|| Sorriso amarelo
É o que me vem à cara ao ler a indignação do mordomo das Lajes «com o "assassínio bárbaro" de dois jornalistas franceses no Mali».
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É o que me vem à cara ao ler a indignação do mordomo das Lajes «com o "assassínio bárbaro" de dois jornalistas franceses no Mali».
Nem vou referir o "haka" da equipa de rugby neo-zelandesa antes dos jogos, mais as tatuagens maori dos intérpretes, vou ficar pelo tempo do Vitória de Setúbal de Malcolm Allison e Roger Spry, com os jogadores a entrar em campo com pinturas guerreiras na cara e nos "papos" dos olhos, os índios de Allison, como ficaram então conhecidos. O Vitória de Setúbal ganhava, goleava, e subiu de divisão a jogar "futebol britânico", uma heresia, em território do futebol rendilhado e do afro-brasileiro, dos 20 dribles dentro de uma cabine telefónica.
As guerras também se fazem disto, do factor psicológico, principalmente em terrenos remotos dominados pelo animismo e pela superstição. O resto, o resto é conversa de ocidental com a barriga cheia, de pantufas no sofá com o comando da televisão na mão, e com a tropa de elite e profissional a zelar pelo seu bem estar e qualidade de vida num qualquer canto do planeta.