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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A direita da igualdade de direitos

por josé simões, em 05.12.22

 

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Colégios onde a propina inclui ballet, natação, equitação, educação musical, apoio ao estudo, vulgo explicações, mas deixa de fora os manuais. É a direita da igualdade de direitos.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Imaginem

por josé simões, em 12.09.18

 

 

 

Imaginem que os manuais escolares eram disponibilizados online para consulta pelos alunos mediante password atribuída pelas escolas no acto da matrícula. Imaginem.

 

 

 

 

A gente lê e não acredita

por josé simões, em 21.03.18

 

livro leitura 4ª classe.png

 

 

No país do E-factura, no país do computador Magalhães, no país da entrega do IRS pela internet, no país do Portal Citius, no país do Portal do Cidadão, no país das receitas médicas online e por sms no telemóvel, no país do Registo de Saúde Electrónico, os manuais escolares não estão disponíveis online para consulta dos alunos, mediante uma password atribuída pela escola no acto da matrícula, antes andam para cá e para lá a fazer de pedras da calçada dentro das mochilas e dependentes dos azeites e das intempéries que possam afectar as editoras.

 

Porque é que o Estado, aka o dinheiro dos contribuintes, há-de continuar a ser o abono de família das editoras, tadinhas, entre outros abonos que já é, por direito, por dever, e por rendas de atribuição inexplicável e mais ou menos obscura?

 

[Imagem]

 

 

 

 

|| Liberdade de escolha

por josé simões, em 20.09.13

 

 

 

Assim como as escolhas têm liberdade de escolha para leccionar ou não a disciplina de Inglês, também as famílias têm a liberdade para escolher se os filhos usam ou não os novos manuais escolares, se bem que na grande maioria dos casos esta liberdade esteja directamente relacionada com a "liberdade" económica dos pais, que teimaram em viver acima das suas possibilidades, como é por todos sabido. A seguir as escolas vão ter liberdade de escolha para decidir se querem ou não ensinar Matemática ou Língua Portuguesa ou Educação Física ou outra qualquer disciplina, e as famílias vão ter liberdade para escolher se querem que os filhos andem na escola ou a coser sapatos à mão numa fábrica em S. João da Madeira. Quem disse que o Estado tem de garantir a todos os cidadãos a igualdade de oportunidades? Ah, essa coisa da Constituição. Reveja-se, para que o Estado tenha liberdade de escolha para decidir se garante ou não aos cidadãos a igualdade de oportunidades, e a que cidadãos.

 

[Imagem de autor desconhecido]