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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Maoísmo e escravatura, uma história antiga

por josé simões, em 26.11.13

 

 

 

E não me estou a referir especificamente ao texto ilustrado pela imagem, mas também ao fantabulástico crescimento económico do Império do Meio, de sol a sol trezentos e sessenta e cinco dias por ano sem direitos nem garantias, e à homenagem a Arnaldo Matos que a nova direita neo-liberal, do bê-á-bá da política nas fileiras do “contra o social-fascismo” e o “social-imperialismo”, nunca fez, e que atingiu o seu Princípio de Peter com Durão Barroso, para desgraça da Europa e mordidas na língua dos "da importância de ter um português blah-blah-blah", na presidência da Comissão Europeia, apesar de ter "nascido" para a política já com Mao morto e enterrado.

 

 

 

 

 

 

||| O Grande Salto em Frente

por josé simões, em 08.11.13

 

 

 

«A sua carreira política começou em 1980, quando aderiu ao Partido Social Democrata (PSD)»

 

«A bosta de boi é mais útil que os dogmas; serve para fazer estrume». Mao Tse-Tung lá sabia do que falava…


[Via]

 

 

 

 

 

|| O maoísmo tinha, ainda tem, mel

por josé simões, em 02.07.11

 

 

 

Publicar páginas e páginas de escritos sobre o maoísmo e entrevistas a (ex)maoístas sem nunca abordar, sequer ao de leve, o maior genocída da história da humanidade, Mao Zedong himself, é obra.

 

E o que é que, ou porque é que, um (ex)maoísta, no ponto mais ocidental da Europa, tem a ver, ou tem de carregar, com os milhões de perseguidos e outros tantos milhões de mortos às mãos de Mao e do Partido Comunista Chinês? O mesmo que um (ex)comunista, no mesmo ponto mais ocidental da Europa, tem a ver com os crimes de Estaline, o que não é impeditivo para que o tema esteja sempre em cima da mesa de trabalho, não é?

 

Revisionistas eram, são, os outros.

 

 

 

 

 

 

|| Varrer o lixo para debaixo do tapete

por josé simões, em 17.09.10

 

 

 

Até que um dia, inevitavelmente, se vai ter de levantar o tapete.

Ao contrário do que acontece com Hitler e com Estaline, nunca ninguém refere os crimes de Mao e do maoísmo. Será porque a classe política actualmente no poder andou por lá “à escola”? O maior genocída da história:

 

«Mao's Great Leap Forward 'killed 45 million in four years'»

 

 

 

 

|| Vasectomia e luta de classes

por josé simões, em 16.11.09

 

 

 

«A vasectomia, explicou, foi porque as crianças podem enfraquecer emocionalmente um lutador, distraindo-o da causa da luta de classes e da destruição do capitalismo.»

 

 

 

'Pílula do esquecimento'

por josé simões, em 24.10.08

 

 

No seguimento do post anterior, nem de propósito hoje no Diário de Notícias:

 

«A memória compreende quatro diferentes estágios: a memorização, o fortalecimento, o armazenamento e a recordação de informações e eventos anteriormente memorizados»

 

(Link)

 

(Imagem de Luo Zhongl fanada no New York Times)

 

 

 

Dos tempos em que Freitas do Amaral era fascista (II)

por josé simões, em 24.10.08

 

Quando Freitas do Amaral era o Seitas do Mal no jornal O Diário, uma grande fatia da actual classe política do centralão andava a armar confusão nas fábricas, nas universidades e nos sindicatos, com um pin na lapela onde era possível ver as efígies de Marx, Engels, Lenine, Estaline e Mao (acho que era esta a ordem), com qualquer coisa “m-l” por baixo. Era tão grande o pin que era quase maior que a lapela. Sinceramente não sei se havia algum pin ainda maior que abarcasse também o Henver Hoxa

 

Eram os tempos de se aceitar Estaline, «com alguma crítica», e os tempos em que a China era socialista. Era os tempos em que o pessoal do PC levava nas orelhas – e com razão diga-se – por causa da Hungria e da Checoslováquia. Continuam a levar – e com razão, diga-se outra vez –, mas também se põem a jeito. Aos apóstolos do Timoneiro e aos Faroleiros do Socialismo na Europa, foi feito um conveniente e conivente reset à memória – como no Total Recall com o Arnold Schwarzenegger e a Sharon Stone – e não se fala mais nisso. E aí andam eles pelos intervalos da chuva, apesar de por vezes serem assaltados por visões do passado.

 

Não sei quem vai entregar o Premio. Não sei se o presidente da Comissão vai estar presente. Pena Hu Jia não poder himself recebê-lo. Porque está preso. Pela oportunidade de olhar olhos nos olhos alguns ex, agora convertidos.

 

A gente preocupa-se muito com a (falta de) Democracia na China.

 

(Imagem de Chen Yanning fanada no New York Times)

 

 

 

ffw » play (+8 pitch adj.)

por josé simões, em 07.10.08

 

Eu também gostei muito da entrevista a Maria José Morgado e a Saldanha Sanches na Pública de domingo.

 

Principalmente desta parte: «S. S. – Mas éramos estalinistas. Com alguma crítica, mas aceitávamos o Estaline».

Como é que é aceitar e ser crítico ao mesmo tempo, do personagem em questão? Aceitavam o bigode e o chapéu, mas criticavam os mortos, os perseguidos, os famélicos e os milhões de migrantes forçados. Dois em um.

 

E dest’outra também: «M. J. M. – (…) A China, depois do Deng Xiaoping, também já não é socialismo (…)». Depois?!? Pressupõe que “antes do” fosse. Temos assim Mao, o carniceiro-mor dos comunismos, ao pé do qual o Estaline era um aprendiz, a passar pelos intervalos da chuva, convenientemente branqueado com a ajuda da menina Anabela Mota Ribeiro que conduz a entrevista.

 

Fosse um ex-PCP, e levava com o Estaline, o Lenine e o Yagoda, mais a fome na Ucrânia e o Gulag, e ainda a Hungria e a Checoslováquia e o Afeganistão, até ao fim da entrevista. Nunca mais se livrava da cruz. Nunca percebi estas cumplicidades jornalísticas para com os ex-maoistas. E são mais que as mães. E enxameiam de alto a baixo os dois partidos do Bloco Central. E ocupam funções governativas. E encaixaram-se em todas as grandes empresas deste país. Talvez seja por isso mesmo. Mais vale cair em graça que ser engraçado.

 

Camarada Saldanha; camarada Maria José: cantam bem mas não me alegram. Dito de outra forma: vão dar música a outro, que essa já eu ouço desde pequenino.

 

Entrevista na íntegra aqui, descoberta via.

A ler: Mao - A História Desconhecida, de Jung Chang e Jon Halliday, Bertrand Editora

 

(Foto roubada aqui)

 

Adenda: A parte final da entrevista. «S. S. - Acho que nas pinturas há alguma sensualidade, e num casal tem de haver sensualidade. Mas pinta mal - como toda a gente sabe!». Cá para mim já esteve mais parecida com o Robert Smith

 

 

 

O PCP (m-l)

por josé simões, em 28.03.08

 

Ainda sou do tempo em que o PCP não era chinês nem maoísta. Isso era coisa dos éme érres, dos pê cês éme éles; do Durão Barroso e Pacheco Pereira, José Lamego e Maria José Morgado, do José Manuel Fernandes, e de um grande etc. que continua a pulular fresquinho pela vida política activa, aqui no rectângulo.
 
O maoísmo estava ao serviço da direita e da reacção – segundo o PC. No que à direita diz respeito, reconheço que não falharam muito…
Por isso faz-me grande confusão a novel costela maoísta da Soeiro Pereira Gomes. Quem diria que, ainda assim, Álvaro Cunhal era o melhor de todos eles?!
 
Eu, a falar sozinho: Ah a Albânia!.. O Farol do Socialismo na Europa!
 
(Foto roubada ao Corriere dela Sera)