Os "bandidos" do MPLA
por josé simões, em 15.04.08
Ferreira Fernandes recorda-nos hoje no Diário de Notícias, aquele tempo em que os comunistas comiam criancinhas ao pequeno-almoço.
Apesar de haver por aí adultos-crescidos, como se diz no Alentejo, que continuam a bater o pé; que sim senhor, que o Pai Natal existe. Enfim…
(Foto AFP via The Guardian)
Post-Scriptum: Sendo uma falsificação, tem apesar de tudo valor documental para quando se escrever a história recente de Angola. Vale para perceber como funcionava(m) a(s) pessoa(s) que o forjaram, e, principalmente, para se perceber como eram as relações de forças ao nível dos movimentos de libertação, a sua implantação e aceitação no terreno. Num país com maioria absolutíssima de população negra; num país que durante 500 anos, para o bem e para o mal, nunca conheceu outro sistema político que não uma ditadura colonialista, é interessante sobretudo esta parte do “documento”:
“A FNLA e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de seus capitais e da sua experiência militar.”
Sabendo-se como funcionavam os então colonos brancos idos da Metrópole (e/ ou os seus descendentes); e, salvo raras excepções, como se relacionavam e lidavam com “os pretos”; por outras palavras, o que se dizia à época em Portugal: FNLA & UNITA igual a neo-colonialismo…