, o que, em abono da verdade, até o próprio não deve desdenhar, isso é que não pode ser, isso é que é sintoma grave de anti-democracia e desrespeito por um país soberano.
[Imagem de autor desconhecido]
A verdade é que se Carlos Costa não tem sido o biombo da direita radical PSD/ CDS na resolução bancária ao BES já os ditos aqui andavam, nas "redes" e nas avenças semanais nos jornais e televisões, há muito a invocar a sua nomeação pelo Sócras para Governador do Banco de Portugal e que era tudo farinha do mesmo saco, à imagem do que aconteceu com Vítor Constâncio.
Bloco pressiona Costa para demitir governador de Banco de Portugal
[Daqui]
[Aqui]
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Quarta semana do mês de Setembro do ano de 2016 e andamos todos a debater o que é ser rico em Portugal.
Estamos todos bem, pobres e remediados incluídos.
Parabéns à direita radical que consegue sempre definir a direcção do carreiro.
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Podia Mariana Mortágua ter dito "há que ir buscar o dinheiro do contribuinte, que não há para pagar a saúde, a educação, as reformas e pensões e a sustentabilidade da Segurança Social, mas que foi usado para resgatar bancos e manter o statos quo de gerações de uma elite que, não só acumula riqueza, como vampiriza riqueza", que tinha soado muito melhor e toda a gente percebia. Assim soou a Venezuela, Nicolás Maduro e miséria e a direita radical aproveita.
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Que alguns dos principais beneficiários da democratização das creches e infantários e do pré-escolar, da escola pública até ao 9º e depois até ao 11.º e depois até ao 12.º e do ensino superior para todos, independentemente das origens e da classe social de cada um, filhos do fim do marcelismo ou filhos do início da revolução, antes com o destino traçado à nascença, pé-descalço e ranho pelo nariz, bê-à-bá e um mais um igual a dois até à terceira classe, à pá sóce vai mazé trrrabalharr malandrrre qué pá apreenderres a serrr um home, sejam agora dos mais ideologicamente empenhados na destruição do Estado social e do ensino público que lhes proporcionou as ferramentas e o conhecimento para viverem agora no bairro onde está o clube de ténis que já não é elitista, também ele democratizado. Continua a ser um à pá sóce vai mazé trrrabalharr malandrrre qué pá apreenderres a serrr um home mas um à pá sóce vai mazé trrrabalharr malandrrre qué pá apreenderres a serrr um home, com estudes, muites estudes du canude e muta ignorrrancia da bagage.
Pode até ser que sim, mas não é só isso: "O que nós precisamos é de creches".
[Na imagem "O Rapaz dos Passarinhos que apregoava "Quem meeeeeeerca os pássaros?"" do insigne fotógrafo setubalense Américo Ribeiro]
A questão colocada pela deputada Mariana Mortágua ao vice-primeiro-ministro Paulo Portas, "Como é que a troika não deu pelo BES?", e que o vice-pantomineiro Paulo Portas logo tratou de devolver à deputada Mariana Mortágua, "Como é que a troika não deu pelo BES?", falha na forma como foi elaborada e colocada e que devia ter sido: "Como é que a troika, vinda do "nada" e poucos dias após ter caído de para-quedas na Portela, já tinha um "caderno de encargos" elaborado, minucioso e detalhado ao ponto de ir desde os administradores das malfadadas fundações até aos pacemaker usados nos hospitais passando pelos rolos de papel higiénico da casa de banho de uma qualquer subsecretaria de Estado do ministério da ida ao pote, e o BES lhe passou ao lado? Se calhar por ter havido um "lapso involuntário" da parte dos homenzinhos do "sentido de Estado" a caminho do ministério das Finanças, naquele frenético leva e trás de segredinhos aos ouvidos do "senhor olhos azuis", imbuídos da responsabilidade de "haver dinheiro para pagar salários e pensões" mas não querendo fazer muitas ondas esquecidos sobre o pagamento do salário e da pensão do líder e mais contribuições avulsas com nomes de trocadilhos de anedotas brejeiras.
Incapaz de subverter "O Sistema", ou de sequer pensar em subverter [educação católica, família "da situação" / educação "na situação", família católica], limita-se a jogar o jogo consoante as regras que lhe são ditadas, sem nunca questionar os regulamentos nem quem faz os regulamentos.
Sempre assim foi, não é defeito é feitio, é a natureza das coisas, e é também por isso que, com mais ou menos "primaveras marcelistas" de aberturas à Esquerda, o professor nunca receberá o meu voto.
[Imagem de Alex Beker]