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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| O circo de Natal

por josé simões, em 20.11.14

 

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Descontando o facto de o Governo que o CDS-PP integra não ter "um modelo de baixos salários e de desemprego para o país", descontando o ministro do CDS-PP, Pedro Mota Soares, se esforçar por apoiar a  criação de “empregos de futuro e bem remunerados” para os mais jovens numa multinacional e maior cadeia de restaurantes do país, descontando a aposta do ministro do CDS-PP, Paulo Portas, nos comissionistas avençados de uma multinacional e maior imobiliária do país, a gente ouve coisas e não acredita. Foram ditas por um ministro do Governo da Nação ou são só o animador do circo de Natal a entreter a audiência enquanto recolhem o trapézio e montam as grades para as feras?

 

"Quem é que cria mais postos de trabalho? a Remax ou o BE?"

 

 

 

 

 

 

||| Podem continuar a rebuscar ainda mais os argumentos

por josé simões, em 20.11.14

 

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A especulação imobiliária continuou de vento em popa, os preços não caíram para o seu real valor, antes pelo contrário, "o metro quadrado em Lisboa, mesmo nas zonas mais nobres" manteve o preço ou até subiu, criou empregou que se fartou onde fazia falta - na construção civil, e não nos avençados à comissão sobre as vendas - nas imobiliárias.

 

A gente vai pelos arrabaldes e pelos subúrbios das cidades – não pelos centros, que nos centros está o comércio moribundo no rés do chão e no primeiro andar mora o armazém do comércio moribundo do rés do chão, e vê ruas, praças, avenidas inteiras com prédios inteiros de T dois e T três e T quatros à venda e que foram, que vão ser salvos pelos chineses e pelos russos, que estão mortinhos por comprar habitação na Damaia ou em Santo António dos Cavaleiros ou no Poço Mouro e na Reboreda, em Setúbal, salvando assim muitas famílias que "conseguiram negociar imóveis que, se o preço caísse a abaixo do valor de compra original, ficariam ainda em maiores dificuldades. Assim puderam vender bem e depressa, reajustando as suas vidas à nova realidade", que é como quem diz continuaram a viver dentro das suas possibilidades, agora sem os anéis mas com os rendimentos dos anéis, e continuaram a poder continuar a exortar os da Damaia, de Santo António dos Cavaleiros, da Reboreda e do Poço Mouro a viver dentro das suas e a entregar as casas ao banco.

 

Podem continuar a rebuscar ainda mais os argumentos. A gente promete não se rir.

 

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|| Três bons altos quadros para o Estado

por josé simões, em 19.11.14

 

 

 

 Para secretário-geral da Justiça ou director-nacional dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras ou director do Serviço de Informação de Segurança, por exemplo.

 

"Funcionários municipais devolveram 4407 euros encontrados no lixo"

 

 

 

 

 

 

 

||| Canalhocracia [Capítulo III]

por josé simões, em 19.11.14

 

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«Confrontada com as declarações de Teixeira da Cruz, a CRESAP desmente a ministra. Fonte oficial assinalou que foi a ministra quem "procedeu à designação por escolha da sua inteira responsabilidade". De acordo com a CRESAP, no concurso para o cargo de presidente do IRN, aberto em outubro de 2013, "não foram encontrados pelo júri três candidatos com mérito", condição exigida para serem apresentados três nomes à tutela. Refira-se que o mesmo já tinha acontecido num primeiro concurso. 

 

De acordo com documentos que a CRESAP facultou ao DN, neste concurso houve apenas quatro candidatos, entre os quais o próprio António Figueiredo, que estava à frente do instituto (antes direção-geral) desde 2004. Um dos quatro membros do júri era Maria Antónia Anes, que subscreveu também a ata a informar da ausência de três candidatos com mérito. 

 

"Isto significa", sublinha a negrito o porta-voz do organismo, "que a CRESAP não indicou o nome do Dr. António Figueiredo à Senhora Ministra da Justiça porque não chegou a apresentar uma proposta de designação, pelas razões apresentadas".»

 

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Canalhocracia, Capítulo I

 

Canalhocracia, Capítulo II

 

 

 

 

 

 

||| Canalhocracia [Capítulo II]

por josé simões, em 17.11.14

 

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"Facilitava alguns processos porque "tinha instruções políticas para tudo fazer para dinamizar os vistos gold" [...].

 

[...] o gabinete do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas - grande impulsionador dos vistos gold -, garantiu: "Daqui não houve certamente nenhuma instrução política".

 

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Canalhocracia, Capítulo I

 

 

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 17.11.14

 

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"[...] tendo em conta a especial responsabilidade que recai sobre um ministro como o da Administração Interna, e a necessidade de manter uma inquestionável autoridade política no exercício dessas funções [...]" que não é a mesma especial responsabilidade que recai sobre um ministro como o da Justiça, por exemplo, ministério onde não há a necessidade de manter uma inquestionável autoridade política no exercício de funções, para já não falar do ministério dos Negócios Estrangeiros, o tal, o da "nossa imagem no estrangeiro". Vai acabar, mais cedo ou mais tarde, ministro. À frente de um ministério com "especial responsabilidade" a necessitar de "inquestionável autoridade política".

 

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||| Canalhocracia

por josé simões, em 16.11.14

 

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Um país que, a troco de um punhado de euros, dá a nacionalidade e um livre-trânsito para o espaço de Schengen a todo o mafioso branqueador de capitais que lhe bata à porta, em casos do foro judicial e não, nunca, em tempo algum, do foro político, como se não fossem de nomeação política e da confiança dos políticos que os nomearam os suspeitos investigados.

 

"A nossa imagem no estrangeiro", eis uma expressão que, subitamente caiu em desuso neste Governo.

 

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||| Chicago, anos 30

por josé simões, em 16.11.14

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Tudo boa gente a dar idoneidade e seriedade, vender não que, para o caso, estragava tudo.

Tudo gente seríssima, com um azar do caralho nas sociedades em que se vê envolvida, diz-me com quem andas não se aplica aqui.

Ex-ministros e ex-outras-coisas-e-cargos-ligados-aos-partidos-dos-ex--e-dos-actuais-ministros que vêem o nome envolvido em sociedades que não lembram ao Diabo nem aos próprios, aquela coisa da memória aliada ao comer queijo, muito.

Ministros amigos de detidos, detidos sócios de ministros, directores-gerais, e outros directores mais ou menos gerais, nomeados por ministros que são ministros por nomeação partidária do partido que nomeia directores-gerais que estão ali à mão do partido.

E o caso que diz respeito à justiça e não há política porque os cargos são de nomeação judicial e não de nomeação política e aé porque todos os envolvidos chegaram até onde chegaram por mérito e competência e não por serem militantes do partido político que os nomeou.

E depois há o populismo. A espreitar, à coca, é preciso ter cuidado. Com o populismo, que é contra os partidos. E tal.

E ainda há a teoria da conspiração, que estas coisas só são estas coisas porque o ministro é sócio do detido e o detido é sócio do ex-ministro que não se lembra de ser sócio do detido e que vê o seu nome envolvido porque é do partido que nomeou o ministro que nomeou o director-geral que é próximo do partido.

 

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||| O que a gente ainda não ouviu ninguém dizer

por josé simões, em 14.11.14

 

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 "Quando formos Governo, quando for primeiro-ministro, vamos acabar, vou acabar de imediato com a lavagem de dinheiro e a falta de transparência , com a compra de livre-trânsito europeu de honorabilidade que é a venda da nacionalidade através dos vistos dourados, com reflexos ridículos na criação de emprego". Promessas exequíveis e que não ficam mal a um político fazer.

 

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||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 13.11.14

 

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"qualquer pessoa que ponha em causa uma instituição deve imediatamente apresentar o seu pedido de demissão ou de suspensão de funções"

 

 

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