Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Da excelência da gestão privada

por josé simões, em 22.02.15

 

sarah illenberger.jpg

 

 

Depois de nacionalizado, o prejuízo e o passivo, pelo bolso do contribuinte: «Ludgero Marques: Europarque tem "capacidade para ir muito mais longe"»


[Imagem]

 

 

 

 

Flexigurança e empresários portugueses

por josé simões, em 17.01.07
Cavaco Silva não para de nos surpreender.
 
Não houve ninguém que, ainda se não tivesse interrogado acerca do porquê do português-imigrante ser unanimemente considerado, no país de destino, como o trabalhador modelo. Pontual, trabalhador, cumpridor.
Se assim é lá fora, porque assim não é cá dentro?
 
A resposta veio da Índia, pela boca do Senhor Silva, não o Carvalho da CGTP, mas o outro, o Presidente da República, pessoa insuspeita nestas matérias:
 
Os portugueses são capazes de fazer muito e bem.”
“Os soldados são bons, os capitães são capazes de não ser tão bons.”
 
Acusando o toque, Ludgero Marques, presidente da Associação de Empresários Portugueses, recorre ao argumento do mau treinador que, para colmatar a sua incapacidade, constantemente exige novos reforços:
 
“Gostava que o Governo fosse muito mais ousado e que percebesse que a grande reestruturação da indústria passa pelas leis laborais.”
 
Já todos percebemos que o grande objectivo dos empresários lusos é, poder despedir a eito, daí o seu interesse no conceito flexigurança. O resto, o que fica para lá da flexibilidade, a segurança, isso fica a cargo do Estado. Assim chegamos a outra característica da classe empresarial portuguesa: Há Estado a mais na vida das empresas, via leis laborais reguladoras; excepto no que toca ao Estado arcar com os custos das políticas sociais se as leis forem alteradas; aí sim, todo o Estado que houver é pouco e bem-vindo.
 
Duas questões para colocar a Ludgero Marques:
 
. 1 – A flexigurança aplicada à classe empresarial
 
. 2 – O sistema de castas indiano aplicado à economia portuguesa.
 
Obrigado.