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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Golpe, segunda parte

por josé simões, em 12.03.24

 

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Os votos dos emigrantes valem zero, vamos começar a ouvir os partidos, schnell, schnell, mesmo em coligação, que essa coisa das coligações terminarem no dia a seguir às eleições é coisa que não dá jeito a Marcelo. Até dia 20, o dia em que são apurados os votos que não valem nada, os dos emigrantes, tem de ficar o assunto despachado, schnell, schnell. Os cofres estão cheios àespera de Montenegro. Afinal somos um país rico. Viva!

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 08.03.24

 

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Depois do regresso ao passado do que de pior a política portuguesa teve nestes 50 anos de democracia, um freak show de carreiristas oportunistas e outros incompetentes e medíocres, montado na campanha eleitoral de Montenegro; depois de ter falhado um encontro acidental com Montenegro na Bolsa de Turismo de Lisboa por causa de uma lata de tinta verde despejada por um imbecil climático, Marcelo faz saber pela habitual fonte da Presidência que tudo fará para evitar o partido do taberneiro no Governo, podem os indecisos ficar descansados e ir à cruzinha sem receio. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Ele há coisas do caralho

por josé simões, em 28.02.24

 

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Corria a campanha eleitoral para as Autárquicas de 2017 e Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente de todos os portugueses, num semáforo encontrou-se por acaso com Teresa Leal Coelho, candidata do seu partido, o PSD, à Câmara Municipal de Lisboa.

 

Estávamos para saber das prometidas antecipadas legislativas por Marcelo, caso o Orçamento do Estado viesse a ser chumbado, e Marcelo, o Presidente de todos os portugueses, recebia na residência oficial o líder da oposição interna ao líder do seu partido, o PSD, para tratar da data das eleições antecipadas, condicionada pela data das eleições para a liderança do PSD.

 

Corria a campanha eleitoral para as Autárquicas de 2023 e Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente de todos os portugueses, encontrou-se por acaso na Feira do Livro com Carlos Moedas, candidato do seu partido, o PSD, à Câmara Municipal de Lisboa.

 

Corre a campanha para as Legislativas de 2024 e Marcelo Rebelo de Sousa só não se encontrou por acaso com Luís Montenegro, líder do seu partido, o PSD, na Bolsa de Turismo de Lisboa, porque um imbecil climático se meteu pelo meio.

 

Como se diz em português corrente, ele há coisas do caralho.

 

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O regresso do circo

por josé simões, em 16.02.24

 

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Marcelo foi ao teatro e Marcelo antes de sair de casa para ir ao teatro mandou uma nota de imprensa para todas as rádios, televisões e jornais a dar conta de que Marcelo ia ao teatro. É mais forte que ele.

 

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Mission Accomplished

por josé simões, em 06.02.24

 

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Desde que o Governo caiu Marcelo reduziu as aparições no telejornal de 20 vezes por dia a comentar 20 notícias diferentes, desde a morte de uma formiga ao Orçamento do Estado, para 2 minutos por semana para comentar uma coisa específica de interesse nacional, ainda assim depois de muito pressionado pelos jornalistas. Mission accomplished.

 

 

 

 

O golpe

por josé simões, em 26.01.24

 

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Um dia antes do Expresso avançar que "O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, poder aceitar um novo governo regional desde que seja liderado por uma pessoa do PSD que não tenha tido funções executivas nos últimos anos", o chefe do partido da taberna disse em entrevista à CNN Portugal que "Se houver maioria parlamentar de direita, tenho a garantia total - não posso revelar de quem - de que haverá governo de direita. Com ou sem Montenegro. E não tem de ser com Passos".

 

Recorrendo ao léxico marcelista, o Presidente aceita nas ilhas adjacentes da Madeira, com o seu partido, aquilo que não aceitou na metrópole com o PS, sendo que o camarada madeirense Albuquerque é arguido, e com um rol de suspeitas em cima, ao passo que Costa ainda não sabe sequer do que é investigado um ror de meses passados.

 

Alguma vez iremos saber o que aconteceu no palácio de Belém no dia 7 de Novembro de 2023 entre as dez e meia da manhã, hora da saída de António Costa, e o meio-dia e vinte, hora da saída de Lucília Gago, 50 minutos depois de ter entrado para falar com Marcelo antes do famoso parágrafo vir a público?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Claro como água choca

por josé simões, em 01.01.24

 

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Entrar pela casa dos portugueses adentro no primeiro dia do ano para dizer 13 vezes "ficou claro", enquanto sistematicamente levanta os olhos da papeleta para alguém presente na sala [jornalistas?], em vez olhar directamente para a câmara que fica olhos nos olhos com o receptor da mensagem, só mostra que não há clareza absoluta nenhuma em coisa nenhuma. Mais valia ter ficado sozinho em casa, e calado, que "o povo é quem mais ordena", na teoria, já todos nós sabemos.

 

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O Presidente de Todos os Bastonários

por josé simões, em 14.12.23

 

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Marcelo veta decretos aprovados por maioria parlamentar saída de eleições onde milhões foram chamados a votar depois de ouvir um cidadão para o caso bastonário de uma ordem profissional. O Presidente de Todos os Portugueses é afinal o Presidente de Todos os Bastonários numa guerra contra o poder legislativo em defesa do privilégio e do corporativismo.

 

 

 

 

His Master's Voice

por josé simões, em 11.12.23

 

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Caso gémeas: "Presidente da República não meteu uma cunha, mas o filho sim"

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 09.12.23

 

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Marcelo pede “consciência crítica” de elites políticas e económicas sobre efeitos da corrupção
O Presidente da República defendeu hoje a necessidade de "elevar a consciência crítica junto das elites políticas e económicas" para inverter "uma nefasta percepção pública" que os efeitos da corrupção têm em "certos sectores de actividade em Portugal"

 

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Lambe-cus School of Politics

por josé simões, em 08.12.23

 

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Bom dia, sei que isto é um incómodo para ti, mas não podemos mesmo perder o apoio político do Presidente da República. Ele tem-nos apoiado no que diz respeito à __________, mas se o humor dele mudar, tudo se perde. Uma frase dele contra __________ ou o Governo e ele empurra o resto do país contra nós. Não estou a exagerar. Ele é o nosso principal aliado político, mas pode transformar-se no nosso pior pesadelo

 

Preencher o espaço [__________] a gosto, e consoante as necessidades do pedinte, TAP, gémeas brasileiras, qualquer área da governação. É a Lambe-cus School of Politics. Resta saber quando e onde este princípio imperou, e não só com este Governo.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A insustentável leveza de Marcelo

por josé simões, em 07.12.23

 

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A partilhar minis e bolas de Berlim na praia em pleno covid do distanciamento social, da máscara na cara e do álcool gel; explicar em directo para as televisões a artimanha que havia urdido para escapar às restrições e ao confinamento e passar o Natal com toda a família; andar aos encontrões no meio de centenas de pessoas na lisboeta feira do livro para depois censurar quem se deslocava à Festa do Avante; encontrar-se por coincidência com Teresa Leal Coelho e Carlos Moedas, candidatos do PSD em plena campanha eleitoral; desvalorizar o número de vítimas de abuso sexual pela igreja; comentar decotes de cidadãs nacionais em país estrangeiro; fazer e dizer tudo para no dia a seguir vir dizer que não tinha feito nem dito tudo o que lhe vimos fazer e ouvimos dizer. Estava escrito nas estrelas, ninguém espera era que fosse com duas gémeas brasileiras.

 

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Are You Talking To Me?

por josé simões, em 04.12.23

 

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Uma agência de viagens ter adivinhado a vontade do Presidente em regressar mais cedo de Moçambique levou a que um secretário de Estado metesse uma cunha na TAP para não se perder "o maior aliado político" do Governo.

Um e-mail do "doutor Nuno", a forma patética como Marcelo refere o filho para passar ao pagode a ideia de um distanciamento que não existe, levou o Presidente a reencaminhar o dito para a Casa Civil, que por sua vez o reencaminhou para alguém, que o reencaminhou para outrem, ao fim e ao cabo um e-mail do "maior aliado político" do Governo. E agora que agora ninguém sabe quem foi quem e onde pára a correspondência e respectivos dossiers, na falta de haver uma agência de viagens com o dom da adivinhação, levou Marcelo a convocar os jornalistas no dia a seguir a uma rábula de Ricardo Araújo Pereira na televisão com um Pai Natal que diz "oh-oh-oh" e outro que diz "bo-bo-bo", alegadamente.

Obviamente Marcelo não tem nada a ver com tudo isto de que se vai lembrando aos poucos e poucos. Are you talking to me?

 

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Explicada aos pequeninos

por josé simões, em 28.11.23

 

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Um cidadão holandês que se inscreve para poder alugar uma casa num bairro social terá, no melhor dos casos, de esperar 12 (doze) anos antes que a sua vez chegue.

 

Aos refugiados é quase de imediato fornecido alojamento, mobilado e equipado, e uma subvenção que a eles e à família permite viver confortavelmente.

 

É "A vitória eleitoral de Wilders explicada aos pequeninos" por José Rentes de Carvalho no seu blogue Tempo Contado. Se agarrarmos em duas gémeas brasileiras, naturalizadas portuguesas em tempo recorde, a receberem tratamento milionário no Serviço Nacional de Saúde com um medicamento de eficácia duvidosa, segundo os especialistas, sem um número de segurança social atribuído, e com cadeiras de rodas eléctricas atribuídas a custarem o que muitas famílias não auferem em salário num ano, temos um dos ingredientes do caldo para a explicação das sondagens que dão a subida vertiginosa do Chega.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Para a história

por josé simões, em 18.11.23

 

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Nunca revelei, por mim ou por heterónimos nos jornais, as conversas com o PR