As coisas como não as vemos
Bolsonaro acena para uma multidão, só que a câmara roda antes do previsto e...
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Bolsonaro acena para uma multidão, só que a câmara roda antes do previsto e...
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[Imagem]
Nos filmes amaricanos a isto chama-se "manipulação de mercado" e até há uma polícia para isso que resolve as coisas em menos de um fósforo. Mas isso é nos filmes amaricanos que os amaricanos são bons com a ficção, não num canal de televisão líder de audiências nos cus da Europa.
[Gordon Gekko na imagem]
"- (...) Estamos a realizar uma Sondagem para a Universidade Católica e a Sra. foi seleccionada. Quer responder? (...) Em que força política votaria hoje em eleições legislativas?
- Voto no Livre/Tempo de Avançar.
- Desculpe, que partido é esse?
- Está a entrevistar-me telefonicamente e não sabe (...)?
- É o da Ana Drago, não é? Diga-me por favor: há mais alguém aí em casa, disposto a participar na sondagem?
- Há sim. Vou chamá-la. [Não havia, de facto, mas a nossa companheira quis ver até onde iria a coisa... tendo disfarçado a voz].
- Boa noite.
- Boa noite. Quer participar na sondagem da UC? (...) Em quem votaria se as eleições legislativas se realizassem hoje?
- Voto no Livre.
- Mas aí em casa votam todos no mesmo?! Obrigado pela participação e boa noite."
[Aqui]
[Imagem "Three Girl Pyramid, 1957", Lewis Hine]
A primeira página do Jornal de Notícias e o que Vasco Lourenço efectivamente disse.
Está bem que há aquela coisa da “pronúncia do Norte”, e que até fazem gala disso, mas “mentirosos” por “criminosos”?
E onde é que pára a ERC? E onde é que pára o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas?
Mesmo que sejam pouco mais que uma centena, como hoje em Famalicão e na Póvoa do Varzim, sobe para cima do carro. Passa a imagem, para as televisões e perante os jornalistas mansos amorfos, do candidato submerso numa maré de povo. E assim se cria uma maré-cheia. É dos livros.
Desde Nuremberga em 1934 que já foi tudo inventado.
(Imagem)
(Em stereo)
Foi a reportagem no telejornal da RTP1 sobre os confrontos na Voz do Operário.
“(…) foi dentro do edifício que aconteceu (sic) a maior parte dos conflitos” e continua em voz off com a imagem fixa num portão onde é possível ver um cartaz a apelar à greve geral do próximo dia 24 de Novembro. Serviço público é relacionar os confrontos entre uma centena de energúmenos arruaceiros e uma greve que, quer se concorde ou não com os princípios e objectivos, foi legitimamente convocada pelos sindicatos ao abrigo do direito à manifestação?
É reles. O inenarrável Ângelo Correia ministro da Administração Interna na primeira greve geral pós-25 de Abril não teria feito melhor.
(Imagem via Reuters)