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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Lá vamos comentando e rindo

por josé simões, em 27.12.23

 

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A gente liga a televisão e dá com painéis plurais de aventesmas, todos os dias do ano, a todas as horas do dia, em todas as televisões, com raciocínios dignos do cérebro de uma ervilha, se as ervilhas tivessem cérebro, com um "vamos à análise com o/ a", e a análise é a esquerda ser pior que o "Deus me livre", que os males de que padece este país se devem aos quase 50 anos de socialismo, que a solução está à direita do Parlamento, que a direita é que são uns senhores que sim senhor, incluindo o Chaga que é um partido do "quadro democrático", um upgrade do "sentido de Estado" que se aplicava ao CDS, uns rapazitos que sim senhor, e que entretanto foi morto e enterrado por Rui Rio e agora ressuscitado por Luís Montenegro, e a gente fica a pensar "como é que a direita não ganha sempre as eleições, não tem sempre maiorias parlamentares, como é que a direita não governa ininterruptamente desde que Mário Soares meteu o Freitas do Amaral a ministro, depois deste empenho todo analista-comentadeiro pago a peso de ouro?" ou, como se excreve nas redes, WTF?!

 

 

 

 

||| Televisão Independente

por josé simões, em 30.12.15

 

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O candidato independente das perguntas combinadas e os paineleiros independentes escolhidos para desempenharem o papel de comentadeiros independentes à entrevista isenta.


[Imagem]


"Os comentadores da @tvi24pt estão tão apaixonados por Marcelo Rebelo de Sousa, que se calhar pensam que amanhã é dia de S. Valentim"

 

 

 

 

||| Não faças mau uso do nome do senhor, teu Deus, [*]

por josé simões, em 05.11.15

 

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"O professor e candidato a Belém confessa que reza "o terço todos os dias", sobretudo nos lugares menos óbvios. "É como respirar". Ainda assim, não esconde a média: três boas ações por 10 pecados."


[*] porque ele não deixará sem castigo os que fizerem mau uso do seu nome, Exodo, 20:7


[Imagem de John Collier Jr.]

 

 

 

 

||| Completamente de acordo

por josé simões, em 17.02.14

 

 

 

Chamar ao primeiro elemento da troika em Portugal "quarto elemento da troika", não só é um insulto como é insulto colossal. Assim como colossal é o hiato temporal na narrativa de Vítor Gaspar. «Não houve sequer incumprimento, de um ponto de vista formal. Porque as metas iniciais do programa foram renegociadas antes do momento em que o seu incumprimento se colocaria.». Pois. O problema foi o remédio não foi a leitura de bula e a posologia. Um brincalhão, o senhor Gaspar. E um mal-educado que ignora que com coisas sérias não se brinca e não se coíbe de continuar a insultar a inteligência dos portugueses.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

||| O som de um "pintelho" ao cair no chão

por josé simões, em 12.02.14

 

 

 

Eduardo Catroga que ainda não disse que a foto do Blackberry é photoshopada, depois de ter dito que o PSD não teve nada a ver com o memorando de entendimento com a troika, diz que Vítor 'colossal' Gaspar não contribuiu em nada para as reuniões que o PSD teve com a troika, nem tampouco para a elaboração do programa económico do partido que, 'há liaz', era o memorando da troika que o PSD assinou/ não assinou [riscar o que não interessar]. . "Fui eu quem lhe pediu a opinião mas entrou-me por um ouvido a 100 e saiu-me pelo outro a 200". Qual é o som que um "pintelho" faz ao cair no chão, cuspido da boca de um trampolineiro?

 

 

 

 

 

 

||| A anedota

por josé simões, em 11.02.14

 

 

 

Vítor Gaspar é a anedota do fulano que cai do 25.º andar e, à medida que durante a queda vai passando pelas janelas dos andares de baixo, os vizinhos vão-lhe gritando "até agora tudo bem!". De erro em erro até ao fracasso total:

 

"Um fracasso é pior do que um erro."

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Todo o partido estava muito contente

por josé simões, em 09.05.09

 

«É diferente um partido estar na oposição ou no governo e diversa a forma como se comporta num e noutro caso. E mais quando se trata de um partido como o PSD, que tem vocação de poder.»

 

«O partido é um partido de poder, no qual esteve durante dez anos, ainda por cima com maioria absoluta e todo o partido estava muito contente por participar no governo.»

 

É muito tempo e estamos todos muito descontentes e há toda esta clientela político-partidária que anda por aí “ó tio ó tio ’que é que vai ser da nossa vidinha que agora estão lá os “outros” e nós andamos aqui à nora” e lá que dava um jeitaço estar no Governo dava mas as sondagens são madrastas e essa coisa que eu disse do Bloco Central não a disse foi uma deturpação ou vá lá uma má interpretação das minhas palavras.

 

Pela minha parte ficámos conversados.

 

Post-Scriptum: E fiz um parágrafo à Saramago, sem uma única pontuação!)