"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Este fim-de-semana foi assim. Mas podia perfeitamente ter sido assim:
Marcha do Vitória – Lenita Gentil
(Vinyl 7”)
Não só pelo histórico do acontecimento, como também pela quantidade de vezes que fomos “obrigados” a tocar o tema durante a noite. Principalmente depois das quatro da manhã, quando o pessoal começou a “dar à costa” proveniente do Allgarve, e lotaram por completo a casa.
Porque, por muitas Taças da Liga que “os outros” venham a ganhar; ou dito de outra forma, que o Vitória não ganhe, daqui por muitos anos, quando se fizer a história da prova, o que conta, do que se vai falar, é que a primeira foi ganha pelo Vitória; o genuíno – por mais velho –; o de Setúbal, com uma equipa de jogadores-salário mínimo, alguns até “desprezados” pelos clubes de origem; quase homeless.
Ou como dizia esta manhã no autocarro, um setubalense, daqueles mesmo mesmo de Setúbal:
“Ah pá Tóninhe, sabes o quéqué hoje o almoçe?.. É bêssssse de lagárrete à stebalense!!!”